Terça-feira, 7 de Fevereiro de 2012

Rosa de Sarom



EU sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales. Qual o lírio entre os espinhos, tal é meu amor entre as filhas. Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; desejo muito a sua sombra, e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar. Levou-me à casa do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor. Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, porque desfaleço de amor. A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace. Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis nem desperteis o meu amor, até que queira. Esta é a voz do meu amado; ei-lo aí, que já vem saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros. O meu amado é semelhante ao gamo, ou ao filho do veado; eis que está detrás da nossa parede, olhando pelas janelas, espreitando pelas grades. O meu amado fala e me diz: Levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem. Porque eis que passou o inverno; a chuva cessou, e se foi; Aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega, e a voz da rola ouve-se em nossa terra. A figueira já deu os seus figos verdes, e as vides em flor exalam o seu aroma; levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem. Pomba minha, que andas pelas fendas das penhas, no oculto das ladeiras, mostra-me a tua face, faze-me ouvir a tua voz, porque a tua voz é doce, e a tua face graciosa. Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor. O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios. Até que refresque o dia, e fujam as sombras, volta amado meu; faze-te semelhante ao gamo ou ao filho dos veados sobre os montes de Beter.

Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum
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Rosa de Sarom



EU sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales. Qual o lírio entre os espinhos, tal é meu amor entre as filhas. Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; desejo muito a sua sombra, e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar. Levou-me à casa do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor. Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, porque desfaleço de amor. A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace. Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis nem desperteis o meu amor, até que queira. Esta é a voz do meu amado; ei-lo aí, que já vem saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros. O meu amado é semelhante ao gamo, ou ao filho do veado; eis que está detrás da nossa parede, olhando pelas janelas, espreitando pelas grades. O meu amado fala e me diz: Levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem. Porque eis que passou o inverno; a chuva cessou, e se foi; Aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega, e a voz da rola ouve-se em nossa terra. A figueira já deu os seus figos verdes, e as vides em flor exalam o seu aroma; levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem. Pomba minha, que andas pelas fendas das penhas, no oculto das ladeiras, mostra-me a tua face, faze-me ouvir a tua voz, porque a tua voz é doce, e a tua face graciosa. Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor. O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios. Até que refresque o dia, e fujam as sombras, volta amado meu; faze-te semelhante ao gamo ou ao filho dos veados sobre os montes de Beter.

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EU sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales. Qual o lírio entre os espinhos, tal é meu amor entre as filhas. Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; desejo muito a sua sombra, e debaixo dela me assento; e o seu fruto é doce ao meu paladar. Levou-me à casa do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor. Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, porque desfaleço de amor. A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace. Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis nem desperteis o meu amor, até que queira. Esta é a voz do meu amado; ei-lo aí, que já vem saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros. O meu amado é semelhante ao gamo, ou ao filho do veado; eis que está detrás da nossa parede, olhando pelas janelas, espreitando pelas grades. O meu amado fala e me diz: Levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem. Porque eis que passou o inverno; a chuva cessou, e se foi; Aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega, e a voz da rola ouve-se em nossa terra. A figueira já deu os seus figos verdes, e as vides em flor exalam o seu aroma; levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem. Pomba minha, que andas pelas fendas das penhas, no oculto das ladeiras, mostra-me a tua face, faze-me ouvir a tua voz, porque a tua voz é doce, e a tua face graciosa. Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor. O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios. Até que refresque o dia, e fujam as sombras, volta amado meu; faze-te semelhante ao gamo ou ao filho dos veados sobre os montes de Beter.

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Quinta-feira, 27 de Outubro de 2011

Lágrimas por uma pessoa que se foi


QUE AS LÁGRIMAS NÃO NOS IMPEÇAM DE LEMBRAR...

Eu fiz esta postagem no ano passado, e nesta semana exatamente dia 25 de outubro de 2011 eu perdi uma pessoa muito especial, eu dedico esta mensagem a ela, onde esteja sua luz sempre ira brilhar.
A minha queria Maria Angela.

Que as lágrimas não nos impeçam de nos lembrar que uma pessoa que chega na nossa vida é um presente que nos foi oferto.

Há presentes assim valiosos que não duram muito, quando nossos corações desejariam que durassem eternamente e ignoramos por que eles se vão quando a vida parece apenas começar.

Mas se nos perdemos nesse mundo de questões sem respostas, a dor será muito maior que as lembranças de tudo o que a vida nos permitiu juntos enquanto durou a caminhada na terra.


Se tivéssemos que voltar atrás, teríamos preferido não ter encontrado, não ter conhecido, somente por que não pudemos guardá-lo no nosso seio mais tempo?

Não...

O vento passa, mas nos refresca; a chuva vem e vai, mas sacia a terra. O importante mesmo não é a quantidade de tempo que as coisas ou pessoas duram, mas a riqueza que elas trazem à nossa alma, o amor que nos permitimos dar e o que aceitamos receber.

As dores das partidas definifivas são indizíveis, indefiníveis, mas que elas nunca nos impeçam de nos lembrar da vida compartilhada.

Que as lágrimas não nos impeçam de sorrir novamente um dia quando a dor for mais amena e as lembranças felizes começarem a voltar, como as flores no jardim a cada primavera.

A eternidade existe para que esperemos por ela, para que tenhamos o consolo de saber que um dia, se o Deus-Pai permitir, Ele que nos ama de amor infinito, poderemos novamente nos encontrar.
Existe um ponto de Umbanda muito bonito quando se fala de separação, pois não acreditamos na morte, e sim na saída do espírito para o conforto do Pai eterno.

Deste mundo para o outro temos a separação
Deste mundo para o outro temos a separação

Quem parte deixa saudades a todos os seus irmãos
Quem parte deixa saudades a todos os seus irmãos

Disse o mestre Messias que quem separou não morreu
Disse o mestre Messias que quem separou não morreu

Deste mundo para o outro temos a separação
Deste mundo para o outro temos a separação


La na vida do espaço vai buscar a tua luz
La na vida do espaço vai buscar a tua luz

Deste mundo para o outro para temos a separação
Deste mundo para o outro para temos a separação

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Lágrimas por uma pessoa que se foi


QUE AS LÁGRIMAS NÃO NOS IMPEÇAM DE LEMBRAR...

Eu fiz esta postagem no ano passado, e nesta semana exatamente dia 25 de outubro de 2011 eu perdi uma pessoa muito especial, eu dedico esta mensagem a ela, onde esteja sua luz sempre ira brilhar.
A minha queria Maria Angela.

Que as lágrimas não nos impeçam de nos lembrar que uma pessoa que chega na nossa vida é um presente que nos foi oferto.

Há presentes assim valiosos que não duram muito, quando nossos corações desejariam que durassem eternamente e ignoramos por que eles se vão quando a vida parece apenas começar.

Mas se nos perdemos nesse mundo de questões sem respostas, a dor será muito maior que as lembranças de tudo o que a vida nos permitiu juntos enquanto durou a caminhada na terra.


Se tivéssemos que voltar atrás, teríamos preferido não ter encontrado, não ter conhecido, somente por que não pudemos guardá-lo no nosso seio mais tempo?

Não...

O vento passa, mas nos refresca; a chuva vem e vai, mas sacia a terra. O importante mesmo não é a quantidade de tempo que as coisas ou pessoas duram, mas a riqueza que elas trazem à nossa alma, o amor que nos permitimos dar e o que aceitamos receber.

As dores das partidas definifivas são indizíveis, indefiníveis, mas que elas nunca nos impeçam de nos lembrar da vida compartilhada.

Que as lágrimas não nos impeçam de sorrir novamente um dia quando a dor for mais amena e as lembranças felizes começarem a voltar, como as flores no jardim a cada primavera.

A eternidade existe para que esperemos por ela, para que tenhamos o consolo de saber que um dia, se o Deus-Pai permitir, Ele que nos ama de amor infinito, poderemos novamente nos encontrar.
Existe um ponto de Umbanda muito bonito quando se fala de separação, pois não acreditamos na morte, e sim na saída do espírito para o conforto do Pai eterno.

Deste mundo para o outro temos a separação
Deste mundo para o outro temos a separação

Quem parte deixa saudades a todos os seus irmãos
Quem parte deixa saudades a todos os seus irmãos

Disse o mestre Messias que quem separou não morreu
Disse o mestre Messias que quem separou não morreu

Deste mundo para o outro temos a separação
Deste mundo para o outro temos a separação


La na vida do espaço vai buscar a tua luz
La na vida do espaço vai buscar a tua luz

Deste mundo para o outro para temos a separação
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QUE AS LÁGRIMAS NÃO NOS IMPEÇAM DE LEMBRAR...

Eu fiz esta postagem no ano passado, e nesta semana exatamente dia 25 de outubro de 2011 eu perdi uma pessoa muito especial, eu dedico esta mensagem a ela, onde esteja sua luz sempre ira brilhar.
A minha queria Maria Angela.

Que as lágrimas não nos impeçam de nos lembrar que uma pessoa que chega na nossa vida é um presente que nos foi oferto.

Há presentes assim valiosos que não duram muito, quando nossos corações desejariam que durassem eternamente e ignoramos por que eles se vão quando a vida parece apenas começar.

Mas se nos perdemos nesse mundo de questões sem respostas, a dor será muito maior que as lembranças de tudo o que a vida nos permitiu juntos enquanto durou a caminhada na terra.


Se tivéssemos que voltar atrás, teríamos preferido não ter encontrado, não ter conhecido, somente por que não pudemos guardá-lo no nosso seio mais tempo?

Não...

O vento passa, mas nos refresca; a chuva vem e vai, mas sacia a terra. O importante mesmo não é a quantidade de tempo que as coisas ou pessoas duram, mas a riqueza que elas trazem à nossa alma, o amor que nos permitimos dar e o que aceitamos receber.

As dores das partidas definifivas são indizíveis, indefiníveis, mas que elas nunca nos impeçam de nos lembrar da vida compartilhada.

Que as lágrimas não nos impeçam de sorrir novamente um dia quando a dor for mais amena e as lembranças felizes começarem a voltar, como as flores no jardim a cada primavera.

A eternidade existe para que esperemos por ela, para que tenhamos o consolo de saber que um dia, se o Deus-Pai permitir, Ele que nos ama de amor infinito, poderemos novamente nos encontrar.
Existe um ponto de Umbanda muito bonito quando se fala de separação, pois não acreditamos na morte, e sim na saída do espírito para o conforto do Pai eterno.

Deste mundo para o outro temos a separação
Deste mundo para o outro temos a separação

Quem parte deixa saudades a todos os seus irmãos
Quem parte deixa saudades a todos os seus irmãos

Disse o mestre Messias que quem separou não morreu
Disse o mestre Messias que quem separou não morreu

Deste mundo para o outro temos a separação
Deste mundo para o outro temos a separação


La na vida do espaço vai buscar a tua luz
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Sábado, 8 de Outubro de 2011

Homenagem ao Preto Velho Pai João


Preto Velho na Umbanda é anjo na terra
Que calor cobria suas vestes, mas forte era sua reza

Com um terço na mão debruçava na cocheira
Joelhos no chão saúdam Oxum na cachoeira

Ventou forte crianças correram na direção da mata
Alimentou-se da comida que sobrada da mesa farta

Mas ainda não escureceu, dia claro e noite de breu
Cobertor rasgado e cama de palha do milho que o gado comeu

Corpo forte e marrom como a lama, olhos brancos e boca vermelha
Roupa branca, cachimbo na mão e alimento da ordenha

Café amargo, palha para o fumo, e conga para oração
Seu canto é sua casa, e seu crucifixo feito do galho de açafrão

Dentes brancos, e pés rachados, cabelos brancos reluz ao sol do verão
Bonito negro de dia e a noite reluz a luz do lampião,

Bom na lida, mas cauteloso com a ferramenta, corta a cana pela raiz
Bom dia meu sinhô,
Bom dia querido Pai João.


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Homenagem ao Preto Velho Pai João


Preto Velho na Umbanda é anjo na terra
Que calor cobria suas vestes, mas forte era sua reza

Com um terço na mão debruçava na cocheira
Joelhos no chão saúdam Oxum na cachoeira

Ventou forte crianças correram na direção da mata
Alimentou-se da comida que sobrada da mesa farta

Mas ainda não escureceu, dia claro e noite de breu
Cobertor rasgado e cama de palha do milho que o gado comeu

Corpo forte e marrom como a lama, olhos brancos e boca vermelha
Roupa branca, cachimbo na mão e alimento da ordenha

Café amargo, palha para o fumo, e conga para oração
Seu canto é sua casa, e seu crucifixo feito do galho de açafrão

Dentes brancos, e pés rachados, cabelos brancos reluz ao sol do verão
Bonito negro de dia e a noite reluz a luz do lampião,

Bom na lida, mas cauteloso com a ferramenta, corta a cana pela raiz
Bom dia meu sinhô,
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Que calor cobria suas vestes, mas forte era sua reza

Com um terço na mão debruçava na cocheira
Joelhos no chão saúdam Oxum na cachoeira

Ventou forte crianças correram na direção da mata
Alimentou-se da comida que sobrada da mesa farta

Mas ainda não escureceu, dia claro e noite de breu
Cobertor rasgado e cama de palha do milho que o gado comeu

Corpo forte e marrom como a lama, olhos brancos e boca vermelha
Roupa branca, cachimbo na mão e alimento da ordenha

Café amargo, palha para o fumo, e conga para oração
Seu canto é sua casa, e seu crucifixo feito do galho de açafrão

Dentes brancos, e pés rachados, cabelos brancos reluz ao sol do verão
Bonito negro de dia e a noite reluz a luz do lampião,

Bom na lida, mas cauteloso com a ferramenta, corta a cana pela raiz
Bom dia meu sinhô,
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Preto Velho na Umbanda é anjo na terra
Que calor cobria suas vestes, mas forte era sua reza

Com um terço na mão debruçava na cocheira
Joelhos no chão saúdam Oxum na cachoeira

Ventou forte crianças correram na direção da mata
Alimentou-se da comida que sobrada da mesa farta

Mas ainda não escureceu, dia claro e noite de breu
Cobertor rasgado e cama de palha do milho que o gado comeu

Corpo forte e marrom como a lama, olhos brancos e boca vermelha
Roupa branca, cachimbo na mão e alimento da ordenha

Café amargo, palha para o fumo, e conga para oração
Seu canto é sua casa, e seu crucifixo feito do galho de açafrão

Dentes brancos, e pés rachados, cabelos brancos reluz ao sol do verão
Bonito negro de dia e a noite reluz a luz do lampião,

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