Terça-feira, 7 de Fevereiro de 2012

São Cipriano e a Umbanda

santo cipriano
Venerado pela igreja, adorado pelos feiticeiros, respeitado pelos magos…
São Cipriano, bispo de Antioquia, passou para a história co­mo um már­tir e ganhou a fama co­mo o mago mais conhe­cido do mundo.
Nascido no século III d.C., segundo a len­da, ele logo entrou para a irmandade dos magos depois de uma estadia entre os persas.
Na sa­grada terra do culto do fogo, ele aprendeu as ar­tes adivinhatórias e in­vocatórias.
Os ances­trais espíritos e gênios eram conhecidos por Ci­priano, que mantinha con­tato fre­qüente com o Mundo Invisível.
Voltando para sua cidade natal, Ci­priano começou exercer sua ren­tável pro­fissão.
Logo adquiriu fama e era pro­cu­ra­do por nobres, comerciantes e guer­rei­ros.Certo dia um cavalheiro apaixo­nado pe­diu um feitiço amoroso, um “filtrum”, co­mo chamamos em magia natural.
O al­vo era a bela e jovem Justina, nobre vir­­gem cobiçada por muitos ricos senho­res.
Justina havia sido recentemente con­ver­tida a uma nova e estranha religião…
Seus seguidores adoravam um judeu cru­cificado da Palestina que tinha feito muitas curas e profecias.
Aos olhos dos antio­que­nos isso era até engraçado.
Por que adorar um homem, se existiam tantos deu­ses e gênios?
Cipriano preparou um filtrum e nada acon­­teceu.
O cavalheiro apaixonado re­cla­­mou e exigiu o dinheiro de volta.
Nosso mago, muito contrariado e não acostu­ma­­do a falhar, refez a poção e adicionou um conjuro especial.
Nada!
Agora a coisa era para valer!
O Mestre Cipriano convocou o Rei dos Gênios em pes­­soa.
Dentro do círculo mágico ele or­de­­nou e o terrível Jinn se fez presente.
O gênio explicou que Justina era serva de uma entidade de maior magnitude e nada poderia fazer…
Dito e feito.
Movido pela curiosidade Cipriano vai até Justina.
Estabelece uma rica conversa com ela e percebe na garota uma luz espe­cial.
Dias depois, o poderoso Cipriano se con­vertia ao Cristianismo primi­tivo,
que nesta época era uma re­ligião cheia de magia, sa­be­doria e simplicidade.
Afinal, o Cristianismo nas­cente era o her­deiro da religião dos velhos ma­gos da Pérsia.
Não esta­vam os três grandes ma­gos persas diante do me­nino Jesus na noite de Na­tal?
Cipriano e Justina mor­rem juntos durante a perseguição aos cristãos.
Séculos depois, curan­dei­ros e benzedores eu­ro­pe­us vão pedir a Cipria­no, que virou santo, fa­vo­res e saberes.
O culto de São Cipriano chegou ao Brasil com os degredados portugueses perseguidos pela Inquisição.
Na memória eles traziam as fórmulas, orações e magias ciprianas.
Bem mais tarde os primeiros “livros de São Cipriano” chegaram aqui.
Com a chegada dos negros escravos, os Mulojis (xamãs) bantus tomaram conhe­cimento da tradição do mago de Antioquia.
Boa coisa!
Na Kimbanda Cipriano era con­siderado um Makungu (ancestral divi­ni­zado) e digno de culto.
Em Angola os Mu­lojis já cultuavam Santo Antonio, que se encarnou numa profetisa bantu cha­ma­­da Kimpa Vita.
Por isso, dentro do cul­­to de Cipriano os xamãs botaram muitas mirongas e mandingas.
O tempo passou e a Kimbanda virou Quimbanda.
Elementos da feitiçaria ocultis­ta e mesmo da magia negra penetraram nos ensinamentos dos sábios Tios e Tias africanos.
São Cipriano entrou nos mistérios da noite.
O respeito virou medo e assombro.
O santo ganhou Ponto Cantado, Riscado e Dançado.
Pulou do altar para o chão de terra, virou chefe de Linha e Falange, vestiu toga negra e até adquiriu um gato preto!
Na Lua Cheia de agosto ele tem festa à meia-noite, junto com a Comadre Salomé e os Compadres Bode Preto e Ferrabrás.
Até uma Fraternidade Mágica ele ganhou, quando Dom Fausto, um cu­randeiro,
encontrou um frade agonizando perto de um local desértico.
Examinando o doente, ele notou que o religioso fora mordido por uma vene­nosa serpente e estava à beira da morte.
Dom Fausto o carregou até sua casa e o curou com a ajuda de preciosas ervas.
Como agradecimento, o frade presenteou o curandeiro com uma velha cruz de ma­deira.
Noites depois, na pobre casinha de Dom Fausto, ocorreu um fato sobre­na­tural.
Uma estranha e misteriosa luz ema­nou da cruz, preenchendo todo o am­biente.
O curandeiro acordou e viu, ao la­­do da cruz iluminada, a figura de um velhinho barbado com mitra na cabeça.
O personagem que segurava um cajado, sorriu para ele e disse:
-“ Venho até você e peço…
Crie uma fraternidade de bons homens e mulheres, façam a caridade e curem em nome de Deus.”
O curandeiro, admirado, perguntou:
- “Quem é você?”
O espírito respondeu:
- “Sou Cipriano!”
Dias depois, Dom Fausto reuniu seus tios, alguns primos e contou o ocorrido.
Nasceu assim uma Fraternidade de cura sob a proteção de São Cipriano.
Isto acon­teceu no século XVIII, em Dezembro de 1771.
Durante algum tempo o piedoso gru­po só admitiu parentes.
Porém, se­gundo orientações espirituais, foram sendo convidadas pessoas de boa índole de ou­tras famílias e procedências.
Por tradição uma cidade mágica era escolhida para sediar a Fraternidade.
O critério da escolha sempre foi motivado por estranhas leis estudadas na Radiestesia.
Paraty (RJ) foi a cidade escolhida, pois, além das condições telúricas excelentes,
ela é toda construída com sólido simbo­lismo maçônico.
Coincidentemente, a re­gião também tinha forte presença kimban­deira e quimbandeira,
que com o tempo chegou até a receber os místicos cultos da Cabula e da Linha das Almas.
Hoje a cida­de não fica por menos, já que conhecemos algumas irmandades de iniciados caba­listas,
templários e yogues que se estabe­leceram por lá.
Na Quimbanda os espíritos de alguns pretos velhos de origem bantu se filiam na Linha de São Cipriano.
Estas são almas de antigos mandingueiros, feiticeiros (aqui com o sentido de xamã) e kalungueiros.
Todos mestres nas artes da cura e da magia.
Muitos até adotam o nome do Pa­­trono:
Pai Cipriano das Almas, Pai Ci­priano Quimbandeiro, Pai Cipriano de Angola…
Estas entidades recebem ofe­rendas na kalunga pequena, perto do Cruzeiro.
Também são ofertadas nas por­tas das igrejas e capelas.
Oferendas: Velas brancas ou brancas e pretas, marafo, café preto e tabaco.
Uma Linha pouco conhecida, mas também ligada a São Cipriano, se chama Linha dos Protetores.
Neste grupo tra­ba­lham espíritos de velhos magos europeus, ciganos curandeiros e misteriosas entida­des do fundo do mar.
São Cipriano está vivo e é do bem.
As receitas exóticas dos Livros de São Ci­priano
(Capa de Aço, Capa Preta, Capa Vermelha, etc…)
jamais foram praticadas ou escritas por ele.
Elas são uma triste con­­tribuição da magia negra européia.
Os segredos de São Cipriano passa­ram para os Mulojis da Kimbanda e
foram repartidos com alguns adeptos da Quim­banda.
Contudo, ainda existe o mistério.
Quais seriam estes segredos?
Como diz um velho Ponto Cantado de São Cipriano:
“Santo Antonio é mandingueiro,
Santo Onofre é mirongueiro.
Ai, ai, ai, meu São Cipriano…
Negro que sabe fazer bom feitiço,
Faz em silêncio, fala pouco e é quimbandeiro!”


Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum
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São Cipriano e a Umbanda

santo cipriano
Venerado pela igreja, adorado pelos feiticeiros, respeitado pelos magos…
São Cipriano, bispo de Antioquia, passou para a história co­mo um már­tir e ganhou a fama co­mo o mago mais conhe­cido do mundo.
Nascido no século III d.C., segundo a len­da, ele logo entrou para a irmandade dos magos depois de uma estadia entre os persas.
Na sa­grada terra do culto do fogo, ele aprendeu as ar­tes adivinhatórias e in­vocatórias.
Os ances­trais espíritos e gênios eram conhecidos por Ci­priano, que mantinha con­tato fre­qüente com o Mundo Invisível.
Voltando para sua cidade natal, Ci­priano começou exercer sua ren­tável pro­fissão.
Logo adquiriu fama e era pro­cu­ra­do por nobres, comerciantes e guer­rei­ros.Certo dia um cavalheiro apaixo­nado pe­diu um feitiço amoroso, um “filtrum”, co­mo chamamos em magia natural.
O al­vo era a bela e jovem Justina, nobre vir­­gem cobiçada por muitos ricos senho­res.
Justina havia sido recentemente con­ver­tida a uma nova e estranha religião…
Seus seguidores adoravam um judeu cru­cificado da Palestina que tinha feito muitas curas e profecias.
Aos olhos dos antio­que­nos isso era até engraçado.
Por que adorar um homem, se existiam tantos deu­ses e gênios?
Cipriano preparou um filtrum e nada acon­­teceu.
O cavalheiro apaixonado re­cla­­mou e exigiu o dinheiro de volta.
Nosso mago, muito contrariado e não acostu­ma­­do a falhar, refez a poção e adicionou um conjuro especial.
Nada!
Agora a coisa era para valer!
O Mestre Cipriano convocou o Rei dos Gênios em pes­­soa.
Dentro do círculo mágico ele or­de­­nou e o terrível Jinn se fez presente.
O gênio explicou que Justina era serva de uma entidade de maior magnitude e nada poderia fazer…
Dito e feito.
Movido pela curiosidade Cipriano vai até Justina.
Estabelece uma rica conversa com ela e percebe na garota uma luz espe­cial.
Dias depois, o poderoso Cipriano se con­vertia ao Cristianismo primi­tivo,
que nesta época era uma re­ligião cheia de magia, sa­be­doria e simplicidade.
Afinal, o Cristianismo nas­cente era o her­deiro da religião dos velhos ma­gos da Pérsia.
Não esta­vam os três grandes ma­gos persas diante do me­nino Jesus na noite de Na­tal?
Cipriano e Justina mor­rem juntos durante a perseguição aos cristãos.
Séculos depois, curan­dei­ros e benzedores eu­ro­pe­us vão pedir a Cipria­no, que virou santo, fa­vo­res e saberes.
O culto de São Cipriano chegou ao Brasil com os degredados portugueses perseguidos pela Inquisição.
Na memória eles traziam as fórmulas, orações e magias ciprianas.
Bem mais tarde os primeiros “livros de São Cipriano” chegaram aqui.
Com a chegada dos negros escravos, os Mulojis (xamãs) bantus tomaram conhe­cimento da tradição do mago de Antioquia.
Boa coisa!
Na Kimbanda Cipriano era con­siderado um Makungu (ancestral divi­ni­zado) e digno de culto.
Em Angola os Mu­lojis já cultuavam Santo Antonio, que se encarnou numa profetisa bantu cha­ma­­da Kimpa Vita.
Por isso, dentro do cul­­to de Cipriano os xamãs botaram muitas mirongas e mandingas.
O tempo passou e a Kimbanda virou Quimbanda.
Elementos da feitiçaria ocultis­ta e mesmo da magia negra penetraram nos ensinamentos dos sábios Tios e Tias africanos.
São Cipriano entrou nos mistérios da noite.
O respeito virou medo e assombro.
O santo ganhou Ponto Cantado, Riscado e Dançado.
Pulou do altar para o chão de terra, virou chefe de Linha e Falange, vestiu toga negra e até adquiriu um gato preto!
Na Lua Cheia de agosto ele tem festa à meia-noite, junto com a Comadre Salomé e os Compadres Bode Preto e Ferrabrás.
Até uma Fraternidade Mágica ele ganhou, quando Dom Fausto, um cu­randeiro,
encontrou um frade agonizando perto de um local desértico.
Examinando o doente, ele notou que o religioso fora mordido por uma vene­nosa serpente e estava à beira da morte.
Dom Fausto o carregou até sua casa e o curou com a ajuda de preciosas ervas.
Como agradecimento, o frade presenteou o curandeiro com uma velha cruz de ma­deira.
Noites depois, na pobre casinha de Dom Fausto, ocorreu um fato sobre­na­tural.
Uma estranha e misteriosa luz ema­nou da cruz, preenchendo todo o am­biente.
O curandeiro acordou e viu, ao la­­do da cruz iluminada, a figura de um velhinho barbado com mitra na cabeça.
O personagem que segurava um cajado, sorriu para ele e disse:
-“ Venho até você e peço…
Crie uma fraternidade de bons homens e mulheres, façam a caridade e curem em nome de Deus.”
O curandeiro, admirado, perguntou:
- “Quem é você?”
O espírito respondeu:
- “Sou Cipriano!”
Dias depois, Dom Fausto reuniu seus tios, alguns primos e contou o ocorrido.
Nasceu assim uma Fraternidade de cura sob a proteção de São Cipriano.
Isto acon­teceu no século XVIII, em Dezembro de 1771.
Durante algum tempo o piedoso gru­po só admitiu parentes.
Porém, se­gundo orientações espirituais, foram sendo convidadas pessoas de boa índole de ou­tras famílias e procedências.
Por tradição uma cidade mágica era escolhida para sediar a Fraternidade.
O critério da escolha sempre foi motivado por estranhas leis estudadas na Radiestesia.
Paraty (RJ) foi a cidade escolhida, pois, além das condições telúricas excelentes,
ela é toda construída com sólido simbo­lismo maçônico.
Coincidentemente, a re­gião também tinha forte presença kimban­deira e quimbandeira,
que com o tempo chegou até a receber os místicos cultos da Cabula e da Linha das Almas.
Hoje a cida­de não fica por menos, já que conhecemos algumas irmandades de iniciados caba­listas,
templários e yogues que se estabe­leceram por lá.
Na Quimbanda os espíritos de alguns pretos velhos de origem bantu se filiam na Linha de São Cipriano.
Estas são almas de antigos mandingueiros, feiticeiros (aqui com o sentido de xamã) e kalungueiros.
Todos mestres nas artes da cura e da magia.
Muitos até adotam o nome do Pa­­trono:
Pai Cipriano das Almas, Pai Ci­priano Quimbandeiro, Pai Cipriano de Angola…
Estas entidades recebem ofe­rendas na kalunga pequena, perto do Cruzeiro.
Também são ofertadas nas por­tas das igrejas e capelas.
Oferendas: Velas brancas ou brancas e pretas, marafo, café preto e tabaco.
Uma Linha pouco conhecida, mas também ligada a São Cipriano, se chama Linha dos Protetores.
Neste grupo tra­ba­lham espíritos de velhos magos europeus, ciganos curandeiros e misteriosas entida­des do fundo do mar.
São Cipriano está vivo e é do bem.
As receitas exóticas dos Livros de São Ci­priano
(Capa de Aço, Capa Preta, Capa Vermelha, etc…)
jamais foram praticadas ou escritas por ele.
Elas são uma triste con­­tribuição da magia negra européia.
Os segredos de São Cipriano passa­ram para os Mulojis da Kimbanda e
foram repartidos com alguns adeptos da Quim­banda.
Contudo, ainda existe o mistério.
Quais seriam estes segredos?
Como diz um velho Ponto Cantado de São Cipriano:
“Santo Antonio é mandingueiro,
Santo Onofre é mirongueiro.
Ai, ai, ai, meu São Cipriano…
Negro que sabe fazer bom feitiço,
Faz em silêncio, fala pouco e é quimbandeiro!”


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Venerado pela igreja, adorado pelos feiticeiros, respeitado pelos magos…
São Cipriano, bispo de Antioquia, passou para a história co­mo um már­tir e ganhou a fama co­mo o mago mais conhe­cido do mundo.
Nascido no século III d.C., segundo a len­da, ele logo entrou para a irmandade dos magos depois de uma estadia entre os persas.
Na sa­grada terra do culto do fogo, ele aprendeu as ar­tes adivinhatórias e in­vocatórias.
Os ances­trais espíritos e gênios eram conhecidos por Ci­priano, que mantinha con­tato fre­qüente com o Mundo Invisível.
Voltando para sua cidade natal, Ci­priano começou exercer sua ren­tável pro­fissão.
Logo adquiriu fama e era pro­cu­ra­do por nobres, comerciantes e guer­rei­ros.Certo dia um cavalheiro apaixo­nado pe­diu um feitiço amoroso, um “filtrum”, co­mo chamamos em magia natural.
O al­vo era a bela e jovem Justina, nobre vir­­gem cobiçada por muitos ricos senho­res.
Justina havia sido recentemente con­ver­tida a uma nova e estranha religião…
Seus seguidores adoravam um judeu cru­cificado da Palestina que tinha feito muitas curas e profecias.
Aos olhos dos antio­que­nos isso era até engraçado.
Por que adorar um homem, se existiam tantos deu­ses e gênios?
Cipriano preparou um filtrum e nada acon­­teceu.
O cavalheiro apaixonado re­cla­­mou e exigiu o dinheiro de volta.
Nosso mago, muito contrariado e não acostu­ma­­do a falhar, refez a poção e adicionou um conjuro especial.
Nada!
Agora a coisa era para valer!
O Mestre Cipriano convocou o Rei dos Gênios em pes­­soa.
Dentro do círculo mágico ele or­de­­nou e o terrível Jinn se fez presente.
O gênio explicou que Justina era serva de uma entidade de maior magnitude e nada poderia fazer…
Dito e feito.
Movido pela curiosidade Cipriano vai até Justina.
Estabelece uma rica conversa com ela e percebe na garota uma luz espe­cial.
Dias depois, o poderoso Cipriano se con­vertia ao Cristianismo primi­tivo,
que nesta época era uma re­ligião cheia de magia, sa­be­doria e simplicidade.
Afinal, o Cristianismo nas­cente era o her­deiro da religião dos velhos ma­gos da Pérsia.
Não esta­vam os três grandes ma­gos persas diante do me­nino Jesus na noite de Na­tal?
Cipriano e Justina mor­rem juntos durante a perseguição aos cristãos.
Séculos depois, curan­dei­ros e benzedores eu­ro­pe­us vão pedir a Cipria­no, que virou santo, fa­vo­res e saberes.
O culto de São Cipriano chegou ao Brasil com os degredados portugueses perseguidos pela Inquisição.
Na memória eles traziam as fórmulas, orações e magias ciprianas.
Bem mais tarde os primeiros “livros de São Cipriano” chegaram aqui.
Com a chegada dos negros escravos, os Mulojis (xamãs) bantus tomaram conhe­cimento da tradição do mago de Antioquia.
Boa coisa!
Na Kimbanda Cipriano era con­siderado um Makungu (ancestral divi­ni­zado) e digno de culto.
Em Angola os Mu­lojis já cultuavam Santo Antonio, que se encarnou numa profetisa bantu cha­ma­­da Kimpa Vita.
Por isso, dentro do cul­­to de Cipriano os xamãs botaram muitas mirongas e mandingas.
O tempo passou e a Kimbanda virou Quimbanda.
Elementos da feitiçaria ocultis­ta e mesmo da magia negra penetraram nos ensinamentos dos sábios Tios e Tias africanos.
São Cipriano entrou nos mistérios da noite.
O respeito virou medo e assombro.
O santo ganhou Ponto Cantado, Riscado e Dançado.
Pulou do altar para o chão de terra, virou chefe de Linha e Falange, vestiu toga negra e até adquiriu um gato preto!
Na Lua Cheia de agosto ele tem festa à meia-noite, junto com a Comadre Salomé e os Compadres Bode Preto e Ferrabrás.
Até uma Fraternidade Mágica ele ganhou, quando Dom Fausto, um cu­randeiro,
encontrou um frade agonizando perto de um local desértico.
Examinando o doente, ele notou que o religioso fora mordido por uma vene­nosa serpente e estava à beira da morte.
Dom Fausto o carregou até sua casa e o curou com a ajuda de preciosas ervas.
Como agradecimento, o frade presenteou o curandeiro com uma velha cruz de ma­deira.
Noites depois, na pobre casinha de Dom Fausto, ocorreu um fato sobre­na­tural.
Uma estranha e misteriosa luz ema­nou da cruz, preenchendo todo o am­biente.
O curandeiro acordou e viu, ao la­­do da cruz iluminada, a figura de um velhinho barbado com mitra na cabeça.
O personagem que segurava um cajado, sorriu para ele e disse:
-“ Venho até você e peço…
Crie uma fraternidade de bons homens e mulheres, façam a caridade e curem em nome de Deus.”
O curandeiro, admirado, perguntou:
- “Quem é você?”
O espírito respondeu:
- “Sou Cipriano!”
Dias depois, Dom Fausto reuniu seus tios, alguns primos e contou o ocorrido.
Nasceu assim uma Fraternidade de cura sob a proteção de São Cipriano.
Isto acon­teceu no século XVIII, em Dezembro de 1771.
Durante algum tempo o piedoso gru­po só admitiu parentes.
Porém, se­gundo orientações espirituais, foram sendo convidadas pessoas de boa índole de ou­tras famílias e procedências.
Por tradição uma cidade mágica era escolhida para sediar a Fraternidade.
O critério da escolha sempre foi motivado por estranhas leis estudadas na Radiestesia.
Paraty (RJ) foi a cidade escolhida, pois, além das condições telúricas excelentes,
ela é toda construída com sólido simbo­lismo maçônico.
Coincidentemente, a re­gião também tinha forte presença kimban­deira e quimbandeira,
que com o tempo chegou até a receber os místicos cultos da Cabula e da Linha das Almas.
Hoje a cida­de não fica por menos, já que conhecemos algumas irmandades de iniciados caba­listas,
templários e yogues que se estabe­leceram por lá.
Na Quimbanda os espíritos de alguns pretos velhos de origem bantu se filiam na Linha de São Cipriano.
Estas são almas de antigos mandingueiros, feiticeiros (aqui com o sentido de xamã) e kalungueiros.
Todos mestres nas artes da cura e da magia.
Muitos até adotam o nome do Pa­­trono:
Pai Cipriano das Almas, Pai Ci­priano Quimbandeiro, Pai Cipriano de Angola…
Estas entidades recebem ofe­rendas na kalunga pequena, perto do Cruzeiro.
Também são ofertadas nas por­tas das igrejas e capelas.
Oferendas: Velas brancas ou brancas e pretas, marafo, café preto e tabaco.
Uma Linha pouco conhecida, mas também ligada a São Cipriano, se chama Linha dos Protetores.
Neste grupo tra­ba­lham espíritos de velhos magos europeus, ciganos curandeiros e misteriosas entida­des do fundo do mar.
São Cipriano está vivo e é do bem.
As receitas exóticas dos Livros de São Ci­priano
(Capa de Aço, Capa Preta, Capa Vermelha, etc…)
jamais foram praticadas ou escritas por ele.
Elas são uma triste con­­tribuição da magia negra européia.
Os segredos de São Cipriano passa­ram para os Mulojis da Kimbanda e
foram repartidos com alguns adeptos da Quim­banda.
Contudo, ainda existe o mistério.
Quais seriam estes segredos?
Como diz um velho Ponto Cantado de São Cipriano:
“Santo Antonio é mandingueiro,
Santo Onofre é mirongueiro.
Ai, ai, ai, meu São Cipriano…
Negro que sabe fazer bom feitiço,
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Domingo, 11 de Setembro de 2011

Desdobramento Espiritual



Durante o sono o Espírito desprende-se do corpo; devido aos laços fluídicos estarem mais tênues. A noite é um longo período em que está livre para agir noutro plano de existência. Porém, variam os graus de desprendimento e lucidez. Nem todos se afastam do seu corpo, mas permanecem no ambiente doméstico; temem fazê-lo, sentir-se-iam constrangidos num meio estranho (aparentemente).
Outros movimentam-se no plano espiritual, mas suas atividades e compressões dependem do nível de elevação. O princípio que rege a permanência fora do corpo é o da afinidade moral, expressa, conforme a explanação anterior, por meio da afinidade vibratória ou sintonia.
O espírito será atraído para regiões e companhias que estejam harmonizadas e sintonizadas com ele através das ações, pensamentos, instruções, desejos e intenções, ou seja, impulsos predominantes. Podendo assim, subir mais ou se degradar mais.
O lúbrico terá entrevistas eróticas de todos os tipos, o avarento tratará de negócios grandiosos (materiais) e rendosos usando a astúcia. A esposa queixosa encontrará conselhos contra o seu marido, e assim por diante. Amigos se encontram para conversas edificantes, inimigos entram em luta, aprendizes farão cursos, cooperadores trabalharão nos campos prediletos, e, assim, caminhamos.
Para esta maravilhosa doutrina, conforme tais considerações, o sonho é a recordação de uma parte da atividade que o espírito desempenhou durante a libertação permitida pelo sono. Segundo Carlos Toledo Rizzini, interpretação freudiana encara o sonho como apontando para o passado, revelando um aspecto da personalidade.
Para o Espiritismo, o sonho também satisfaz impulsos e é uma expressão do estilo de vida, com uma grande diferença: a de não se processar só no plano mental, mas ser uma experiência genuína do espírito que se passa num mundo real e com situações concretas. Como vimos, o espírito, livre temporariamente dos laços orgânicos, empreende atividades noturnas que poderão se caracterizar apenas por satisfação de baixos impulsos, como também, trabalhar e aprender muito. Nesta experiência fora do corpo, na oportunidade do desprendimento através do sono, o ser, poderá ver com clareza a finalidade de sua existência atual, lembrar-se do passado, entrevê o futuro, todavia a amplitude ou não dessas possibilidades é relativa ao grau de evolução do espírito.
Verifiquemos três questões do Livro dos Espíritos, no capítulo VIII, perguntas: 400, 401 e 403.
P-400 “O Espírito encarnado permanece de bom prazer no seu corpo material? - É como se perguntasse a um presidiário, se gostaria de sair do presídio. O espírito aspira sempre à sua libertação e tanto mais deseja ver-se livre do seu invólucro, quanto mais grosseiro é este.
P-401 “Durante o sono a alma repousa como o corpo? - Não, o espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços entre corpo e espírito e, ele se lança pelo espaço e entra em relação com os outros espíritos sintonizados por ele.
P-403 “Como podemos julgar a liberdade do espírito, durante o sono? - Pelos sonhos.
O sono liberta parcialmente a alma do corpo, quando adormecido o espírito se acha no estado em que fica logo a morte do seu corpo.
O sonho é a lembrança do que o espírito viu durante o sono. Podemos notar, que nem sempre sonhamos. Mas, o que isso quer dizer? Que nem sempre nos lembramos do que vimos, ou de tudo o que havemos visto, enquanto dormimos. É que não temos ainda a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades. Muitas vezes somente nos fica a lembrança da perturbação que o nosso Espírito experimentou.
Graças ao sono os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos. As manifestações, que se traduzem muitas vezes por visões e até mesmo, “assombrações” mais comuns se dão durante o sono, por meio dos sonhos. Elas podem ser: uma visão atual das coisas, futuras, presentes ou ausentes; uma visão do passado e, em alguns casos excepcionais, um pressentimento do futuro. Também muitas vezes são quadros alegóricos que os Espíritos nos põem sob as vistas, para dar-nos úteis avisos e salutares conselhos, se se trata de Espíritos bons, e para induzir-nos ao erro, à maledicência, às paixões, se são Espíritos imperfeitos.
O sonho é uma expressão da vida real da personalidade. O espírito procura atender a desejos e intenções inconscientes e conscientes durante esse tempo de liberdade temporária. Conforme o grau, tipo de sintonia e harmonia gerada pela afinidade moral com outros Espíritos, direciona-se automaticamente para a parte do mundo espiritual que melhor satisfaça essa sintonia e suas metas e objetivos, ainda que não lícitos; e aí conta com amigos, sócios, inimigos, desafetos, parentes, “mestres” etc.
Contamos ainda com mais dois tipos de sonhos. O primeiro é o premonitório, quando se toma algumas informações ou conselhos sobre algum acontecimento futuro. O segundo é o pesadelo, ou seja, o sonho ansioso, em que entra o terror. É também uma experiência real, porém, penosa; o sonhador vê-se pressionado por inimigos ou por animais monstruosos, tem de atravessar zonas tenebrosas, sofrer castigos, que de fato são vivências provocadas por agentes do mal ou por desafetos desta ou de outras vidas.

Preparação para o Sono

Verificando o lado físico da questão, vamos ver a importância do sono, pelo fato de passarmos 1/3 de nosso dia dormindo, nesta atividade o corpo físico repousa e liberta toxinas. Para o lado espiritual, o espírito liga-se com os seus amigos e intercambia informações, e experiências.
Façamos um preparo para o nosso repouso diário:
Orgânico – refeições leves, higiene, respiração moderada, trabalho moderado, condução de nosso corpo quanto a postura sem extravagâncias.
Mental Espiritual - leituras edificantes, conversas salutares, meditação, oração, serenidade, perdão, bons pensamentos.
Todavia não nos esqueçamos que toda prece se fortifica com atos voltados ao bem, pois então, atividades altruístas possibilitam uma melhor afinidade com os bons espíritos.

Perispírito e Desdobramento

Embora, durante a vida, o Espírito seja fixado ao corpo pelo perispírito, não é tão escravo, que não possa alongar sua corrente e se transportar ao longe, seja sobre a terra, seja sobre qualquer outro ponto do espaço. (Allan Kardec , A Gênese, Cap. XIV, It 23).
Gabriel Delanne, em “O Espiritismo perante a Ciência”, conclui: A melhor prova de existência do perispírito é mostrar que o homem pode desdobrar-se em certas circunstâncias.

Desdobramento

É o nome que se dá o fenômeno de exteriorização do corpo espiritual ou perispírito.
O perispírito ainda ligado ao corpo, distancia-se do mesmo, fazendo agora parte do mundo espiritual, ainda que esteja ligado ao corpo por fios fluídicos. Fenômenos estes, naturais que repousam sobre as propriedades do perispírito, sua capacidade de exteriorizar-se, irradiar-se, sobre suas propriedades depois da morte que se aplicam ao perispírito dos vivos (encarnados).
Os laços que unem o perispírito ao corpo temporal, afrouxam-se por assim dizer, facultando ao espírito manter-se em relativa distancia, porém, não desligado de seu corpo. E esta ligação, permite ao espírito tomar conhecimento do que se passa com o seu corpo e retornar instantaneamente se algo acontecer. O corpo por sua vez, fica com suas funções reduzidas, pois dele foram distanciados os fluidos perispirituais, permanecendo somente o necessário para sua manutenção. Este estado em que fica o corpo no momento do desdobramento, também depende do grau de desdobramento que aconteça.
Os desdobramentos podem ser:
a) conscientes : Este, caracteriza-se pela lembrança exata do ocorrido, quando ao retornar ao corpo o ser recorda-se dos fatos e atividades por ele desempenhadas no ato do desdobramento. O sujeito é capaz de ver o seu “Duplo”, bem próximo, ou seja, de ver a ele mesmo no momento exato em que se inicia o desdobramento. Facilmente nestes casos, sente-se levantando geralmente a cabeça primeiramente e o restante do corpo, depois. Alguns flutuam e vêem o corpo carnal abaixo deitado, outros vêem-se ao lado dos corpos, todavia esta recordação é bastante profunda e a consciência e altamente límpida neste instante. Existe uma ligação ainda profunda dos fluidos perispirituais entre o corpo e o perispírito, facilitando assim, as recordações pós-desdobramento.
b) inconscientes: Ao retornar o ser de nada recorda-se. Temos que nos lembrar que na maioria das vezes a atividade que desempenha o ser no momento desdobrado, fica como experiências para o próprio ser como espírito, sendo lembrado em alguns momentos para o despertar de algumas dificuldades e vêem como intuições, idéias.
Os fluidos perispirituais são neste caso bem mais tênues e a dificuldade de recordação imediata fica um pouco mais árdua, todavia as informações e as experiências ficam armazenadas na memória perispiritual, vindo a tona futuramente.
Em realidade a palavra inconsciente, é colocada por deficiência de linguagem, pois, inconsciência não existe, tendo em vista o despertar do espírito, levando consigo todas as experiências efetivadas pelo mesmo, então colocamos a palavra inconsciente aqui, é somente para atestarmos a temporária inconsciência do ser enquanto encarnado.
c) voluntários: Se a própria pessoa promove este distanciamento. Analisemos algo bastante singular, nem todos os desdobramentos voluntários há consciência, pois como dissemos acima poderão haver algumas lembranças do ocorrido, existem ainda muitas dificuldades, no momento em que o espírito através de seu perispírito aproxima-se novamente de seu corpo, pela densidade ainda dos órgãos cerebrais é possível haver bloqueio dessas experiências. É necessário salientar que o ser encarnado na terra, ainda se encontra distante de controlar todos os seus potenciais, e por isso também há este esquecimento. Haja vista, algumas pessoas até provocarem o desdobramento e no momento de consciência terem medo e retornarem ao corpo apressadamente, dificultando ainda mais a recordação.
Os desdobramentos podem também ocorrer nos momentos de reflexões, onde nos encontramos analisando profundamente nossos atos e cuja atividade nos propicia encontrar com seres que nos querem orientar para o bem, parte de nosso perispírito expande-se e vai captar as experiências e orientações devidas.
d) provocados: Através de processos hipnóticos e magnéticos, agentes desencarnados ou até mesmo encarnados podem propiciar o desdobramento do ser encarnado. Os bons Espíritos podem provocar o desdobramento ou auxiliá-los sempre com finalidades superiores. Mas espíritos obsessores também podem provocá-los para produzir efeitos malefícios. Afinizando-se com as deficiências morais dos desencarnados, propiciamos assim, uma maior facilidade para que os espíritos mal-feitores possam provocar o desligamento do corpo físico atraindo o ser encarnado para suas experiências fora do corpo. A lei que exerce esta dependência é a de afinidade.
e) emancipação Letárgica: Decorre da emancipação parcial do espírito, podendo ser causada por fatores físicos ou espirituais. Neste caso o corpo perde temporariamente a sensibilidade e o movimento, a pessoa nada sente, pois os fluidos perispiríticos estão muito tênues em relação a ligação com o corpo. O ser não vê o mundo exterior com os olhos físicos, torna-se por alguns instantes incapaz da vida consciente. Apesar da vitalidade do corpo continuar executando-se.
Há flacidez geral dos membros. Se suspendermos um braço, ele ao ser solto cairá.
e) emancipação Cataléptica: Como acima, também resulta da emancipação parcial do espírito. Nela, existe a perda momentânea da sensibilidade, como na letargia, todavia existe uma rigidez dos membros. A inteligência pode se manifestar nestes casos. Difere da letárgica, por não envolver o corpo todo, podendo ser localizado numa parte do corpo, onde for menor o envolvimento dos fluidos perispirituais.


Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum
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Desdobramento Espiritual



Durante o sono o Espírito desprende-se do corpo; devido aos laços fluídicos estarem mais tênues. A noite é um longo período em que está livre para agir noutro plano de existência. Porém, variam os graus de desprendimento e lucidez. Nem todos se afastam do seu corpo, mas permanecem no ambiente doméstico; temem fazê-lo, sentir-se-iam constrangidos num meio estranho (aparentemente).
Outros movimentam-se no plano espiritual, mas suas atividades e compressões dependem do nível de elevação. O princípio que rege a permanência fora do corpo é o da afinidade moral, expressa, conforme a explanação anterior, por meio da afinidade vibratória ou sintonia.
O espírito será atraído para regiões e companhias que estejam harmonizadas e sintonizadas com ele através das ações, pensamentos, instruções, desejos e intenções, ou seja, impulsos predominantes. Podendo assim, subir mais ou se degradar mais.
O lúbrico terá entrevistas eróticas de todos os tipos, o avarento tratará de negócios grandiosos (materiais) e rendosos usando a astúcia. A esposa queixosa encontrará conselhos contra o seu marido, e assim por diante. Amigos se encontram para conversas edificantes, inimigos entram em luta, aprendizes farão cursos, cooperadores trabalharão nos campos prediletos, e, assim, caminhamos.
Para esta maravilhosa doutrina, conforme tais considerações, o sonho é a recordação de uma parte da atividade que o espírito desempenhou durante a libertação permitida pelo sono. Segundo Carlos Toledo Rizzini, interpretação freudiana encara o sonho como apontando para o passado, revelando um aspecto da personalidade.
Para o Espiritismo, o sonho também satisfaz impulsos e é uma expressão do estilo de vida, com uma grande diferença: a de não se processar só no plano mental, mas ser uma experiência genuína do espírito que se passa num mundo real e com situações concretas. Como vimos, o espírito, livre temporariamente dos laços orgânicos, empreende atividades noturnas que poderão se caracterizar apenas por satisfação de baixos impulsos, como também, trabalhar e aprender muito. Nesta experiência fora do corpo, na oportunidade do desprendimento através do sono, o ser, poderá ver com clareza a finalidade de sua existência atual, lembrar-se do passado, entrevê o futuro, todavia a amplitude ou não dessas possibilidades é relativa ao grau de evolução do espírito.
Verifiquemos três questões do Livro dos Espíritos, no capítulo VIII, perguntas: 400, 401 e 403.
P-400 “O Espírito encarnado permanece de bom prazer no seu corpo material? - É como se perguntasse a um presidiário, se gostaria de sair do presídio. O espírito aspira sempre à sua libertação e tanto mais deseja ver-se livre do seu invólucro, quanto mais grosseiro é este.
P-401 “Durante o sono a alma repousa como o corpo? - Não, o espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços entre corpo e espírito e, ele se lança pelo espaço e entra em relação com os outros espíritos sintonizados por ele.
P-403 “Como podemos julgar a liberdade do espírito, durante o sono? - Pelos sonhos.
O sono liberta parcialmente a alma do corpo, quando adormecido o espírito se acha no estado em que fica logo a morte do seu corpo.
O sonho é a lembrança do que o espírito viu durante o sono. Podemos notar, que nem sempre sonhamos. Mas, o que isso quer dizer? Que nem sempre nos lembramos do que vimos, ou de tudo o que havemos visto, enquanto dormimos. É que não temos ainda a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades. Muitas vezes somente nos fica a lembrança da perturbação que o nosso Espírito experimentou.
Graças ao sono os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos. As manifestações, que se traduzem muitas vezes por visões e até mesmo, “assombrações” mais comuns se dão durante o sono, por meio dos sonhos. Elas podem ser: uma visão atual das coisas, futuras, presentes ou ausentes; uma visão do passado e, em alguns casos excepcionais, um pressentimento do futuro. Também muitas vezes são quadros alegóricos que os Espíritos nos põem sob as vistas, para dar-nos úteis avisos e salutares conselhos, se se trata de Espíritos bons, e para induzir-nos ao erro, à maledicência, às paixões, se são Espíritos imperfeitos.
O sonho é uma expressão da vida real da personalidade. O espírito procura atender a desejos e intenções inconscientes e conscientes durante esse tempo de liberdade temporária. Conforme o grau, tipo de sintonia e harmonia gerada pela afinidade moral com outros Espíritos, direciona-se automaticamente para a parte do mundo espiritual que melhor satisfaça essa sintonia e suas metas e objetivos, ainda que não lícitos; e aí conta com amigos, sócios, inimigos, desafetos, parentes, “mestres” etc.
Contamos ainda com mais dois tipos de sonhos. O primeiro é o premonitório, quando se toma algumas informações ou conselhos sobre algum acontecimento futuro. O segundo é o pesadelo, ou seja, o sonho ansioso, em que entra o terror. É também uma experiência real, porém, penosa; o sonhador vê-se pressionado por inimigos ou por animais monstruosos, tem de atravessar zonas tenebrosas, sofrer castigos, que de fato são vivências provocadas por agentes do mal ou por desafetos desta ou de outras vidas.

Preparação para o Sono

Verificando o lado físico da questão, vamos ver a importância do sono, pelo fato de passarmos 1/3 de nosso dia dormindo, nesta atividade o corpo físico repousa e liberta toxinas. Para o lado espiritual, o espírito liga-se com os seus amigos e intercambia informações, e experiências.
Façamos um preparo para o nosso repouso diário:
Orgânico – refeições leves, higiene, respiração moderada, trabalho moderado, condução de nosso corpo quanto a postura sem extravagâncias.
Mental Espiritual - leituras edificantes, conversas salutares, meditação, oração, serenidade, perdão, bons pensamentos.
Todavia não nos esqueçamos que toda prece se fortifica com atos voltados ao bem, pois então, atividades altruístas possibilitam uma melhor afinidade com os bons espíritos.

Perispírito e Desdobramento

Embora, durante a vida, o Espírito seja fixado ao corpo pelo perispírito, não é tão escravo, que não possa alongar sua corrente e se transportar ao longe, seja sobre a terra, seja sobre qualquer outro ponto do espaço. (Allan Kardec , A Gênese, Cap. XIV, It 23).
Gabriel Delanne, em “O Espiritismo perante a Ciência”, conclui: A melhor prova de existência do perispírito é mostrar que o homem pode desdobrar-se em certas circunstâncias.

Desdobramento

É o nome que se dá o fenômeno de exteriorização do corpo espiritual ou perispírito.
O perispírito ainda ligado ao corpo, distancia-se do mesmo, fazendo agora parte do mundo espiritual, ainda que esteja ligado ao corpo por fios fluídicos. Fenômenos estes, naturais que repousam sobre as propriedades do perispírito, sua capacidade de exteriorizar-se, irradiar-se, sobre suas propriedades depois da morte que se aplicam ao perispírito dos vivos (encarnados).
Os laços que unem o perispírito ao corpo temporal, afrouxam-se por assim dizer, facultando ao espírito manter-se em relativa distancia, porém, não desligado de seu corpo. E esta ligação, permite ao espírito tomar conhecimento do que se passa com o seu corpo e retornar instantaneamente se algo acontecer. O corpo por sua vez, fica com suas funções reduzidas, pois dele foram distanciados os fluidos perispirituais, permanecendo somente o necessário para sua manutenção. Este estado em que fica o corpo no momento do desdobramento, também depende do grau de desdobramento que aconteça.
Os desdobramentos podem ser:
a) conscientes : Este, caracteriza-se pela lembrança exata do ocorrido, quando ao retornar ao corpo o ser recorda-se dos fatos e atividades por ele desempenhadas no ato do desdobramento. O sujeito é capaz de ver o seu “Duplo”, bem próximo, ou seja, de ver a ele mesmo no momento exato em que se inicia o desdobramento. Facilmente nestes casos, sente-se levantando geralmente a cabeça primeiramente e o restante do corpo, depois. Alguns flutuam e vêem o corpo carnal abaixo deitado, outros vêem-se ao lado dos corpos, todavia esta recordação é bastante profunda e a consciência e altamente límpida neste instante. Existe uma ligação ainda profunda dos fluidos perispirituais entre o corpo e o perispírito, facilitando assim, as recordações pós-desdobramento.
b) inconscientes: Ao retornar o ser de nada recorda-se. Temos que nos lembrar que na maioria das vezes a atividade que desempenha o ser no momento desdobrado, fica como experiências para o próprio ser como espírito, sendo lembrado em alguns momentos para o despertar de algumas dificuldades e vêem como intuições, idéias.
Os fluidos perispirituais são neste caso bem mais tênues e a dificuldade de recordação imediata fica um pouco mais árdua, todavia as informações e as experiências ficam armazenadas na memória perispiritual, vindo a tona futuramente.
Em realidade a palavra inconsciente, é colocada por deficiência de linguagem, pois, inconsciência não existe, tendo em vista o despertar do espírito, levando consigo todas as experiências efetivadas pelo mesmo, então colocamos a palavra inconsciente aqui, é somente para atestarmos a temporária inconsciência do ser enquanto encarnado.
c) voluntários: Se a própria pessoa promove este distanciamento. Analisemos algo bastante singular, nem todos os desdobramentos voluntários há consciência, pois como dissemos acima poderão haver algumas lembranças do ocorrido, existem ainda muitas dificuldades, no momento em que o espírito através de seu perispírito aproxima-se novamente de seu corpo, pela densidade ainda dos órgãos cerebrais é possível haver bloqueio dessas experiências. É necessário salientar que o ser encarnado na terra, ainda se encontra distante de controlar todos os seus potenciais, e por isso também há este esquecimento. Haja vista, algumas pessoas até provocarem o desdobramento e no momento de consciência terem medo e retornarem ao corpo apressadamente, dificultando ainda mais a recordação.
Os desdobramentos podem também ocorrer nos momentos de reflexões, onde nos encontramos analisando profundamente nossos atos e cuja atividade nos propicia encontrar com seres que nos querem orientar para o bem, parte de nosso perispírito expande-se e vai captar as experiências e orientações devidas.
d) provocados: Através de processos hipnóticos e magnéticos, agentes desencarnados ou até mesmo encarnados podem propiciar o desdobramento do ser encarnado. Os bons Espíritos podem provocar o desdobramento ou auxiliá-los sempre com finalidades superiores. Mas espíritos obsessores também podem provocá-los para produzir efeitos malefícios. Afinizando-se com as deficiências morais dos desencarnados, propiciamos assim, uma maior facilidade para que os espíritos mal-feitores possam provocar o desligamento do corpo físico atraindo o ser encarnado para suas experiências fora do corpo. A lei que exerce esta dependência é a de afinidade.
e) emancipação Letárgica: Decorre da emancipação parcial do espírito, podendo ser causada por fatores físicos ou espirituais. Neste caso o corpo perde temporariamente a sensibilidade e o movimento, a pessoa nada sente, pois os fluidos perispiríticos estão muito tênues em relação a ligação com o corpo. O ser não vê o mundo exterior com os olhos físicos, torna-se por alguns instantes incapaz da vida consciente. Apesar da vitalidade do corpo continuar executando-se.
Há flacidez geral dos membros. Se suspendermos um braço, ele ao ser solto cairá.
e) emancipação Cataléptica: Como acima, também resulta da emancipação parcial do espírito. Nela, existe a perda momentânea da sensibilidade, como na letargia, todavia existe uma rigidez dos membros. A inteligência pode se manifestar nestes casos. Difere da letárgica, por não envolver o corpo todo, podendo ser localizado numa parte do corpo, onde for menor o envolvimento dos fluidos perispirituais.


Que a Divina Luz esteja entre nós
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Durante o sono o Espírito desprende-se do corpo; devido aos laços fluídicos estarem mais tênues. A noite é um longo período em que está livre para agir noutro plano de existência. Porém, variam os graus de desprendimento e lucidez. Nem todos se afastam do seu corpo, mas permanecem no ambiente doméstico; temem fazê-lo, sentir-se-iam constrangidos num meio estranho (aparentemente).
Outros movimentam-se no plano espiritual, mas suas atividades e compressões dependem do nível de elevação. O princípio que rege a permanência fora do corpo é o da afinidade moral, expressa, conforme a explanação anterior, por meio da afinidade vibratória ou sintonia.
O espírito será atraído para regiões e companhias que estejam harmonizadas e sintonizadas com ele através das ações, pensamentos, instruções, desejos e intenções, ou seja, impulsos predominantes. Podendo assim, subir mais ou se degradar mais.
O lúbrico terá entrevistas eróticas de todos os tipos, o avarento tratará de negócios grandiosos (materiais) e rendosos usando a astúcia. A esposa queixosa encontrará conselhos contra o seu marido, e assim por diante. Amigos se encontram para conversas edificantes, inimigos entram em luta, aprendizes farão cursos, cooperadores trabalharão nos campos prediletos, e, assim, caminhamos.
Para esta maravilhosa doutrina, conforme tais considerações, o sonho é a recordação de uma parte da atividade que o espírito desempenhou durante a libertação permitida pelo sono. Segundo Carlos Toledo Rizzini, interpretação freudiana encara o sonho como apontando para o passado, revelando um aspecto da personalidade.
Para o Espiritismo, o sonho também satisfaz impulsos e é uma expressão do estilo de vida, com uma grande diferença: a de não se processar só no plano mental, mas ser uma experiência genuína do espírito que se passa num mundo real e com situações concretas. Como vimos, o espírito, livre temporariamente dos laços orgânicos, empreende atividades noturnas que poderão se caracterizar apenas por satisfação de baixos impulsos, como também, trabalhar e aprender muito. Nesta experiência fora do corpo, na oportunidade do desprendimento através do sono, o ser, poderá ver com clareza a finalidade de sua existência atual, lembrar-se do passado, entrevê o futuro, todavia a amplitude ou não dessas possibilidades é relativa ao grau de evolução do espírito.
Verifiquemos três questões do Livro dos Espíritos, no capítulo VIII, perguntas: 400, 401 e 403.
P-400 “O Espírito encarnado permanece de bom prazer no seu corpo material? - É como se perguntasse a um presidiário, se gostaria de sair do presídio. O espírito aspira sempre à sua libertação e tanto mais deseja ver-se livre do seu invólucro, quanto mais grosseiro é este.
P-401 “Durante o sono a alma repousa como o corpo? - Não, o espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços entre corpo e espírito e, ele se lança pelo espaço e entra em relação com os outros espíritos sintonizados por ele.
P-403 “Como podemos julgar a liberdade do espírito, durante o sono? - Pelos sonhos.
O sono liberta parcialmente a alma do corpo, quando adormecido o espírito se acha no estado em que fica logo a morte do seu corpo.
O sonho é a lembrança do que o espírito viu durante o sono. Podemos notar, que nem sempre sonhamos. Mas, o que isso quer dizer? Que nem sempre nos lembramos do que vimos, ou de tudo o que havemos visto, enquanto dormimos. É que não temos ainda a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades. Muitas vezes somente nos fica a lembrança da perturbação que o nosso Espírito experimentou.
Graças ao sono os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos. As manifestações, que se traduzem muitas vezes por visões e até mesmo, “assombrações” mais comuns se dão durante o sono, por meio dos sonhos. Elas podem ser: uma visão atual das coisas, futuras, presentes ou ausentes; uma visão do passado e, em alguns casos excepcionais, um pressentimento do futuro. Também muitas vezes são quadros alegóricos que os Espíritos nos põem sob as vistas, para dar-nos úteis avisos e salutares conselhos, se se trata de Espíritos bons, e para induzir-nos ao erro, à maledicência, às paixões, se são Espíritos imperfeitos.
O sonho é uma expressão da vida real da personalidade. O espírito procura atender a desejos e intenções inconscientes e conscientes durante esse tempo de liberdade temporária. Conforme o grau, tipo de sintonia e harmonia gerada pela afinidade moral com outros Espíritos, direciona-se automaticamente para a parte do mundo espiritual que melhor satisfaça essa sintonia e suas metas e objetivos, ainda que não lícitos; e aí conta com amigos, sócios, inimigos, desafetos, parentes, “mestres” etc.
Contamos ainda com mais dois tipos de sonhos. O primeiro é o premonitório, quando se toma algumas informações ou conselhos sobre algum acontecimento futuro. O segundo é o pesadelo, ou seja, o sonho ansioso, em que entra o terror. É também uma experiência real, porém, penosa; o sonhador vê-se pressionado por inimigos ou por animais monstruosos, tem de atravessar zonas tenebrosas, sofrer castigos, que de fato são vivências provocadas por agentes do mal ou por desafetos desta ou de outras vidas.

Preparação para o Sono

Verificando o lado físico da questão, vamos ver a importância do sono, pelo fato de passarmos 1/3 de nosso dia dormindo, nesta atividade o corpo físico repousa e liberta toxinas. Para o lado espiritual, o espírito liga-se com os seus amigos e intercambia informações, e experiências.
Façamos um preparo para o nosso repouso diário:
Orgânico – refeições leves, higiene, respiração moderada, trabalho moderado, condução de nosso corpo quanto a postura sem extravagâncias.
Mental Espiritual - leituras edificantes, conversas salutares, meditação, oração, serenidade, perdão, bons pensamentos.
Todavia não nos esqueçamos que toda prece se fortifica com atos voltados ao bem, pois então, atividades altruístas possibilitam uma melhor afinidade com os bons espíritos.

Perispírito e Desdobramento

Embora, durante a vida, o Espírito seja fixado ao corpo pelo perispírito, não é tão escravo, que não possa alongar sua corrente e se transportar ao longe, seja sobre a terra, seja sobre qualquer outro ponto do espaço. (Allan Kardec , A Gênese, Cap. XIV, It 23).
Gabriel Delanne, em “O Espiritismo perante a Ciência”, conclui: A melhor prova de existência do perispírito é mostrar que o homem pode desdobrar-se em certas circunstâncias.

Desdobramento

É o nome que se dá o fenômeno de exteriorização do corpo espiritual ou perispírito.
O perispírito ainda ligado ao corpo, distancia-se do mesmo, fazendo agora parte do mundo espiritual, ainda que esteja ligado ao corpo por fios fluídicos. Fenômenos estes, naturais que repousam sobre as propriedades do perispírito, sua capacidade de exteriorizar-se, irradiar-se, sobre suas propriedades depois da morte que se aplicam ao perispírito dos vivos (encarnados).
Os laços que unem o perispírito ao corpo temporal, afrouxam-se por assim dizer, facultando ao espírito manter-se em relativa distancia, porém, não desligado de seu corpo. E esta ligação, permite ao espírito tomar conhecimento do que se passa com o seu corpo e retornar instantaneamente se algo acontecer. O corpo por sua vez, fica com suas funções reduzidas, pois dele foram distanciados os fluidos perispirituais, permanecendo somente o necessário para sua manutenção. Este estado em que fica o corpo no momento do desdobramento, também depende do grau de desdobramento que aconteça.
Os desdobramentos podem ser:
a) conscientes : Este, caracteriza-se pela lembrança exata do ocorrido, quando ao retornar ao corpo o ser recorda-se dos fatos e atividades por ele desempenhadas no ato do desdobramento. O sujeito é capaz de ver o seu “Duplo”, bem próximo, ou seja, de ver a ele mesmo no momento exato em que se inicia o desdobramento. Facilmente nestes casos, sente-se levantando geralmente a cabeça primeiramente e o restante do corpo, depois. Alguns flutuam e vêem o corpo carnal abaixo deitado, outros vêem-se ao lado dos corpos, todavia esta recordação é bastante profunda e a consciência e altamente límpida neste instante. Existe uma ligação ainda profunda dos fluidos perispirituais entre o corpo e o perispírito, facilitando assim, as recordações pós-desdobramento.
b) inconscientes: Ao retornar o ser de nada recorda-se. Temos que nos lembrar que na maioria das vezes a atividade que desempenha o ser no momento desdobrado, fica como experiências para o próprio ser como espírito, sendo lembrado em alguns momentos para o despertar de algumas dificuldades e vêem como intuições, idéias.
Os fluidos perispirituais são neste caso bem mais tênues e a dificuldade de recordação imediata fica um pouco mais árdua, todavia as informações e as experiências ficam armazenadas na memória perispiritual, vindo a tona futuramente.
Em realidade a palavra inconsciente, é colocada por deficiência de linguagem, pois, inconsciência não existe, tendo em vista o despertar do espírito, levando consigo todas as experiências efetivadas pelo mesmo, então colocamos a palavra inconsciente aqui, é somente para atestarmos a temporária inconsciência do ser enquanto encarnado.
c) voluntários: Se a própria pessoa promove este distanciamento. Analisemos algo bastante singular, nem todos os desdobramentos voluntários há consciência, pois como dissemos acima poderão haver algumas lembranças do ocorrido, existem ainda muitas dificuldades, no momento em que o espírito através de seu perispírito aproxima-se novamente de seu corpo, pela densidade ainda dos órgãos cerebrais é possível haver bloqueio dessas experiências. É necessário salientar que o ser encarnado na terra, ainda se encontra distante de controlar todos os seus potenciais, e por isso também há este esquecimento. Haja vista, algumas pessoas até provocarem o desdobramento e no momento de consciência terem medo e retornarem ao corpo apressadamente, dificultando ainda mais a recordação.
Os desdobramentos podem também ocorrer nos momentos de reflexões, onde nos encontramos analisando profundamente nossos atos e cuja atividade nos propicia encontrar com seres que nos querem orientar para o bem, parte de nosso perispírito expande-se e vai captar as experiências e orientações devidas.
d) provocados: Através de processos hipnóticos e magnéticos, agentes desencarnados ou até mesmo encarnados podem propiciar o desdobramento do ser encarnado. Os bons Espíritos podem provocar o desdobramento ou auxiliá-los sempre com finalidades superiores. Mas espíritos obsessores também podem provocá-los para produzir efeitos malefícios. Afinizando-se com as deficiências morais dos desencarnados, propiciamos assim, uma maior facilidade para que os espíritos mal-feitores possam provocar o desligamento do corpo físico atraindo o ser encarnado para suas experiências fora do corpo. A lei que exerce esta dependência é a de afinidade.
e) emancipação Letárgica: Decorre da emancipação parcial do espírito, podendo ser causada por fatores físicos ou espirituais. Neste caso o corpo perde temporariamente a sensibilidade e o movimento, a pessoa nada sente, pois os fluidos perispiríticos estão muito tênues em relação a ligação com o corpo. O ser não vê o mundo exterior com os olhos físicos, torna-se por alguns instantes incapaz da vida consciente. Apesar da vitalidade do corpo continuar executando-se.
Há flacidez geral dos membros. Se suspendermos um braço, ele ao ser solto cairá.
e) emancipação Cataléptica: Como acima, também resulta da emancipação parcial do espírito. Nela, existe a perda momentânea da sensibilidade, como na letargia, todavia existe uma rigidez dos membros. A inteligência pode se manifestar nestes casos. Difere da letárgica, por não envolver o corpo todo, podendo ser localizado numa parte do corpo, onde for menor o envolvimento dos fluidos perispirituais.


Que a Divina Luz esteja entre nós
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Durante o sono o Espírito desprende-se do corpo; devido aos laços fluídicos estarem mais tênues. A noite é um longo período em que está livre para agir noutro plano de existência. Porém, variam os graus de desprendimento e lucidez. Nem todos se afastam do seu corpo, mas permanecem no ambiente doméstico; temem fazê-lo, sentir-se-iam constrangidos num meio estranho (aparentemente).
Outros movimentam-se no plano espiritual, mas suas atividades e compressões dependem do nível de elevação. O princípio que rege a permanência fora do corpo é o da afinidade moral, expressa, conforme a explanação anterior, por meio da afinidade vibratória ou sintonia.
O espírito será atraído para regiões e companhias que estejam harmonizadas e sintonizadas com ele através das ações, pensamentos, instruções, desejos e intenções, ou seja, impulsos predominantes. Podendo assim, subir mais ou se degradar mais.
O lúbrico terá entrevistas eróticas de todos os tipos, o avarento tratará de negócios grandiosos (materiais) e rendosos usando a astúcia. A esposa queixosa encontrará conselhos contra o seu marido, e assim por diante. Amigos se encontram para conversas edificantes, inimigos entram em luta, aprendizes farão cursos, cooperadores trabalharão nos campos prediletos, e, assim, caminhamos.
Para esta maravilhosa doutrina, conforme tais considerações, o sonho é a recordação de uma parte da atividade que o espírito desempenhou durante a libertação permitida pelo sono. Segundo Carlos Toledo Rizzini, interpretação freudiana encara o sonho como apontando para o passado, revelando um aspecto da personalidade.
Para o Espiritismo, o sonho também satisfaz impulsos e é uma expressão do estilo de vida, com uma grande diferença: a de não se processar só no plano mental, mas ser uma experiência genuína do espírito que se passa num mundo real e com situações concretas. Como vimos, o espírito, livre temporariamente dos laços orgânicos, empreende atividades noturnas que poderão se caracterizar apenas por satisfação de baixos impulsos, como também, trabalhar e aprender muito. Nesta experiência fora do corpo, na oportunidade do desprendimento através do sono, o ser, poderá ver com clareza a finalidade de sua existência atual, lembrar-se do passado, entrevê o futuro, todavia a amplitude ou não dessas possibilidades é relativa ao grau de evolução do espírito.
Verifiquemos três questões do Livro dos Espíritos, no capítulo VIII, perguntas: 400, 401 e 403.
P-400 “O Espírito encarnado permanece de bom prazer no seu corpo material? - É como se perguntasse a um presidiário, se gostaria de sair do presídio. O espírito aspira sempre à sua libertação e tanto mais deseja ver-se livre do seu invólucro, quanto mais grosseiro é este.
P-401 “Durante o sono a alma repousa como o corpo? - Não, o espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços entre corpo e espírito e, ele se lança pelo espaço e entra em relação com os outros espíritos sintonizados por ele.
P-403 “Como podemos julgar a liberdade do espírito, durante o sono? - Pelos sonhos.
O sono liberta parcialmente a alma do corpo, quando adormecido o espírito se acha no estado em que fica logo a morte do seu corpo.
O sonho é a lembrança do que o espírito viu durante o sono. Podemos notar, que nem sempre sonhamos. Mas, o que isso quer dizer? Que nem sempre nos lembramos do que vimos, ou de tudo o que havemos visto, enquanto dormimos. É que não temos ainda a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades. Muitas vezes somente nos fica a lembrança da perturbação que o nosso Espírito experimentou.
Graças ao sono os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos. As manifestações, que se traduzem muitas vezes por visões e até mesmo, “assombrações” mais comuns se dão durante o sono, por meio dos sonhos. Elas podem ser: uma visão atual das coisas, futuras, presentes ou ausentes; uma visão do passado e, em alguns casos excepcionais, um pressentimento do futuro. Também muitas vezes são quadros alegóricos que os Espíritos nos põem sob as vistas, para dar-nos úteis avisos e salutares conselhos, se se trata de Espíritos bons, e para induzir-nos ao erro, à maledicência, às paixões, se são Espíritos imperfeitos.
O sonho é uma expressão da vida real da personalidade. O espírito procura atender a desejos e intenções inconscientes e conscientes durante esse tempo de liberdade temporária. Conforme o grau, tipo de sintonia e harmonia gerada pela afinidade moral com outros Espíritos, direciona-se automaticamente para a parte do mundo espiritual que melhor satisfaça essa sintonia e suas metas e objetivos, ainda que não lícitos; e aí conta com amigos, sócios, inimigos, desafetos, parentes, “mestres” etc.
Contamos ainda com mais dois tipos de sonhos. O primeiro é o premonitório, quando se toma algumas informações ou conselhos sobre algum acontecimento futuro. O segundo é o pesadelo, ou seja, o sonho ansioso, em que entra o terror. É também uma experiência real, porém, penosa; o sonhador vê-se pressionado por inimigos ou por animais monstruosos, tem de atravessar zonas tenebrosas, sofrer castigos, que de fato são vivências provocadas por agentes do mal ou por desafetos desta ou de outras vidas.

Preparação para o Sono

Verificando o lado físico da questão, vamos ver a importância do sono, pelo fato de passarmos 1/3 de nosso dia dormindo, nesta atividade o corpo físico repousa e liberta toxinas. Para o lado espiritual, o espírito liga-se com os seus amigos e intercambia informações, e experiências.
Façamos um preparo para o nosso repouso diário:
Orgânico – refeições leves, higiene, respiração moderada, trabalho moderado, condução de nosso corpo quanto a postura sem extravagâncias.
Mental Espiritual - leituras edificantes, conversas salutares, meditação, oração, serenidade, perdão, bons pensamentos.
Todavia não nos esqueçamos que toda prece se fortifica com atos voltados ao bem, pois então, atividades altruístas possibilitam uma melhor afinidade com os bons espíritos.

Perispírito e Desdobramento

Embora, durante a vida, o Espírito seja fixado ao corpo pelo perispírito, não é tão escravo, que não possa alongar sua corrente e se transportar ao longe, seja sobre a terra, seja sobre qualquer outro ponto do espaço. (Allan Kardec , A Gênese, Cap. XIV, It 23).
Gabriel Delanne, em “O Espiritismo perante a Ciência”, conclui: A melhor prova de existência do perispírito é mostrar que o homem pode desdobrar-se em certas circunstâncias.

Desdobramento

É o nome que se dá o fenômeno de exteriorização do corpo espiritual ou perispírito.
O perispírito ainda ligado ao corpo, distancia-se do mesmo, fazendo agora parte do mundo espiritual, ainda que esteja ligado ao corpo por fios fluídicos. Fenômenos estes, naturais que repousam sobre as propriedades do perispírito, sua capacidade de exteriorizar-se, irradiar-se, sobre suas propriedades depois da morte que se aplicam ao perispírito dos vivos (encarnados).
Os laços que unem o perispírito ao corpo temporal, afrouxam-se por assim dizer, facultando ao espírito manter-se em relativa distancia, porém, não desligado de seu corpo. E esta ligação, permite ao espírito tomar conhecimento do que se passa com o seu corpo e retornar instantaneamente se algo acontecer. O corpo por sua vez, fica com suas funções reduzidas, pois dele foram distanciados os fluidos perispirituais, permanecendo somente o necessário para sua manutenção. Este estado em que fica o corpo no momento do desdobramento, também depende do grau de desdobramento que aconteça.
Os desdobramentos podem ser:
a) conscientes : Este, caracteriza-se pela lembrança exata do ocorrido, quando ao retornar ao corpo o ser recorda-se dos fatos e atividades por ele desempenhadas no ato do desdobramento. O sujeito é capaz de ver o seu “Duplo”, bem próximo, ou seja, de ver a ele mesmo no momento exato em que se inicia o desdobramento. Facilmente nestes casos, sente-se levantando geralmente a cabeça primeiramente e o restante do corpo, depois. Alguns flutuam e vêem o corpo carnal abaixo deitado, outros vêem-se ao lado dos corpos, todavia esta recordação é bastante profunda e a consciência e altamente límpida neste instante. Existe uma ligação ainda profunda dos fluidos perispirituais entre o corpo e o perispírito, facilitando assim, as recordações pós-desdobramento.
b) inconscientes: Ao retornar o ser de nada recorda-se. Temos que nos lembrar que na maioria das vezes a atividade que desempenha o ser no momento desdobrado, fica como experiências para o próprio ser como espírito, sendo lembrado em alguns momentos para o despertar de algumas dificuldades e vêem como intuições, idéias.
Os fluidos perispirituais são neste caso bem mais tênues e a dificuldade de recordação imediata fica um pouco mais árdua, todavia as informações e as experiências ficam armazenadas na memória perispiritual, vindo a tona futuramente.
Em realidade a palavra inconsciente, é colocada por deficiência de linguagem, pois, inconsciência não existe, tendo em vista o despertar do espírito, levando consigo todas as experiências efetivadas pelo mesmo, então colocamos a palavra inconsciente aqui, é somente para atestarmos a temporária inconsciência do ser enquanto encarnado.
c) voluntários: Se a própria pessoa promove este distanciamento. Analisemos algo bastante singular, nem todos os desdobramentos voluntários há consciência, pois como dissemos acima poderão haver algumas lembranças do ocorrido, existem ainda muitas dificuldades, no momento em que o espírito através de seu perispírito aproxima-se novamente de seu corpo, pela densidade ainda dos órgãos cerebrais é possível haver bloqueio dessas experiências. É necessário salientar que o ser encarnado na terra, ainda se encontra distante de controlar todos os seus potenciais, e por isso também há este esquecimento. Haja vista, algumas pessoas até provocarem o desdobramento e no momento de consciência terem medo e retornarem ao corpo apressadamente, dificultando ainda mais a recordação.
Os desdobramentos podem também ocorrer nos momentos de reflexões, onde nos encontramos analisando profundamente nossos atos e cuja atividade nos propicia encontrar com seres que nos querem orientar para o bem, parte de nosso perispírito expande-se e vai captar as experiências e orientações devidas.
d) provocados: Através de processos hipnóticos e magnéticos, agentes desencarnados ou até mesmo encarnados podem propiciar o desdobramento do ser encarnado. Os bons Espíritos podem provocar o desdobramento ou auxiliá-los sempre com finalidades superiores. Mas espíritos obsessores também podem provocá-los para produzir efeitos malefícios. Afinizando-se com as deficiências morais dos desencarnados, propiciamos assim, uma maior facilidade para que os espíritos mal-feitores possam provocar o desligamento do corpo físico atraindo o ser encarnado para suas experiências fora do corpo. A lei que exerce esta dependência é a de afinidade.
e) emancipação Letárgica: Decorre da emancipação parcial do espírito, podendo ser causada por fatores físicos ou espirituais. Neste caso o corpo perde temporariamente a sensibilidade e o movimento, a pessoa nada sente, pois os fluidos perispiríticos estão muito tênues em relação a ligação com o corpo. O ser não vê o mundo exterior com os olhos físicos, torna-se por alguns instantes incapaz da vida consciente. Apesar da vitalidade do corpo continuar executando-se.
Há flacidez geral dos membros. Se suspendermos um braço, ele ao ser solto cairá.
e) emancipação Cataléptica: Como acima, também resulta da emancipação parcial do espírito. Nela, existe a perda momentânea da sensibilidade, como na letargia, todavia existe uma rigidez dos membros. A inteligência pode se manifestar nestes casos. Difere da letárgica, por não envolver o corpo todo, podendo ser localizado numa parte do corpo, onde for menor o envolvimento dos fluidos perispirituais.


Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum
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Terça-feira, 6 de Setembro de 2011

Egrégora da Umbanda




Egrégora provém do grego “egrégoroi” e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade. Todos os agrupamentos humanos possuem suas egrégoras características: todas as empresas, clubes, religiões, famílias, partidos, etc. 


Egrégora Umbandista: A corrente que sustenta a Umbanda


ESPIRITO + PERISPIRITO = CORPO ASTRAL
CORPO ASTRAL = ASTROSOMA

Se você é pai no santo ou médium freqüentador de algum terreiro, já deve ter pelo menos ouvido alguém dizer:

-"Olha a corrente, gente! Vamos concentrar"!

Você sabe realmente o que isso quer dizer? Muita gente (até as que falam) não sabe! O que é essa tal de "corrente"?
Será uma corrente de ferro ou de fibras que se forma no invisível? Será uma corrente que vai prender os espíritos? Será? Será?
Na verdade, quando um dirigente (quando bem preparado) chama a atenção para a "corrente" é porque ele sentiu uma queda ou diminuição na energia ambiente (EGRÉGORA) que deve ser mantida pelos médiuns em um potencial elevado, de forma a manter os trabalhos em nível adequado, até mesmo por uma questão de auto-preservação.
Essa questão da "corrente" ou egrégora é tão importante que vamos nos aprofundar um pouco mais no assunto para que você possa perceber, se orientar e orientar a outros.
Vou tomar como exemplo uma gira de Umbanda, mas advirto que você pode adaptar minhas explicações para entender práticas espirituais, inclusive das Igrejas Evangélicas que fazem curas, etc.
Vamos considerar um grupo de 10 pessoas e partir do princípio de que TODAS ESTÃO UNIDAS POR UM MESMO IDEAL. Isso é à base de tudo!
Criada a egrégora como já vimos antes (pela união dos pensamentos direcionados aos mesmos fins), cada vez mais energias de mesma sintonia são atraídas para o ambiente. Essas energias somadas atuam imediatamente nas pessoas que ali estão, e em alguns casos, se for bem forte já começam a operar alguns "milagres", desde que as pessoas estejam em estado de recepção (concentradas no ritual e ansiando por receberem um bem). As entidades afins (aí eu já estou falando de seres espirituais) penetram e até são atraídas para o interior. Entidades inferiores tendem a ser barradas por uma força invisível (a energia) que a princípio é incompatível com suas vibrações (isso se tudo estiver "correndo bem").
Se uma entidade inferior for atraída para dentro da egrégora, ela fica de certa forma subjugada pela força desta e desse modo se consegue lhes dar um melhor encaminhamento para outros planos espirituais.
As entidades afins usam parte dessa energia para auxiliar os que ali estão na medida de suas possibilidades.
A técnica usada nos terreiros de Umbanda e Candomblé para formar a egrégora inicial (quando os grupos são bem dirigidos) está baseada nos rituais de "abertura". Já nas Igrejas Evangélicas e outras, consiste basicamente nas pregações, que fazem com que os adeptos se concentrem ou dirijam seus pensamentos de acordo com a "pregação".
Se você for um estudioso e não carregar preconceitos, notará que nessas "pregações" há sempre um direcionamento do raciocínio dos ouvintes de forma a fazê-los pensar positivamente e acreditarem firmemente na possibilidade de alcançarem os bens que foram procurar. Nesse momento, embora nem saibam às vezes, estão gerando a egrégora.
Fazer com que a assistência participe ativamente, pensando positivamente, deve ser parte obrigatória de TODAS as giras de Umbanda. Essa, no entanto é uma prática esquecida e o que vemos em muitos terreiros é uma assistência quase que sempre alheia, só participando em alguns momentos, de preferência quando vêm de encontro ao que lhes interessa.
Dessa egrégora, como já disse, são retiradas as energias para a realização dos trabalhos, o que vale dizer que se essa energia não for forte o suficiente, o mínimo que pode acontecer é acontecer nada.
Por outro lado, se a corrente ou egrégora das "giras" não for suficiente, várias complicações podem acontecer com o passar do tempo, sendo que, o(a) dirigente, por ser o centro maior das atenções e para quem convergem as maiores quantidades de energia ali geradas e mesmo as trazidas pelos assistentes, é quem sofre, por assim dizer, as maiores conseqüências dos trabalhos realizados sem a devida segurança.

Complicações que podem ocorrer ainda dentro da sessão:

1) Médium dirigente e/ou médiuns auxiliares não conectados positivamente com suas entidades de guarda o que pode provocar de imediato incorporações insatisfatórias, e insegurança - ANIMISMO.
2) Perturbações por intromissão de entidades do Baixo Astral que encontram entrada fácil nesses casos.
3) Problemas com médiuns e/ou assistência com relação até mesmo à integridade física, pois não é raro em sessões dessa natureza, haverem manifestações turbulentas de entidades descontroladas e médiuns idem.
4) Cansaço físico de dirigente e médiuns ao final dos trabalhos pela perda energética sofrida. O normal é que quando se encerram os trabalhos, todos os médiuns se sintam em perfeitas condições físicas e, não se tratando de trabalhos de descarga e de¬sobses¬são, é normal até que saiam sentindo-se melhor do que quando chegaram, justamente porque conseguiram atrair uma grande quantidade de energia positiva da qual, todos poderão desfrutar.

Observação:
Existem mais situações que podem acontecer, mas vamos ficando por aqui pois só as citadas já darão como conseqüências as que vêm após.

1) Enfraquecimento crescente dos contatos entidade/médium.
2) Corpo mediúnico cada vez mais inseguro.
3) Dificuldades crescentes para a realização de trabalhos.
4) Problemas começam a surgir na vida material de todos.
5) Discórdias entre o grupo; começam a gerar desentendimentos maiores.
6) Formam-se grupos dentro do grupo dividindo a energia ao invés de somá-la.
7) Doenças e dificuldades começam a aparecer.
8) Como os contatos espírito/médium já não são tão positivos, torna-se difícil ou impossível a solução de problemas que antes eram nada (aí, não raramente começam a se consultar em outros lugares).
9) Para sintetizar: Todos serão altamente prejudicados por seus próprios atos e desunião e, como ocorre normalmente, ao final ELEGERÃO SEMPRE UM CULPADO - ou o dirigente ou a própria Umbanda (no nosso caso).
Ainda sobre a egrégora de terreiros de Umbanda, é preciso que se explique que ela, além de ser formada e nutrida com a energia gerada em cada reunião, também é favorecida pelas "firmezas" ou "assentamentos" que devem ser tratados, reforçados e respeitados.

Mais uma explicação.
Assentamento, como muitos podem crer, não é prática exclusiva das religiões Afras. Até mesmo elas "importaram" essa prática de Seitas e Religiões muito mais antigas.
Se os assentamentos estiverem bem "sintonizados" com as energias e entidades para os quais foram dirigidos, sabendo o/a dirigente acioná-los, eles serão de grande importância (caso contrário serão meros ocupantes de lugar), pois poderão trazer para o ambiente essas energias e entidades que beneficiarão sobremaneira a realização de trabalhos positivos.
Energia positiva atrai energia positiva (o oposto também vale).
Pensamentos (que geram energia) positivos atraem energias e fatos positivos (ou negativos...).
Medo, insegurança e discórdias quebram a rotina da criação e da ação de energias positivas.
Fé (certeza, convicção) provoca sempre a criação de energia e, quanto maior for maior será a ação dessa energia.
Egrégoras são energias que podem ser geradas e fortalecidas a cada dia. Se elas serão positivas ou negativas, dependerá de quem as criará.
Egrégoras (se positivas) são de utilidade total em qualquer reunião para trabalhos mediúnicos. Quanto mais fortes, maior o auxílio que podem prestar.
Egrégoras formam-se até mesmo em sua casa, seu ambiente de trabalho, etc. Só que nesses casos, como não costuma haver um direcionamento das energias que a formaram (a não ser em poucos casos), elas correm o risco de serem negativas.
Grupos desunidos, por mais forte que queira parecer o dirigente, estarão sempre a um passo da derrota em função de não conseguirem gerar o ambiente propício para a presença de Verdadeiros Espíritos Guias.
A disciplina e a união em torno de objetivos comuns são partes sólidas da base que construirá o verdadeiro Templo - aquele onde comparecerão sempre os Verdadeiros Amigos Espirituais.
A idéia coletiva dessas pessoas é o resultado do nascimento no astral de um astrosoma, conhecido como egrégora. Este astrosoma, ou egrégora, protegerá e estimulará o plano material da coletividade, analisando os recursos físicos de seus membros para que possam vir a serem usados e serem úteis na realização da idéia mãe.
A egrégora incita seus membros a trabalhar e a contribuir de todas as formas possíveis, no sentido de aumentar o número de adeptos da idéia mãe, ou ainda substituir os membros que se afastam, ou são afastados.
Imagine uma egrégora benigna em confronto direto com outra maligna.

Exemplo:

Trabalhos de magia positiva em confronto com magia negativa.
Umbanda X Quimbanda
As coletividades inimigas no plano astral lutam igualmente no plano material. Se no plano material os inimigos de uma egrégora destroem os corpos físicos de seus membros, o astrosoma das vítimas reforçará a egrégora no astral, como exemplo a perseguição dos cristãos por Judeus e pagãos, que terminou com o triunfo da egrégora cristã, uma vez que Jesus edificou sua igreja em Roma, sede do mundo pagão no início da era cristã. O astrosoma dos cristãos martirizados uniu-se no astral reforçando a egrégora, fortalecendo-a triunfalmente.
As egrégoras são a lei dos semelhantes em sua plenitude, podem ser benignas e construtivas ou malignas e destrutivas.
As egrégoras são poderosíssimas na realização de idéias, se as idéias forem inspiradas por trevosos que encontrem acesso a mentes inteligentes propensas ao mal, os resultados serão funestos, como exemplo a egrégora nazista que exterminou milhões de pessoas neste século.
A manutenção de pensamentos sadios em egrégoras beneficentes, como é o caso da Umbanda ou outras religiões é primordial, fortalecendo desta forma a idéia mãe. Os adeptos das egrégoras benignas devem ser firmes em seus pensamentos e atitudes, evitando desta forma, ser afastados ou substituídos no caso divergência com a idéia mãe, o que fatalmente ocorrerá se determinado adepto desviar-se da diretriz.
A lei de correspondência vibratória é plena na formação de egrégoras fazendo valer a lei "semelhante atrai semelhante".
Algumas egrégoras com fundo religioso, porém fanáticas, podem destruir pessoas ou até nações inteiras se forem levadas ao fanatismo, como exemplo as nações muçulmanas que destroem e matam adeptos de egrégoras contrárias à sua idéia, levados ao extremo por uma diretriz maligna cravada no mundo muçulmano na época de seu nascimento.
O adepto umbandista deve ser forte e persistente na prática do bem, uma vez convicto do que é e do que pratica.



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Egrégora provém do grego “egrégoroi” e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade. Todos os agrupamentos humanos possuem suas egrégoras características: todas as empresas, clubes, religiões, famílias, partidos, etc. 


Egrégora Umbandista: A corrente que sustenta a Umbanda


ESPIRITO + PERISPIRITO = CORPO ASTRAL
CORPO ASTRAL = ASTROSOMA

Se você é pai no santo ou médium freqüentador de algum terreiro, já deve ter pelo menos ouvido alguém dizer:

-"Olha a corrente, gente! Vamos concentrar"!

Você sabe realmente o que isso quer dizer? Muita gente (até as que falam) não sabe! O que é essa tal de "corrente"?
Será uma corrente de ferro ou de fibras que se forma no invisível? Será uma corrente que vai prender os espíritos? Será? Será?
Na verdade, quando um dirigente (quando bem preparado) chama a atenção para a "corrente" é porque ele sentiu uma queda ou diminuição na energia ambiente (EGRÉGORA) que deve ser mantida pelos médiuns em um potencial elevado, de forma a manter os trabalhos em nível adequado, até mesmo por uma questão de auto-preservação.
Essa questão da "corrente" ou egrégora é tão importante que vamos nos aprofundar um pouco mais no assunto para que você possa perceber, se orientar e orientar a outros.
Vou tomar como exemplo uma gira de Umbanda, mas advirto que você pode adaptar minhas explicações para entender práticas espirituais, inclusive das Igrejas Evangélicas que fazem curas, etc.
Vamos considerar um grupo de 10 pessoas e partir do princípio de que TODAS ESTÃO UNIDAS POR UM MESMO IDEAL. Isso é à base de tudo!
Criada a egrégora como já vimos antes (pela união dos pensamentos direcionados aos mesmos fins), cada vez mais energias de mesma sintonia são atraídas para o ambiente. Essas energias somadas atuam imediatamente nas pessoas que ali estão, e em alguns casos, se for bem forte já começam a operar alguns "milagres", desde que as pessoas estejam em estado de recepção (concentradas no ritual e ansiando por receberem um bem). As entidades afins (aí eu já estou falando de seres espirituais) penetram e até são atraídas para o interior. Entidades inferiores tendem a ser barradas por uma força invisível (a energia) que a princípio é incompatível com suas vibrações (isso se tudo estiver "correndo bem").
Se uma entidade inferior for atraída para dentro da egrégora, ela fica de certa forma subjugada pela força desta e desse modo se consegue lhes dar um melhor encaminhamento para outros planos espirituais.
As entidades afins usam parte dessa energia para auxiliar os que ali estão na medida de suas possibilidades.
A técnica usada nos terreiros de Umbanda e Candomblé para formar a egrégora inicial (quando os grupos são bem dirigidos) está baseada nos rituais de "abertura". Já nas Igrejas Evangélicas e outras, consiste basicamente nas pregações, que fazem com que os adeptos se concentrem ou dirijam seus pensamentos de acordo com a "pregação".
Se você for um estudioso e não carregar preconceitos, notará que nessas "pregações" há sempre um direcionamento do raciocínio dos ouvintes de forma a fazê-los pensar positivamente e acreditarem firmemente na possibilidade de alcançarem os bens que foram procurar. Nesse momento, embora nem saibam às vezes, estão gerando a egrégora.
Fazer com que a assistência participe ativamente, pensando positivamente, deve ser parte obrigatória de TODAS as giras de Umbanda. Essa, no entanto é uma prática esquecida e o que vemos em muitos terreiros é uma assistência quase que sempre alheia, só participando em alguns momentos, de preferência quando vêm de encontro ao que lhes interessa.
Dessa egrégora, como já disse, são retiradas as energias para a realização dos trabalhos, o que vale dizer que se essa energia não for forte o suficiente, o mínimo que pode acontecer é acontecer nada.
Por outro lado, se a corrente ou egrégora das "giras" não for suficiente, várias complicações podem acontecer com o passar do tempo, sendo que, o(a) dirigente, por ser o centro maior das atenções e para quem convergem as maiores quantidades de energia ali geradas e mesmo as trazidas pelos assistentes, é quem sofre, por assim dizer, as maiores conseqüências dos trabalhos realizados sem a devida segurança.

Complicações que podem ocorrer ainda dentro da sessão:

1) Médium dirigente e/ou médiuns auxiliares não conectados positivamente com suas entidades de guarda o que pode provocar de imediato incorporações insatisfatórias, e insegurança - ANIMISMO.
2) Perturbações por intromissão de entidades do Baixo Astral que encontram entrada fácil nesses casos.
3) Problemas com médiuns e/ou assistência com relação até mesmo à integridade física, pois não é raro em sessões dessa natureza, haverem manifestações turbulentas de entidades descontroladas e médiuns idem.
4) Cansaço físico de dirigente e médiuns ao final dos trabalhos pela perda energética sofrida. O normal é que quando se encerram os trabalhos, todos os médiuns se sintam em perfeitas condições físicas e, não se tratando de trabalhos de descarga e de¬sobses¬são, é normal até que saiam sentindo-se melhor do que quando chegaram, justamente porque conseguiram atrair uma grande quantidade de energia positiva da qual, todos poderão desfrutar.

Observação:
Existem mais situações que podem acontecer, mas vamos ficando por aqui pois só as citadas já darão como conseqüências as que vêm após.

1) Enfraquecimento crescente dos contatos entidade/médium.
2) Corpo mediúnico cada vez mais inseguro.
3) Dificuldades crescentes para a realização de trabalhos.
4) Problemas começam a surgir na vida material de todos.
5) Discórdias entre o grupo; começam a gerar desentendimentos maiores.
6) Formam-se grupos dentro do grupo dividindo a energia ao invés de somá-la.
7) Doenças e dificuldades começam a aparecer.
8) Como os contatos espírito/médium já não são tão positivos, torna-se difícil ou impossível a solução de problemas que antes eram nada (aí, não raramente começam a se consultar em outros lugares).
9) Para sintetizar: Todos serão altamente prejudicados por seus próprios atos e desunião e, como ocorre normalmente, ao final ELEGERÃO SEMPRE UM CULPADO - ou o dirigente ou a própria Umbanda (no nosso caso).
Ainda sobre a egrégora de terreiros de Umbanda, é preciso que se explique que ela, além de ser formada e nutrida com a energia gerada em cada reunião, também é favorecida pelas "firmezas" ou "assentamentos" que devem ser tratados, reforçados e respeitados.

Mais uma explicação.
Assentamento, como muitos podem crer, não é prática exclusiva das religiões Afras. Até mesmo elas "importaram" essa prática de Seitas e Religiões muito mais antigas.
Se os assentamentos estiverem bem "sintonizados" com as energias e entidades para os quais foram dirigidos, sabendo o/a dirigente acioná-los, eles serão de grande importância (caso contrário serão meros ocupantes de lugar), pois poderão trazer para o ambiente essas energias e entidades que beneficiarão sobremaneira a realização de trabalhos positivos.
Energia positiva atrai energia positiva (o oposto também vale).
Pensamentos (que geram energia) positivos atraem energias e fatos positivos (ou negativos...).
Medo, insegurança e discórdias quebram a rotina da criação e da ação de energias positivas.
Fé (certeza, convicção) provoca sempre a criação de energia e, quanto maior for maior será a ação dessa energia.
Egrégoras são energias que podem ser geradas e fortalecidas a cada dia. Se elas serão positivas ou negativas, dependerá de quem as criará.
Egrégoras (se positivas) são de utilidade total em qualquer reunião para trabalhos mediúnicos. Quanto mais fortes, maior o auxílio que podem prestar.
Egrégoras formam-se até mesmo em sua casa, seu ambiente de trabalho, etc. Só que nesses casos, como não costuma haver um direcionamento das energias que a formaram (a não ser em poucos casos), elas correm o risco de serem negativas.
Grupos desunidos, por mais forte que queira parecer o dirigente, estarão sempre a um passo da derrota em função de não conseguirem gerar o ambiente propício para a presença de Verdadeiros Espíritos Guias.
A disciplina e a união em torno de objetivos comuns são partes sólidas da base que construirá o verdadeiro Templo - aquele onde comparecerão sempre os Verdadeiros Amigos Espirituais.
A idéia coletiva dessas pessoas é o resultado do nascimento no astral de um astrosoma, conhecido como egrégora. Este astrosoma, ou egrégora, protegerá e estimulará o plano material da coletividade, analisando os recursos físicos de seus membros para que possam vir a serem usados e serem úteis na realização da idéia mãe.
A egrégora incita seus membros a trabalhar e a contribuir de todas as formas possíveis, no sentido de aumentar o número de adeptos da idéia mãe, ou ainda substituir os membros que se afastam, ou são afastados.
Imagine uma egrégora benigna em confronto direto com outra maligna.

Exemplo:

Trabalhos de magia positiva em confronto com magia negativa.
Umbanda X Quimbanda
As coletividades inimigas no plano astral lutam igualmente no plano material. Se no plano material os inimigos de uma egrégora destroem os corpos físicos de seus membros, o astrosoma das vítimas reforçará a egrégora no astral, como exemplo a perseguição dos cristãos por Judeus e pagãos, que terminou com o triunfo da egrégora cristã, uma vez que Jesus edificou sua igreja em Roma, sede do mundo pagão no início da era cristã. O astrosoma dos cristãos martirizados uniu-se no astral reforçando a egrégora, fortalecendo-a triunfalmente.
As egrégoras são a lei dos semelhantes em sua plenitude, podem ser benignas e construtivas ou malignas e destrutivas.
As egrégoras são poderosíssimas na realização de idéias, se as idéias forem inspiradas por trevosos que encontrem acesso a mentes inteligentes propensas ao mal, os resultados serão funestos, como exemplo a egrégora nazista que exterminou milhões de pessoas neste século.
A manutenção de pensamentos sadios em egrégoras beneficentes, como é o caso da Umbanda ou outras religiões é primordial, fortalecendo desta forma a idéia mãe. Os adeptos das egrégoras benignas devem ser firmes em seus pensamentos e atitudes, evitando desta forma, ser afastados ou substituídos no caso divergência com a idéia mãe, o que fatalmente ocorrerá se determinado adepto desviar-se da diretriz.
A lei de correspondência vibratória é plena na formação de egrégoras fazendo valer a lei "semelhante atrai semelhante".
Algumas egrégoras com fundo religioso, porém fanáticas, podem destruir pessoas ou até nações inteiras se forem levadas ao fanatismo, como exemplo as nações muçulmanas que destroem e matam adeptos de egrégoras contrárias à sua idéia, levados ao extremo por uma diretriz maligna cravada no mundo muçulmano na época de seu nascimento.
O adepto umbandista deve ser forte e persistente na prática do bem, uma vez convicto do que é e do que pratica.



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Egrégora Umbandista: A corrente que sustenta a Umbanda


ESPIRITO + PERISPIRITO = CORPO ASTRAL
CORPO ASTRAL = ASTROSOMA

Se você é pai no santo ou médium freqüentador de algum terreiro, já deve ter pelo menos ouvido alguém dizer:

-"Olha a corrente, gente! Vamos concentrar"!

Você sabe realmente o que isso quer dizer? Muita gente (até as que falam) não sabe! O que é essa tal de "corrente"?
Será uma corrente de ferro ou de fibras que se forma no invisível? Será uma corrente que vai prender os espíritos? Será? Será?
Na verdade, quando um dirigente (quando bem preparado) chama a atenção para a "corrente" é porque ele sentiu uma queda ou diminuição na energia ambiente (EGRÉGORA) que deve ser mantida pelos médiuns em um potencial elevado, de forma a manter os trabalhos em nível adequado, até mesmo por uma questão de auto-preservação.
Essa questão da "corrente" ou egrégora é tão importante que vamos nos aprofundar um pouco mais no assunto para que você possa perceber, se orientar e orientar a outros.
Vou tomar como exemplo uma gira de Umbanda, mas advirto que você pode adaptar minhas explicações para entender práticas espirituais, inclusive das Igrejas Evangélicas que fazem curas, etc.
Vamos considerar um grupo de 10 pessoas e partir do princípio de que TODAS ESTÃO UNIDAS POR UM MESMO IDEAL. Isso é à base de tudo!
Criada a egrégora como já vimos antes (pela união dos pensamentos direcionados aos mesmos fins), cada vez mais energias de mesma sintonia são atraídas para o ambiente. Essas energias somadas atuam imediatamente nas pessoas que ali estão, e em alguns casos, se for bem forte já começam a operar alguns "milagres", desde que as pessoas estejam em estado de recepção (concentradas no ritual e ansiando por receberem um bem). As entidades afins (aí eu já estou falando de seres espirituais) penetram e até são atraídas para o interior. Entidades inferiores tendem a ser barradas por uma força invisível (a energia) que a princípio é incompatível com suas vibrações (isso se tudo estiver "correndo bem").
Se uma entidade inferior for atraída para dentro da egrégora, ela fica de certa forma subjugada pela força desta e desse modo se consegue lhes dar um melhor encaminhamento para outros planos espirituais.
As entidades afins usam parte dessa energia para auxiliar os que ali estão na medida de suas possibilidades.
A técnica usada nos terreiros de Umbanda e Candomblé para formar a egrégora inicial (quando os grupos são bem dirigidos) está baseada nos rituais de "abertura". Já nas Igrejas Evangélicas e outras, consiste basicamente nas pregações, que fazem com que os adeptos se concentrem ou dirijam seus pensamentos de acordo com a "pregação".
Se você for um estudioso e não carregar preconceitos, notará que nessas "pregações" há sempre um direcionamento do raciocínio dos ouvintes de forma a fazê-los pensar positivamente e acreditarem firmemente na possibilidade de alcançarem os bens que foram procurar. Nesse momento, embora nem saibam às vezes, estão gerando a egrégora.
Fazer com que a assistência participe ativamente, pensando positivamente, deve ser parte obrigatória de TODAS as giras de Umbanda. Essa, no entanto é uma prática esquecida e o que vemos em muitos terreiros é uma assistência quase que sempre alheia, só participando em alguns momentos, de preferência quando vêm de encontro ao que lhes interessa.
Dessa egrégora, como já disse, são retiradas as energias para a realização dos trabalhos, o que vale dizer que se essa energia não for forte o suficiente, o mínimo que pode acontecer é acontecer nada.
Por outro lado, se a corrente ou egrégora das "giras" não for suficiente, várias complicações podem acontecer com o passar do tempo, sendo que, o(a) dirigente, por ser o centro maior das atenções e para quem convergem as maiores quantidades de energia ali geradas e mesmo as trazidas pelos assistentes, é quem sofre, por assim dizer, as maiores conseqüências dos trabalhos realizados sem a devida segurança.

Complicações que podem ocorrer ainda dentro da sessão:

1) Médium dirigente e/ou médiuns auxiliares não conectados positivamente com suas entidades de guarda o que pode provocar de imediato incorporações insatisfatórias, e insegurança - ANIMISMO.
2) Perturbações por intromissão de entidades do Baixo Astral que encontram entrada fácil nesses casos.
3) Problemas com médiuns e/ou assistência com relação até mesmo à integridade física, pois não é raro em sessões dessa natureza, haverem manifestações turbulentas de entidades descontroladas e médiuns idem.
4) Cansaço físico de dirigente e médiuns ao final dos trabalhos pela perda energética sofrida. O normal é que quando se encerram os trabalhos, todos os médiuns se sintam em perfeitas condições físicas e, não se tratando de trabalhos de descarga e de¬sobses¬são, é normal até que saiam sentindo-se melhor do que quando chegaram, justamente porque conseguiram atrair uma grande quantidade de energia positiva da qual, todos poderão desfrutar.

Observação:
Existem mais situações que podem acontecer, mas vamos ficando por aqui pois só as citadas já darão como conseqüências as que vêm após.

1) Enfraquecimento crescente dos contatos entidade/médium.
2) Corpo mediúnico cada vez mais inseguro.
3) Dificuldades crescentes para a realização de trabalhos.
4) Problemas começam a surgir na vida material de todos.
5) Discórdias entre o grupo; começam a gerar desentendimentos maiores.
6) Formam-se grupos dentro do grupo dividindo a energia ao invés de somá-la.
7) Doenças e dificuldades começam a aparecer.
8) Como os contatos espírito/médium já não são tão positivos, torna-se difícil ou impossível a solução de problemas que antes eram nada (aí, não raramente começam a se consultar em outros lugares).
9) Para sintetizar: Todos serão altamente prejudicados por seus próprios atos e desunião e, como ocorre normalmente, ao final ELEGERÃO SEMPRE UM CULPADO - ou o dirigente ou a própria Umbanda (no nosso caso).
Ainda sobre a egrégora de terreiros de Umbanda, é preciso que se explique que ela, além de ser formada e nutrida com a energia gerada em cada reunião, também é favorecida pelas "firmezas" ou "assentamentos" que devem ser tratados, reforçados e respeitados.

Mais uma explicação.
Assentamento, como muitos podem crer, não é prática exclusiva das religiões Afras. Até mesmo elas "importaram" essa prática de Seitas e Religiões muito mais antigas.
Se os assentamentos estiverem bem "sintonizados" com as energias e entidades para os quais foram dirigidos, sabendo o/a dirigente acioná-los, eles serão de grande importância (caso contrário serão meros ocupantes de lugar), pois poderão trazer para o ambiente essas energias e entidades que beneficiarão sobremaneira a realização de trabalhos positivos.
Energia positiva atrai energia positiva (o oposto também vale).
Pensamentos (que geram energia) positivos atraem energias e fatos positivos (ou negativos...).
Medo, insegurança e discórdias quebram a rotina da criação e da ação de energias positivas.
Fé (certeza, convicção) provoca sempre a criação de energia e, quanto maior for maior será a ação dessa energia.
Egrégoras são energias que podem ser geradas e fortalecidas a cada dia. Se elas serão positivas ou negativas, dependerá de quem as criará.
Egrégoras (se positivas) são de utilidade total em qualquer reunião para trabalhos mediúnicos. Quanto mais fortes, maior o auxílio que podem prestar.
Egrégoras formam-se até mesmo em sua casa, seu ambiente de trabalho, etc. Só que nesses casos, como não costuma haver um direcionamento das energias que a formaram (a não ser em poucos casos), elas correm o risco de serem negativas.
Grupos desunidos, por mais forte que queira parecer o dirigente, estarão sempre a um passo da derrota em função de não conseguirem gerar o ambiente propício para a presença de Verdadeiros Espíritos Guias.
A disciplina e a união em torno de objetivos comuns são partes sólidas da base que construirá o verdadeiro Templo - aquele onde comparecerão sempre os Verdadeiros Amigos Espirituais.
A idéia coletiva dessas pessoas é o resultado do nascimento no astral de um astrosoma, conhecido como egrégora. Este astrosoma, ou egrégora, protegerá e estimulará o plano material da coletividade, analisando os recursos físicos de seus membros para que possam vir a serem usados e serem úteis na realização da idéia mãe.
A egrégora incita seus membros a trabalhar e a contribuir de todas as formas possíveis, no sentido de aumentar o número de adeptos da idéia mãe, ou ainda substituir os membros que se afastam, ou são afastados.
Imagine uma egrégora benigna em confronto direto com outra maligna.

Exemplo:

Trabalhos de magia positiva em confronto com magia negativa.
Umbanda X Quimbanda
As coletividades inimigas no plano astral lutam igualmente no plano material. Se no plano material os inimigos de uma egrégora destroem os corpos físicos de seus membros, o astrosoma das vítimas reforçará a egrégora no astral, como exemplo a perseguição dos cristãos por Judeus e pagãos, que terminou com o triunfo da egrégora cristã, uma vez que Jesus edificou sua igreja em Roma, sede do mundo pagão no início da era cristã. O astrosoma dos cristãos martirizados uniu-se no astral reforçando a egrégora, fortalecendo-a triunfalmente.
As egrégoras são a lei dos semelhantes em sua plenitude, podem ser benignas e construtivas ou malignas e destrutivas.
As egrégoras são poderosíssimas na realização de idéias, se as idéias forem inspiradas por trevosos que encontrem acesso a mentes inteligentes propensas ao mal, os resultados serão funestos, como exemplo a egrégora nazista que exterminou milhões de pessoas neste século.
A manutenção de pensamentos sadios em egrégoras beneficentes, como é o caso da Umbanda ou outras religiões é primordial, fortalecendo desta forma a idéia mãe. Os adeptos das egrégoras benignas devem ser firmes em seus pensamentos e atitudes, evitando desta forma, ser afastados ou substituídos no caso divergência com a idéia mãe, o que fatalmente ocorrerá se determinado adepto desviar-se da diretriz.
A lei de correspondência vibratória é plena na formação de egrégoras fazendo valer a lei "semelhante atrai semelhante".
Algumas egrégoras com fundo religioso, porém fanáticas, podem destruir pessoas ou até nações inteiras se forem levadas ao fanatismo, como exemplo as nações muçulmanas que destroem e matam adeptos de egrégoras contrárias à sua idéia, levados ao extremo por uma diretriz maligna cravada no mundo muçulmano na época de seu nascimento.
O adepto umbandista deve ser forte e persistente na prática do bem, uma vez convicto do que é e do que pratica.



Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum
http://espadadeogum.blogspot.com
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