Quinta-feira, 2 de Dezembro de 2010

Assentamento





Um assentamento começa a ser construído sem pressa pelo médium, peça a peça, até que ele tenha no mí nimo sete elementos do Orixá, todos já consagrados, tanto no seu ponto de forças, quanto no seu centro de Um banda.
Não é preciso esperar abrir o cen tro para começar a constituí-lo rapi da mente. Um dos primeiros elementos é o Otá ou pedra do seu Orixá.
O Otá equivale a "pedra funda men tal" das grandes construções civis ou de grandes templos erigidos no pla no material pelas mais diversas reli giões.
Cada Orixá tem a sua pedra (as) e é por ela que o médium deve come çar a constituição dos fundamentos do assentamento do seu próprio Ori xá.
Nos relatam os nossos mais velhos que, durante o período da escravidão, quando se realizava a cerimônia de ini ciação dos noviços, estes iam mata adentro à procura do seu Otá ou pedra do seu Orixá, e voltavam só ao ama nhecer, já com ela entre as mãos.

Leia mais em Mais Informações



Dali em diante, ela seria o mais po deroso elo de ligação com seu Orixá. Seria conservada com zelo e ali men tan da periodicamente para manter integralmente seu axé (poder).
Normalmente ela era condicionada em uma quartinha de barro, pois a lou ça era um artigo raro e caro, ina cessível às classes menos favorecidas. Panelas, vasos, tigelas, canecos, e ou tros utensílios feitos de bar ro cozido, eram comuns e de uso cotidiano, não só pe los in­dígenas, uma vez que os co lo nizadores mais po bres tam bém usa vam uten sílios de bar ro cozido. Eram os vasi lhames e uten sílios mais po pulares e mais baratos na quela época, cer to?
Hoje, quando você tem os mesmos utensílios em lou ça, pode usá-los à vontade. Até porque as quartinhas de barro precisam passar por um envernizamento externo e por um revestimento oleoso in terno, para que a água ou outra bebida colocada dentro dela não seja absorvida pelo barro e, sob temperaturas elevadas evapore completamente.
Então, como atualmente você não precisa sair às escondidas e em altas horas da noite para encontrar na es curidão o seu Otá ou pedra do seu Ori xá, recomendamos que a encontre num rio ou cachoeira pedregosa e ali, calmamente, escolha-o e assim, reco lha-o levando-o para casa já envolto em um pedaço de pano com a cor do seu Orixá.
Mas lembre-se: Não é só chegar até o leito pedregoso do rio, catar uma pedra rolada, envolvê-la num pa no e ir embora. Não mesmo!
Há todo um ritual que deve ser cumprido à risca se quiserem que seus Otás tenham axé ou poder de reali zação. Abaixo vamos descrevê-lo:
1- Encontrar um trecho de rio de águas limpas que seja pedregoso;
2-  Numa margem dele, oferendar nossa mãe Oxum e pedir-lhe licença para recolher dos seus domínios o Otá do seu Orixá.
3 - Depois, oferende o seu Orixá na outra margem ou, se for na mesma, faça-a mais abaixo da oferenda que fez para a Senhora Oxum.
4 - Já com a oferenda feita, der rame no rio uma garrafa de cham pag ne ou outra bebida doce e 7 punhados de açúcar, oferecendo-os aos Seres das Águas, pedindo-lhes licença para entrar no rio e recolher seu Otá.
5 -  Isto feito, o mé dium deve en trar no leito do rio e pro curar uma pedra rolada que o atraia mais que as outras e, quando encon trá-la, deve pedir licença à Mãe e aos Seres da Àgua para pegá-la para si.
6 - Após pegá-la, de ve elevá-la com as duas mãos acima da cabeça e, como numa oração, dizer estas palavras: "Meu Pai (ou Mãe) Orixá tal, eis a pe dra de axé, o meu Otá! Abençoe-o com tua luz, com teu manto divino e com teu axé, tornando-a, a partir de agora, minha pedra sagrada!"
7 - Após fazer essa primeira con sa gração a pessoa deve ir até onde está a oferenda da Mãe Oxum e apre sentá-la segurando-a na palma das mãos unidas em concha, dizendo-lhe es tas palavras: "Minha Mãe Oxum, apre sento-lhe meu Otá. Abençoe-o, minha amada Mãe!"
8 - Após receber a benção da Mãe Oxum, a pessoa deve dirigir-se até onde está a oferenda do seu Orixá, colocá-la dentro dela e fazer esse pe dido: "Meu Pai (minha Mãe) Orixá tal, peço-lhe que aqui, dentro da sua oferenda, consagres essa pedra de forças, esse meu Otá".
9 -  Após esse pedido, a pessoa de ve aguardar uns 10 minutos para recolhê-la e envolvê-la no pedaço de pano na cor do Orixá. Mas antes, deve dizer estas palavras: "Meu Pai (minha Mãe), peço-lhe licença para recolher meu Otá com seu axé, e envolvê-lo nesse pedaço de pano que simboliza seu manto protetor para que eu possa levá-la para minha casa protegida e ocultada dos olhares alheios".
10 - Recolha-a e embrulhe-a com o pano. Então peça licença e vá para casa.
Chegando em casa, risque um símbolo do seu Orixá, coloque-o dentro dele; acenda uma vela de 7 dias e co loque-a dentro dele. Invoque seu Orixá, pedindo-lhe que alimente-a com sua luz viva, só recolhendo-a e guar dando-a em um local adequado quan do a vela for toda queimada.
Caso queira, poderá pegar uma tigela de louça colocar dentro dela um pouco de água e macerar um punhado de folhas do Orixá para, em seguida co locar dentro o seu Otá, iluminar com uma vela de sete dias e pedir-lhe que incor pore-lhe seu axé vegetal.
Após sete dias com o Otá imerso no caldo vegetal poderá lavá-lo em água corrente que o axé vegetal do Orixá terá sido incorporado a ele.
Só então, a pessoa poderá ali mentá-lo com a bebida do Orixá. Para alimentá-lo poderá fazê-lo derra man do-a na mesma tigela usada para as ervas. O procedimento é idêntico:
• Coloca-se a bebida; a seguir co loca-se o Otá; cobre-se a tigela com o pano na cor do orixá; ilumina-se com uma vela de 7 dias e faz-se uma ora ção para que o Orixá alimente-o com o axé da sua bebida.
• Após sete dias, retire o Otá, lave-o em água corrente e coloque-o dentro de uma quartinha de louça ou de barro cerâmico;
• Encha-a com água engarrafada adquirida no comércio pois não contêm cloro e coloque-a, já tampada, em seu altar, oratório ou em um local onde só você mexa.
 • Então, periodicamente, troque a água ou complete-a, que seu Otá passará a atuar em seu benefício, atuan do como um ponto de força do seu Orixá.
• Quando vier a fazer o assenta mento dele, coloque nele a sua quar tinha com seu Otá dentro dela, passan do a alimentá-la com ela já assentada em definitivo. Aí está seu verdadeiro e genuíno "Otá"!
Temos ouvido relatos de que al guns dirigentes espirituais adquirem no comércio algumas pedras roladas ou pedregulhos, já manuseados por ou tras pessoas e, num ritual simples co­locam-nos dentro da quartinha dos se us filhos espirituais onde, daí em diante estes passarão a alimentá-la periodicamente como se tivessem de fa to o axé dos Orixás deles.
Mas isto não é verdadeiro e sim, assemelha-se a uma simpatia, que tanto pode funcionar como não.
Um Otá genuíno só deve ter a mão do seu dono e só deve ter a vibração do seu Orixá. Qualquer outra vibração  incorporada ao Otá de uma pes soa influirá negativamente sobre ele e sobre o seu dono, assim como sobre o próprio Orixá.
Isto acontece quando quem par ticipou da consagra ção do Otá fica de mal humor; com rai va; com ódio dele; com antipatia por ele, etc.
Um Otá é algo pessoal e não deve ser manipulado por mais ninguém além do seu dono e só de ve conter suas vi bra ções e as do seu Orixá.
Além do mais, caso a quartinha com o Otá fique nas dependências do Templo que a pessoa freqüenta, várias coi sas podem influir sobre ela e ele tais como:
- Caso o Templo esteja sendo de mandado os donos dos Otás também serão atingidos.
- Caso virem as forças assentadas ou firmadas no Templo, as dos donos dos Otás também serão viradas.
- Caso prendam as forças assen tadas ou firmadas no Templo, as dos donos dos Otás também serão presas.
- Caso o dirigente fique com ódio de um médium seu, poderá atin gí-lo atra vés do seu Otá, e qual quer outros elementos pessoais colo cados dentro da quartinha (pois há os que colocam um chumaço de cabelo, retirado do ori do seu filho de santo).

Recomendamos às pessoas que fo rem prejudicadas dessa forma que com prem 7 quartinhas de louça; con sigam 7 líquidos diferentes, tais como: mel, bebida do seu Orixá, água doce, água salgada, água com ervas ma ceradas, água com pemba branca rala da misturada e água de côco.
Com esses sete líquidos engarra fados separadamente, devem ir até uma cachoeira e nela fazer uma ofe renda a Mãe Oxum.
Após fazer a oferenda devem pe dir-lhe licença para colher 7 pedras no leito da cachoeira. Após colhê-las colo cá-las dentro das 7 quartinhas e acres centar um pouco de água da ca­choeira.
A seguir, colocar as quartinhas em círculo e derramar dentro de cada uma o líquido de uma garrafa. Acender 7 velas amarelas juntas no centro do círculo das quartinhas; acender 7 ver­melhas do lado de fora do círculo de quar tinhas, uma para cada uma.
Na seqüência, fazer essa oração po derosa ajoelhado diante do círculo de quartinhas: "Minha amada e miseri cordiosa Mãe Oxum, clamo-lhe nesse momento em que sofro um ato de in­justiça, que a Senhora ative o seu Sa grado Mistério das Sete Quartinhas e, em nome do Divino Criador Olorum, de Oxalá, da Lei Maior e da Justiça Di vina, que essa injustiça seja cor tada, anulada e retardada, e que, quem a fez contra mim seja rigoro sa mente punido por Olorum, por Oxalá pela Lei Maior e pela Justiça Divina, as sim como pelo Orixá, pelo Exu Guardião, e pela Pombagira Guardiã dela, que assim, punida rigorosa men te, nunca mais use do seu conheci mento para prejudicar-me e a ninguém mais.
Peço-lhe também, que tudo o que essa pessoa fez e desejou contra mim, contra minhas forças espirituais e con tra meu Orixá, que na Lei do Retorno seja voltado integralmente contra ela, punindo-a rigorosamente por ter me faltado com o respeito e com a fraternidade humana que deve reinar em nossa vida.
Peço-lhe também que essa pessoa seja punida com a retirada dos seus poderes e conhecimentos pessoais, assim como, que dela sejam afastados todos os seus filhos espirituais e seus amigos, para que não venham a ser vítimas da perfídia, da traição e do ódio dela por quem a desagrada.
Peço-lhe também que os Orixás e os Guias Espirituais de todos os filhos espirituais dessa pessoa maligna sejam alertados da perfídia dela e tomem as devidas providências para protege rem-se, e aos seus filhos, da traição e da falsidade dessa pessoa indigna perante os Sagrados Orixás, o Divino Criador, Olorum, a Lei Maior e a Justiça Divina, e todos os umbandistas.
Que a Lei Maior e a Justiça Divina comecem a atuar e só cessem suas atua ções quando ela pedir-lhes per dão pela injustiça cometida. Ou, caso ela não o faça, então atuem pondo-a para fora da Umbanda para que nunca mais manche-a com sua per fídia, traição e falsidade.
Peço-lhe e peço a todos os po deres invocados aqui, que me prote jam de todos os atos negativos que essa pessoa traiçoeira e perfídia venha a intentar contra mim, minhas forças, meu Orixá, minha vida e família, assim como vos peço que cada ato dela feito contra mim de agora em diante seja virado e seja revertido contra ela, punindo-a ainda mais.
  Amém"!
Essa oração é tão poderosa, que imediatamente a pessoa que cometeu o ato indigno de atingir um filho espi ritual, as suas forças espirituais e ao seu Orixá, começa a ser punida de tal forma, que em pouco tempo, ou ela desfaz o mal feito e pede perdão ao atraiçoado ou sua vida terá uma revi ravolta tão grande que acabará afun dando em sua maldade.
É a justa punição para quem ousa atingir o orixá alheio.
Essa magia e essa oração forte não deve ser usada para futricas e intrigas pessoais pois nossa amada Mãe Oxum não está à nossa dispo sição para essas coisas e sim, ela nos concede a ativação do seu Sagrado Mistério das Sete Quartinhas para que atos indignos cometidos contra nossos Guias e Orixás sejam punidos rigoro samente.
Bem, após essa magia para a defesa de vítimas de trabalhos para atin gí-las a partir do seu Otá, conti nue mos com os comentários sobre a "pedra fundamental" dos médiuns umbandistas.
Saibam que um Otá (ou pedra de força) também pode ser encontrado e recolhido em outros lugares além do leito dos rios. Pedras são encontradas na terra, no sopé das montanhas, em pedreiras, etc.
• Se a sua pedra de forças (aque la que o atraiu) for encontrada dentro de uma mata ou bosque, aí você deve pedir licença ao Orixá Oxóssi para recolhê-la e consagrá-la ao seu Orixá.
• Se ela foi encontrada na terra, em algum campo aberto, peça licença ao Orixá da terra, Omulú.
• Se ela for encontrada no sopé de uma montanha, ou mesmo nela, peça licença ao Orixá Xangô.
• Se ela for encontrada em uma pedreira, peça licença ao Orixá Yansã.
• Se ela for encontrada nas mar gens de um lago ou do estuário de um rio, peça licença ao Orixá Nanã Bu ruquê.
• Se ela for encontrada nas margens ou no fundo de uma lagoa, peça licença ao Orixá Obá.
• Se ela for encontrada a beira mar ou mesmo dentro das suas águas, peça licença ao Orixá Iemanjá.
• Se for "encontrada" no comércio de pedras, aí é problema seu, certo?
  Afinal, um Otá genuíno não é uma pedra semi-preciosa e sim, é um eixo rolado ou um pequeno geodo ain da na natureza e que não passou de mão em mão.
  Quando a "pedra ideal" é encon trada, como que por acaso, e o médium não estava ali com a finalidade de encontrar seu Otá, mas deseja reco lhê-la e levá-la para sua casa porque "sente" que ela tem algum poder ou finalidade mágica, este deve ajoelhar-se perto dela e, dependendo do cam po vibratório em que ela se encontra, ali deve fazer uma oração ao Orixá regente dele e pedir-lhe permissão para recolhê-la e levá-la para sua casa pois já se esta­beleceu uma afinidade entre ambos.
 Se você ainda não souber que tipo de afinidade se criou, recolha-a, e leve-a embora. Guarde-a e aguar de, porque pode ser que mais adiante um guia espiritual manifeste-se e lhe dê orientações sobre ela e como tratá-la dali em diante.
Agora, se em todo o lugar da natu reza que você for, encontrar uma ou mais pedras que o atraiam inten sa mente, aí já se trata de uma coisa pes soal e o melhor a fazer é tornar-se um colecionador de pedras ornamen tais ou raras.


obs. Texto inédito do Escritor Rubens Saraceni publicado no mês de fevereiro pelo Jornal de Umbanda Sagrada.
Pertencente ao livro "Oferendas e Assentamentos na Umbanda"  ainda não publicado.


Paz Amor e Harmonia
Emidio de Ogum
http://espadadeogum.blogspot.com
publicado por espadadeogum às 22:14
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Assentamento





Um assentamento começa a ser construído sem pressa pelo médium, peça a peça, até que ele tenha no mí nimo sete elementos do Orixá, todos já consagrados, tanto no seu ponto de forças, quanto no seu centro de Um banda.
Não é preciso esperar abrir o cen tro para começar a constituí-lo rapi da mente. Um dos primeiros elementos é o Otá ou pedra do seu Orixá.
O Otá equivale a "pedra funda men tal" das grandes construções civis ou de grandes templos erigidos no pla no material pelas mais diversas reli giões.
Cada Orixá tem a sua pedra (as) e é por ela que o médium deve come çar a constituição dos fundamentos do assentamento do seu próprio Ori xá.
Nos relatam os nossos mais velhos que, durante o período da escravidão, quando se realizava a cerimônia de ini ciação dos noviços, estes iam mata adentro à procura do seu Otá ou pedra do seu Orixá, e voltavam só ao ama nhecer, já com ela entre as mãos.

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Dali em diante, ela seria o mais po deroso elo de ligação com seu Orixá. Seria conservada com zelo e ali men tan da periodicamente para manter integralmente seu axé (poder).
Normalmente ela era condicionada em uma quartinha de barro, pois a lou ça era um artigo raro e caro, ina cessível às classes menos favorecidas. Panelas, vasos, tigelas, canecos, e ou tros utensílios feitos de bar ro cozido, eram comuns e de uso cotidiano, não só pe los in­dígenas, uma vez que os co lo nizadores mais po bres tam bém usa vam uten sílios de bar ro cozido. Eram os vasi lhames e uten sílios mais po pulares e mais baratos na quela época, cer to?
Hoje, quando você tem os mesmos utensílios em lou ça, pode usá-los à vontade. Até porque as quartinhas de barro precisam passar por um envernizamento externo e por um revestimento oleoso in terno, para que a água ou outra bebida colocada dentro dela não seja absorvida pelo barro e, sob temperaturas elevadas evapore completamente.
Então, como atualmente você não precisa sair às escondidas e em altas horas da noite para encontrar na es curidão o seu Otá ou pedra do seu Ori xá, recomendamos que a encontre num rio ou cachoeira pedregosa e ali, calmamente, escolha-o e assim, reco lha-o levando-o para casa já envolto em um pedaço de pano com a cor do seu Orixá.
Mas lembre-se: Não é só chegar até o leito pedregoso do rio, catar uma pedra rolada, envolvê-la num pa no e ir embora. Não mesmo!
Há todo um ritual que deve ser cumprido à risca se quiserem que seus Otás tenham axé ou poder de reali zação. Abaixo vamos descrevê-lo:
1- Encontrar um trecho de rio de águas limpas que seja pedregoso;
2-  Numa margem dele, oferendar nossa mãe Oxum e pedir-lhe licença para recolher dos seus domínios o Otá do seu Orixá.
3 - Depois, oferende o seu Orixá na outra margem ou, se for na mesma, faça-a mais abaixo da oferenda que fez para a Senhora Oxum.
4 - Já com a oferenda feita, der rame no rio uma garrafa de cham pag ne ou outra bebida doce e 7 punhados de açúcar, oferecendo-os aos Seres das Águas, pedindo-lhes licença para entrar no rio e recolher seu Otá.
5 -  Isto feito, o mé dium deve en trar no leito do rio e pro curar uma pedra rolada que o atraia mais que as outras e, quando encon trá-la, deve pedir licença à Mãe e aos Seres da Àgua para pegá-la para si.
6 - Após pegá-la, de ve elevá-la com as duas mãos acima da cabeça e, como numa oração, dizer estas palavras: "Meu Pai (ou Mãe) Orixá tal, eis a pe dra de axé, o meu Otá! Abençoe-o com tua luz, com teu manto divino e com teu axé, tornando-a, a partir de agora, minha pedra sagrada!"
7 - Após fazer essa primeira con sa gração a pessoa deve ir até onde está a oferenda da Mãe Oxum e apre sentá-la segurando-a na palma das mãos unidas em concha, dizendo-lhe es tas palavras: "Minha Mãe Oxum, apre sento-lhe meu Otá. Abençoe-o, minha amada Mãe!"
8 - Após receber a benção da Mãe Oxum, a pessoa deve dirigir-se até onde está a oferenda do seu Orixá, colocá-la dentro dela e fazer esse pe dido: "Meu Pai (minha Mãe) Orixá tal, peço-lhe que aqui, dentro da sua oferenda, consagres essa pedra de forças, esse meu Otá".
9 -  Após esse pedido, a pessoa de ve aguardar uns 10 minutos para recolhê-la e envolvê-la no pedaço de pano na cor do Orixá. Mas antes, deve dizer estas palavras: "Meu Pai (minha Mãe), peço-lhe licença para recolher meu Otá com seu axé, e envolvê-lo nesse pedaço de pano que simboliza seu manto protetor para que eu possa levá-la para minha casa protegida e ocultada dos olhares alheios".
10 - Recolha-a e embrulhe-a com o pano. Então peça licença e vá para casa.
Chegando em casa, risque um símbolo do seu Orixá, coloque-o dentro dele; acenda uma vela de 7 dias e co loque-a dentro dele. Invoque seu Orixá, pedindo-lhe que alimente-a com sua luz viva, só recolhendo-a e guar dando-a em um local adequado quan do a vela for toda queimada.
Caso queira, poderá pegar uma tigela de louça colocar dentro dela um pouco de água e macerar um punhado de folhas do Orixá para, em seguida co locar dentro o seu Otá, iluminar com uma vela de sete dias e pedir-lhe que incor pore-lhe seu axé vegetal.
Após sete dias com o Otá imerso no caldo vegetal poderá lavá-lo em água corrente que o axé vegetal do Orixá terá sido incorporado a ele.
Só então, a pessoa poderá ali mentá-lo com a bebida do Orixá. Para alimentá-lo poderá fazê-lo derra man do-a na mesma tigela usada para as ervas. O procedimento é idêntico:
• Coloca-se a bebida; a seguir co loca-se o Otá; cobre-se a tigela com o pano na cor do orixá; ilumina-se com uma vela de 7 dias e faz-se uma ora ção para que o Orixá alimente-o com o axé da sua bebida.
• Após sete dias, retire o Otá, lave-o em água corrente e coloque-o dentro de uma quartinha de louça ou de barro cerâmico;
• Encha-a com água engarrafada adquirida no comércio pois não contêm cloro e coloque-a, já tampada, em seu altar, oratório ou em um local onde só você mexa.
 • Então, periodicamente, troque a água ou complete-a, que seu Otá passará a atuar em seu benefício, atuan do como um ponto de força do seu Orixá.
• Quando vier a fazer o assenta mento dele, coloque nele a sua quar tinha com seu Otá dentro dela, passan do a alimentá-la com ela já assentada em definitivo. Aí está seu verdadeiro e genuíno "Otá"!
Temos ouvido relatos de que al guns dirigentes espirituais adquirem no comércio algumas pedras roladas ou pedregulhos, já manuseados por ou tras pessoas e, num ritual simples co­locam-nos dentro da quartinha dos se us filhos espirituais onde, daí em diante estes passarão a alimentá-la periodicamente como se tivessem de fa to o axé dos Orixás deles.
Mas isto não é verdadeiro e sim, assemelha-se a uma simpatia, que tanto pode funcionar como não.
Um Otá genuíno só deve ter a mão do seu dono e só deve ter a vibração do seu Orixá. Qualquer outra vibração  incorporada ao Otá de uma pes soa influirá negativamente sobre ele e sobre o seu dono, assim como sobre o próprio Orixá.
Isto acontece quando quem par ticipou da consagra ção do Otá fica de mal humor; com rai va; com ódio dele; com antipatia por ele, etc.
Um Otá é algo pessoal e não deve ser manipulado por mais ninguém além do seu dono e só de ve conter suas vi bra ções e as do seu Orixá.
Além do mais, caso a quartinha com o Otá fique nas dependências do Templo que a pessoa freqüenta, várias coi sas podem influir sobre ela e ele tais como:
- Caso o Templo esteja sendo de mandado os donos dos Otás também serão atingidos.
- Caso virem as forças assentadas ou firmadas no Templo, as dos donos dos Otás também serão viradas.
- Caso prendam as forças assen tadas ou firmadas no Templo, as dos donos dos Otás também serão presas.
- Caso o dirigente fique com ódio de um médium seu, poderá atin gí-lo atra vés do seu Otá, e qual quer outros elementos pessoais colo cados dentro da quartinha (pois há os que colocam um chumaço de cabelo, retirado do ori do seu filho de santo).

Recomendamos às pessoas que fo rem prejudicadas dessa forma que com prem 7 quartinhas de louça; con sigam 7 líquidos diferentes, tais como: mel, bebida do seu Orixá, água doce, água salgada, água com ervas ma ceradas, água com pemba branca rala da misturada e água de côco.
Com esses sete líquidos engarra fados separadamente, devem ir até uma cachoeira e nela fazer uma ofe renda a Mãe Oxum.
Após fazer a oferenda devem pe dir-lhe licença para colher 7 pedras no leito da cachoeira. Após colhê-las colo cá-las dentro das 7 quartinhas e acres centar um pouco de água da ca­choeira.
A seguir, colocar as quartinhas em círculo e derramar dentro de cada uma o líquido de uma garrafa. Acender 7 velas amarelas juntas no centro do círculo das quartinhas; acender 7 ver­melhas do lado de fora do círculo de quar tinhas, uma para cada uma.
Na seqüência, fazer essa oração po derosa ajoelhado diante do círculo de quartinhas: "Minha amada e miseri cordiosa Mãe Oxum, clamo-lhe nesse momento em que sofro um ato de in­justiça, que a Senhora ative o seu Sa grado Mistério das Sete Quartinhas e, em nome do Divino Criador Olorum, de Oxalá, da Lei Maior e da Justiça Di vina, que essa injustiça seja cor tada, anulada e retardada, e que, quem a fez contra mim seja rigoro sa mente punido por Olorum, por Oxalá pela Lei Maior e pela Justiça Divina, as sim como pelo Orixá, pelo Exu Guardião, e pela Pombagira Guardiã dela, que assim, punida rigorosa men te, nunca mais use do seu conheci mento para prejudicar-me e a ninguém mais.
Peço-lhe também, que tudo o que essa pessoa fez e desejou contra mim, contra minhas forças espirituais e con tra meu Orixá, que na Lei do Retorno seja voltado integralmente contra ela, punindo-a rigorosamente por ter me faltado com o respeito e com a fraternidade humana que deve reinar em nossa vida.
Peço-lhe também que essa pessoa seja punida com a retirada dos seus poderes e conhecimentos pessoais, assim como, que dela sejam afastados todos os seus filhos espirituais e seus amigos, para que não venham a ser vítimas da perfídia, da traição e do ódio dela por quem a desagrada.
Peço-lhe também que os Orixás e os Guias Espirituais de todos os filhos espirituais dessa pessoa maligna sejam alertados da perfídia dela e tomem as devidas providências para protege rem-se, e aos seus filhos, da traição e da falsidade dessa pessoa indigna perante os Sagrados Orixás, o Divino Criador, Olorum, a Lei Maior e a Justiça Divina, e todos os umbandistas.
Que a Lei Maior e a Justiça Divina comecem a atuar e só cessem suas atua ções quando ela pedir-lhes per dão pela injustiça cometida. Ou, caso ela não o faça, então atuem pondo-a para fora da Umbanda para que nunca mais manche-a com sua per fídia, traição e falsidade.
Peço-lhe e peço a todos os po deres invocados aqui, que me prote jam de todos os atos negativos que essa pessoa traiçoeira e perfídia venha a intentar contra mim, minhas forças, meu Orixá, minha vida e família, assim como vos peço que cada ato dela feito contra mim de agora em diante seja virado e seja revertido contra ela, punindo-a ainda mais.
  Amém"!
Essa oração é tão poderosa, que imediatamente a pessoa que cometeu o ato indigno de atingir um filho espi ritual, as suas forças espirituais e ao seu Orixá, começa a ser punida de tal forma, que em pouco tempo, ou ela desfaz o mal feito e pede perdão ao atraiçoado ou sua vida terá uma revi ravolta tão grande que acabará afun dando em sua maldade.
É a justa punição para quem ousa atingir o orixá alheio.
Essa magia e essa oração forte não deve ser usada para futricas e intrigas pessoais pois nossa amada Mãe Oxum não está à nossa dispo sição para essas coisas e sim, ela nos concede a ativação do seu Sagrado Mistério das Sete Quartinhas para que atos indignos cometidos contra nossos Guias e Orixás sejam punidos rigoro samente.
Bem, após essa magia para a defesa de vítimas de trabalhos para atin gí-las a partir do seu Otá, conti nue mos com os comentários sobre a "pedra fundamental" dos médiuns umbandistas.
Saibam que um Otá (ou pedra de força) também pode ser encontrado e recolhido em outros lugares além do leito dos rios. Pedras são encontradas na terra, no sopé das montanhas, em pedreiras, etc.
• Se a sua pedra de forças (aque la que o atraiu) for encontrada dentro de uma mata ou bosque, aí você deve pedir licença ao Orixá Oxóssi para recolhê-la e consagrá-la ao seu Orixá.
• Se ela foi encontrada na terra, em algum campo aberto, peça licença ao Orixá da terra, Omulú.
• Se ela for encontrada no sopé de uma montanha, ou mesmo nela, peça licença ao Orixá Xangô.
• Se ela for encontrada em uma pedreira, peça licença ao Orixá Yansã.
• Se ela for encontrada nas mar gens de um lago ou do estuário de um rio, peça licença ao Orixá Nanã Bu ruquê.
• Se ela for encontrada nas margens ou no fundo de uma lagoa, peça licença ao Orixá Obá.
• Se ela for encontrada a beira mar ou mesmo dentro das suas águas, peça licença ao Orixá Iemanjá.
• Se for "encontrada" no comércio de pedras, aí é problema seu, certo?
  Afinal, um Otá genuíno não é uma pedra semi-preciosa e sim, é um eixo rolado ou um pequeno geodo ain da na natureza e que não passou de mão em mão.
  Quando a "pedra ideal" é encon trada, como que por acaso, e o médium não estava ali com a finalidade de encontrar seu Otá, mas deseja reco lhê-la e levá-la para sua casa porque "sente" que ela tem algum poder ou finalidade mágica, este deve ajoelhar-se perto dela e, dependendo do cam po vibratório em que ela se encontra, ali deve fazer uma oração ao Orixá regente dele e pedir-lhe permissão para recolhê-la e levá-la para sua casa pois já se esta­beleceu uma afinidade entre ambos.
 Se você ainda não souber que tipo de afinidade se criou, recolha-a, e leve-a embora. Guarde-a e aguar de, porque pode ser que mais adiante um guia espiritual manifeste-se e lhe dê orientações sobre ela e como tratá-la dali em diante.
Agora, se em todo o lugar da natu reza que você for, encontrar uma ou mais pedras que o atraiam inten sa mente, aí já se trata de uma coisa pes soal e o melhor a fazer é tornar-se um colecionador de pedras ornamen tais ou raras.


obs. Texto inédito do Escritor Rubens Saraceni publicado no mês de fevereiro pelo Jornal de Umbanda Sagrada.
Pertencente ao livro "Oferendas e Assentamentos na Umbanda"  ainda não publicado.


Paz Amor e Harmonia
Emidio de Ogum
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Quarta-feira, 1 de Dezembro de 2010

Congá Vivo




"No princípio criou Deus os céus e a terra.
E a terra era sem forma e vazia;
e havia trevas sobre a face do abismo;
e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
E disse Deus: Haja luz! e houve luz.
E viu Deus que era boa a luz..."
Gênesis 1, 1:5



E foi assim que começou a apresentação do Congá Vivo dia, 15 de novembro de 2010, na cidade de São Paulo, em comemoração aos 102 anos da nossa sagrada Umbanda e a lei municipal do Vereador Quito Formiga que decretou o dia 15 de novembro como sendo também o Dia do Umbandista.

Atrás do Congá, os "Orixás" vivos esperavam a hora da apresentação com um misto de muita alegria e festa, mas ao mesmo tempo emoção e ansiedade.

A abertura da 1ª Semana da Umbanda ocorreu por volta das 16h, mas para o Congá acontecer foi necessário esperar a noite cair.

Um a um o Pai foi chamando os Orixás, e após breve apresentação e explicações sobre a sincretização, ele saudava-os e um ponto era tocado. 

A cada Orixá as luzes acendiam e apagavam, dando uma atmosfera de surpresa e encantamento.

Iansã, Cosme e Damião, Oxum, Iemanjá, Oxóssi, Ogum, Xangô, Nanã, Obaluaê e finalmente Oxalá, que foi recebido ao som de "Aleluia", e com isso todas as luzes se acenderam...

Me lembro dos gritos, das palmas, das pessoas entrando na quadra para fazer as fotos e do mais importante: da forte emoção que senti com a energia de todos aqueles irmãos de fé vibrando e louvando nossa sagrada Umbanda! 

São 102 anos de uma religião que toma conta da nossa vida; que toma conta da minha vida! Que me abriu caminhos, que me apresentou pessoas, que me deu esclarecimentos, e me fez e faz sentir uma emoção tão grande que nem todas as palavras que postar aqui serão capazes de descrever.





Matéria de autoria de Luzes e Sonhos

Paz Amor e Harmonia
Emidio de Ogum
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publicado por espadadeogum às 20:17
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Congá Vivo




"No princípio criou Deus os céus e a terra.
E a terra era sem forma e vazia;
e havia trevas sobre a face do abismo;
e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
E disse Deus: Haja luz! e houve luz.
E viu Deus que era boa a luz..."
Gênesis 1, 1:5



E foi assim que começou a apresentação do Congá Vivo dia, 15 de novembro de 2010, na cidade de São Paulo, em comemoração aos 102 anos da nossa sagrada Umbanda e a lei municipal do Vereador Quito Formiga que decretou o dia 15 de novembro como sendo também o Dia do Umbandista.

Atrás do Congá, os "Orixás" vivos esperavam a hora da apresentação com um misto de muita alegria e festa, mas ao mesmo tempo emoção e ansiedade.

A abertura da 1ª Semana da Umbanda ocorreu por volta das 16h, mas para o Congá acontecer foi necessário esperar a noite cair.

Um a um o Pai foi chamando os Orixás, e após breve apresentação e explicações sobre a sincretização, ele saudava-os e um ponto era tocado. 

A cada Orixá as luzes acendiam e apagavam, dando uma atmosfera de surpresa e encantamento.

Iansã, Cosme e Damião, Oxum, Iemanjá, Oxóssi, Ogum, Xangô, Nanã, Obaluaê e finalmente Oxalá, que foi recebido ao som de "Aleluia", e com isso todas as luzes se acenderam...

Me lembro dos gritos, das palmas, das pessoas entrando na quadra para fazer as fotos e do mais importante: da forte emoção que senti com a energia de todos aqueles irmãos de fé vibrando e louvando nossa sagrada Umbanda! 

São 102 anos de uma religião que toma conta da nossa vida; que toma conta da minha vida! Que me abriu caminhos, que me apresentou pessoas, que me deu esclarecimentos, e me fez e faz sentir uma emoção tão grande que nem todas as palavras que postar aqui serão capazes de descrever.





Matéria de autoria de Luzes e Sonhos

Paz Amor e Harmonia
Emidio de Ogum
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"No princípio criou Deus os céus e a terra.
E a terra era sem forma e vazia;
e havia trevas sobre a face do abismo;
e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
E disse Deus: Haja luz! e houve luz.
E viu Deus que era boa a luz..."
Gênesis 1, 1:5



E foi assim que começou a apresentação do Congá Vivo dia, 15 de novembro de 2010, na cidade de São Paulo, em comemoração aos 102 anos da nossa sagrada Umbanda e a lei municipal do Vereador Quito Formiga que decretou o dia 15 de novembro como sendo também o Dia do Umbandista.

Atrás do Congá, os "Orixás" vivos esperavam a hora da apresentação com um misto de muita alegria e festa, mas ao mesmo tempo emoção e ansiedade.

A abertura da 1ª Semana da Umbanda ocorreu por volta das 16h, mas para o Congá acontecer foi necessário esperar a noite cair.

Um a um o Pai foi chamando os Orixás, e após breve apresentação e explicações sobre a sincretização, ele saudava-os e um ponto era tocado. 

A cada Orixá as luzes acendiam e apagavam, dando uma atmosfera de surpresa e encantamento.

Iansã, Cosme e Damião, Oxum, Iemanjá, Oxóssi, Ogum, Xangô, Nanã, Obaluaê e finalmente Oxalá, que foi recebido ao som de "Aleluia", e com isso todas as luzes se acenderam...

Me lembro dos gritos, das palmas, das pessoas entrando na quadra para fazer as fotos e do mais importante: da forte emoção que senti com a energia de todos aqueles irmãos de fé vibrando e louvando nossa sagrada Umbanda! 

São 102 anos de uma religião que toma conta da nossa vida; que toma conta da minha vida! Que me abriu caminhos, que me apresentou pessoas, que me deu esclarecimentos, e me fez e faz sentir uma emoção tão grande que nem todas as palavras que postar aqui serão capazes de descrever.





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"No princípio criou Deus os céus e a terra.
E a terra era sem forma e vazia;
e havia trevas sobre a face do abismo;
e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
E disse Deus: Haja luz! e houve luz.
E viu Deus que era boa a luz..."
Gênesis 1, 1:5



E foi assim que começou a apresentação do Congá Vivo dia, 15 de novembro de 2010, na cidade de São Paulo, em comemoração aos 102 anos da nossa sagrada Umbanda e a lei municipal do Vereador Quito Formiga que decretou o dia 15 de novembro como sendo também o Dia do Umbandista.

Atrás do Congá, os "Orixás" vivos esperavam a hora da apresentação com um misto de muita alegria e festa, mas ao mesmo tempo emoção e ansiedade.

A abertura da 1ª Semana da Umbanda ocorreu por volta das 16h, mas para o Congá acontecer foi necessário esperar a noite cair.

Um a um o Pai foi chamando os Orixás, e após breve apresentação e explicações sobre a sincretização, ele saudava-os e um ponto era tocado. 

A cada Orixá as luzes acendiam e apagavam, dando uma atmosfera de surpresa e encantamento.

Iansã, Cosme e Damião, Oxum, Iemanjá, Oxóssi, Ogum, Xangô, Nanã, Obaluaê e finalmente Oxalá, que foi recebido ao som de "Aleluia", e com isso todas as luzes se acenderam...

Me lembro dos gritos, das palmas, das pessoas entrando na quadra para fazer as fotos e do mais importante: da forte emoção que senti com a energia de todos aqueles irmãos de fé vibrando e louvando nossa sagrada Umbanda! 

São 102 anos de uma religião que toma conta da nossa vida; que toma conta da minha vida! Que me abriu caminhos, que me apresentou pessoas, que me deu esclarecimentos, e me fez e faz sentir uma emoção tão grande que nem todas as palavras que postar aqui serão capazes de descrever.





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Paz Amor e Harmonia
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Yemanjá as curiosidades e ferramentas dos sete caminhos




Yemanjá é um dos Orixás mais conhecidos e ao mesmo tempo, o que possui o maior número de informações desencontradas e algumas vezes, até mesmo controversas. Pesquisei em vários sites, li diversos livros, até revistas e impressos, e me impressionei como a cultura africana toma diversos aspectos diante da visão humana, e como perdemos algumas raízes ao adaptar os cultos e rituais. Tentei encontrar algumas informações novas.
O termo sagrado Yemanjá primitivamente era “YemanyArth”, sendo posteriormente fonetizado como Yemanjá. Recentemente, outros povos, inclusive os africanos ocidentais, fonetizaram este termo sagrado como YEOMOEJÁ, que no Brasil, trouxemos para Yemonja ou Yemoja. No rito Jeje é Abe, representada pela Estrela Guia; no rito Angola é Dandalunda ou Quissimbe.
Podemos dizer muitas coisas a respeito deste Orixá, mas tudo se resumiria em dizer: Orixá Mãe!. Yemanjá é conhecidíssima, respeitada e amada. É reverenciada por outros nomes tais como: Mãe d´água, Janaína, Iara, Sereia, Princesa do Mar, Marbô, Inaê, Mucunã, Rainha do Mar, Rainha das Águas, entre tantos outros.
Leia mais em Mais Informações


É uma divindade muito popular no Brasil e em Cuba. Seu AXÉ é assentado sobre pedras marinhas e conchas, guardadas em alguidar enfeitados com ileke (colares) e lenços de suas cores. Podem ainda ser colocadas numa porcelana azul. Sete são as pedras que servem de base ao assentamento de Yemanjá. Cada pedra é um “fundamento”, a morada de um Orixá, e é acompanhada por outras em número correspondente à marca ou cifra que simboliza a divindade.
Os atributos (“ferramentas”) de Yemanjá são elaborados em prata, aço, latão ou chumbo, e são os seguintes: SOL (oru), LUA CHEIA (ochú), UMA ÂNCORA (dakoduro), UM SALVA-VIDAS (yika), UMA CANOA (okokeré) OU UM BARCO (oko), SETE RAMOS (alami), SETE AROS DE PRATA (bopa), UMA CHAVE (chileku) e UMA ESTRELA (irawo).
São ADORNOS EMBLEMÁTICOS desta Deusa, miniaturas de: Patos, peixes, redes, estrelas, cavalos marinhos, conchas, e tudo quanto as entranhas do mar criam.
Do seu ENXOVAL constam “marugas – acherá ou chaichá (espécie de maracá), sinetas (agogô), lenços, leques (são redondos e bordados com búzios e contas) e iruquerés (tipo espanta-moscas, conhecidos como “rabos”) enfeitados com contas azuis e brancas.
Yemanjá têm seus animais e pratos preferidos, mas todos os seus filhos devem conhecer aqueles de que todos os Orixás mais gostam e constituem seu “cardápio ritual”, pois estão obrigados a fazer oferendas a todos eles. “Um Santo não consente que, quando se dá de comer a ele, os demais não comam e, por cortesia, o Orixá principal da pessoa a quem se oferece uma comida é o último a quem se sacrifica e o último que come”. A Ela fazem-se oferendas de carneiro, pato e pratos preparados à base de milho branco, azeite, sal e cebola.
O sábado é o dia da semana que lhe é consagrado, juntamente com outras divindades femininas. Seus adeptos usam colares de contas de vidro transparentes e vestem-se, de preferência, de azul-claro e branco.
Diz-se na Bahia que há sete Yemanjás, mas em Cuba, Lydia Cabrera, dá sete nomes igualmente, especificando bem que apenas uma Iemanjá existe, à qual se chega por sete caminhos – “não existe mais do que uma única Yemanjá, uma só, com sete caminhos” – avantares.
São sete as “qualidades” (caminhos) de Yemanjá:
1. Yemanjá AWOYÓ:
A primogênita. A mais velha das Yemanjás e dos mais ricos trajes; usa sete saias para guerrear e defender seus filhos. Ela vive distante no mar e repousa na lagoa; come carneiro e, quando sai a passeio, usa as jóias de Olokum e coroa-se com Oxumarê, o arco-íris.
2. Yemanjá OKETÉ (OGUTÉ, OKUTÍ ou KUBINI)
É a guardiã de Olokum. A do azul pálido (claro), está nos arrecifes da costa (porteira de Olokum). Encontra-se tanto no mar, no rio, na laguna, quanto na mata. Yemanjá, nesta qualidade, é mulher do deus da guerra e dos ferros, OGUM. Come (recebe sacrifícios) em sua companhia e os aceita tanto no mar quanto no matagal. Quando guerreia leva pendentes da cintura o facão e as demais ferramentas de Ogum. Ela trabalha muito, é severa, rancorosa e violenta. É uma temível amazona.
3. Yemanjá MAYALEO ou MAYELEWO:
Mora nos bosques, em um pequeno poço ou manancial, que sua presença torna inesgotável. Nesse caminho, assemelha-se à sua irmã Oxum Ikolé, porque é feiticeira. Tem estreitas ligações com Ogum. Tímida e reservada, incomoda-se quando se toca o rosto de sua iaô e retira-se da festa.
4. Yemanjá AYABÁ ou ACHABÁ
Nesta qualidade, Yemanjá é perigosíssima, sábia e muito voluntariosa. Usa no tornozelo uma corrente de prata. Seu olhar é irresistível e seu ar é altaneiro. Foi mulher de Orunmilá, e Ifá sempre acata sua palavra. Para ouvir seus fiéis costuma ficar de costas. Suas amarrações jamais podem ser desatadas.
5. Yemanjá KONLÉ ou KONLÁ:
A da espuma. Está na ressaca da maré; enreda e envolta em um mato de algas e limo. Por ser navegante, vive nas hélices dos barcos.
6. Yemanjá AKUARA:
A das duas águas – Yemanjá na confluência de um rio. Ali encontra-se com sua irmã Oxum. Mora na água doce, gosta de dançar, é alegre e muito correta; Não pratica malefícios. Cuida dos doentes, prepara remédios, amarra abicus.
7. Yemanjá ASESU:
É a mensageira de Olokum, a da água turva, suja. Muito séria e trabalhadora.; vai no esgoto, nas latrinas e cloacas. Recebe suas oferendas na companhia dos mortos. É muito lenta em atender seus fiéis, pois conta meticulosamente as penas do pato a ela sacrificado, e caso se engane na conta, começa de novo e essa operação se prolonga indefinidamente.
A Linha de Yemanjá, também chamada de linha do POVO DO MAR ou POVO D’ÁGUA, se apresentam na Umbanda na forma de caboclas; gostam de trabalhar com água do mar ou água com sal grosso, Perfumes e espelhos (elementos que também servem para uma oferenda para as entidades no nível de protetoras e não no nível de guias e orixás). Fazem uso da mecânica de incorporação emitindo sons que são verdadeiros mantras que são confundidos por lamentos devido a associação do canto das sereias. Nada impede que médiuns homens trabalhem com essas entidades pois todos tem o equilíbrio dentro de si.
O Orixá Ancestral é representado no planeta Terra (no plano físico e astral) pelos 7 “Orixás Menores”. Na Vibração de Yemanjá são: Cabocla YARA; Cabocla ESTRELA DO MAR; Cabocla DO MAR; Cabocla INDAYÁ; Cabocla INHASSÃ; Cabocla NANÃ-BURUCUN; Cabocla OXUM. Abaixo dessas Entidades, temos os GUIAS de Yemanjá: Caboclo DO MAR; Cabocla CINDA; Cabocla 7 LUAS; Cabocla JUÇANÃ; Cabocla JANDIRA e outros. Ainda dentro da Hierarquia Sagrada, logo abaixo, temos os PROTETORES. Dentre eles citarei: Cabocla LUA NOVA; Cabocla ROSA BRANCA; Cabocla DA PRAIS; Cabocla JACY; Cabocla CaboclaDA CONCHA DOURADA; Caboclo 7 CONCHAS e outros.
NUNCA DEVEMOS ESQUECER QUE: Yemanjá é sensível às atenções ou bondades que se dispensam espontaneamente a seus filhos, e também aprecia e recompensa aqueles que são respeitoso e lhe demonstram consideração. Em todos os momentos graves, os Orixás pedem conselhos a Yemanjá, a Deusa progenitora, muito sábia e dona do mais precioso dos princípios vitais.
Iá nlá, Iyá Oyibó, Iyá erú, Iyá, mi lánu…

Fontes:
O arcano dos sete orixás – (OMBHANDHUM)
Yemanjá e Oxum de Lydia Cabrera
UUCAB – União Umbandista dos Cultos Afro Brasileiro
Folha Umbandista e Revista dos Orixás.



Paz Amor e Harmonia
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Yemanjá as curiosidades e ferramentas dos sete caminhos




Yemanjá é um dos Orixás mais conhecidos e ao mesmo tempo, o que possui o maior número de informações desencontradas e algumas vezes, até mesmo controversas. Pesquisei em vários sites, li diversos livros, até revistas e impressos, e me impressionei como a cultura africana toma diversos aspectos diante da visão humana, e como perdemos algumas raízes ao adaptar os cultos e rituais. Tentei encontrar algumas informações novas.
O termo sagrado Yemanjá primitivamente era “YemanyArth”, sendo posteriormente fonetizado como Yemanjá. Recentemente, outros povos, inclusive os africanos ocidentais, fonetizaram este termo sagrado como YEOMOEJÁ, que no Brasil, trouxemos para Yemonja ou Yemoja. No rito Jeje é Abe, representada pela Estrela Guia; no rito Angola é Dandalunda ou Quissimbe.
Podemos dizer muitas coisas a respeito deste Orixá, mas tudo se resumiria em dizer: Orixá Mãe!. Yemanjá é conhecidíssima, respeitada e amada. É reverenciada por outros nomes tais como: Mãe d´água, Janaína, Iara, Sereia, Princesa do Mar, Marbô, Inaê, Mucunã, Rainha do Mar, Rainha das Águas, entre tantos outros.
Leia mais em Mais Informações


É uma divindade muito popular no Brasil e em Cuba. Seu AXÉ é assentado sobre pedras marinhas e conchas, guardadas em alguidar enfeitados com ileke (colares) e lenços de suas cores. Podem ainda ser colocadas numa porcelana azul. Sete são as pedras que servem de base ao assentamento de Yemanjá. Cada pedra é um “fundamento”, a morada de um Orixá, e é acompanhada por outras em número correspondente à marca ou cifra que simboliza a divindade.
Os atributos (“ferramentas”) de Yemanjá são elaborados em prata, aço, latão ou chumbo, e são os seguintes: SOL (oru), LUA CHEIA (ochú), UMA ÂNCORA (dakoduro), UM SALVA-VIDAS (yika), UMA CANOA (okokeré) OU UM BARCO (oko), SETE RAMOS (alami), SETE AROS DE PRATA (bopa), UMA CHAVE (chileku) e UMA ESTRELA (irawo).
São ADORNOS EMBLEMÁTICOS desta Deusa, miniaturas de: Patos, peixes, redes, estrelas, cavalos marinhos, conchas, e tudo quanto as entranhas do mar criam.
Do seu ENXOVAL constam “marugas – acherá ou chaichá (espécie de maracá), sinetas (agogô), lenços, leques (são redondos e bordados com búzios e contas) e iruquerés (tipo espanta-moscas, conhecidos como “rabos”) enfeitados com contas azuis e brancas.
Yemanjá têm seus animais e pratos preferidos, mas todos os seus filhos devem conhecer aqueles de que todos os Orixás mais gostam e constituem seu “cardápio ritual”, pois estão obrigados a fazer oferendas a todos eles. “Um Santo não consente que, quando se dá de comer a ele, os demais não comam e, por cortesia, o Orixá principal da pessoa a quem se oferece uma comida é o último a quem se sacrifica e o último que come”. A Ela fazem-se oferendas de carneiro, pato e pratos preparados à base de milho branco, azeite, sal e cebola.
O sábado é o dia da semana que lhe é consagrado, juntamente com outras divindades femininas. Seus adeptos usam colares de contas de vidro transparentes e vestem-se, de preferência, de azul-claro e branco.
Diz-se na Bahia que há sete Yemanjás, mas em Cuba, Lydia Cabrera, dá sete nomes igualmente, especificando bem que apenas uma Iemanjá existe, à qual se chega por sete caminhos – “não existe mais do que uma única Yemanjá, uma só, com sete caminhos” – avantares.
São sete as “qualidades” (caminhos) de Yemanjá:
1. Yemanjá AWOYÓ:
A primogênita. A mais velha das Yemanjás e dos mais ricos trajes; usa sete saias para guerrear e defender seus filhos. Ela vive distante no mar e repousa na lagoa; come carneiro e, quando sai a passeio, usa as jóias de Olokum e coroa-se com Oxumarê, o arco-íris.
2. Yemanjá OKETÉ (OGUTÉ, OKUTÍ ou KUBINI)
É a guardiã de Olokum. A do azul pálido (claro), está nos arrecifes da costa (porteira de Olokum). Encontra-se tanto no mar, no rio, na laguna, quanto na mata. Yemanjá, nesta qualidade, é mulher do deus da guerra e dos ferros, OGUM. Come (recebe sacrifícios) em sua companhia e os aceita tanto no mar quanto no matagal. Quando guerreia leva pendentes da cintura o facão e as demais ferramentas de Ogum. Ela trabalha muito, é severa, rancorosa e violenta. É uma temível amazona.
3. Yemanjá MAYALEO ou MAYELEWO:
Mora nos bosques, em um pequeno poço ou manancial, que sua presença torna inesgotável. Nesse caminho, assemelha-se à sua irmã Oxum Ikolé, porque é feiticeira. Tem estreitas ligações com Ogum. Tímida e reservada, incomoda-se quando se toca o rosto de sua iaô e retira-se da festa.
4. Yemanjá AYABÁ ou ACHABÁ
Nesta qualidade, Yemanjá é perigosíssima, sábia e muito voluntariosa. Usa no tornozelo uma corrente de prata. Seu olhar é irresistível e seu ar é altaneiro. Foi mulher de Orunmilá, e Ifá sempre acata sua palavra. Para ouvir seus fiéis costuma ficar de costas. Suas amarrações jamais podem ser desatadas.
5. Yemanjá KONLÉ ou KONLÁ:
A da espuma. Está na ressaca da maré; enreda e envolta em um mato de algas e limo. Por ser navegante, vive nas hélices dos barcos.
6. Yemanjá AKUARA:
A das duas águas – Yemanjá na confluência de um rio. Ali encontra-se com sua irmã Oxum. Mora na água doce, gosta de dançar, é alegre e muito correta; Não pratica malefícios. Cuida dos doentes, prepara remédios, amarra abicus.
7. Yemanjá ASESU:
É a mensageira de Olokum, a da água turva, suja. Muito séria e trabalhadora.; vai no esgoto, nas latrinas e cloacas. Recebe suas oferendas na companhia dos mortos. É muito lenta em atender seus fiéis, pois conta meticulosamente as penas do pato a ela sacrificado, e caso se engane na conta, começa de novo e essa operação se prolonga indefinidamente.
A Linha de Yemanjá, também chamada de linha do POVO DO MAR ou POVO D’ÁGUA, se apresentam na Umbanda na forma de caboclas; gostam de trabalhar com água do mar ou água com sal grosso, Perfumes e espelhos (elementos que também servem para uma oferenda para as entidades no nível de protetoras e não no nível de guias e orixás). Fazem uso da mecânica de incorporação emitindo sons que são verdadeiros mantras que são confundidos por lamentos devido a associação do canto das sereias. Nada impede que médiuns homens trabalhem com essas entidades pois todos tem o equilíbrio dentro de si.
O Orixá Ancestral é representado no planeta Terra (no plano físico e astral) pelos 7 “Orixás Menores”. Na Vibração de Yemanjá são: Cabocla YARA; Cabocla ESTRELA DO MAR; Cabocla DO MAR; Cabocla INDAYÁ; Cabocla INHASSÃ; Cabocla NANÃ-BURUCUN; Cabocla OXUM. Abaixo dessas Entidades, temos os GUIAS de Yemanjá: Caboclo DO MAR; Cabocla CINDA; Cabocla 7 LUAS; Cabocla JUÇANÃ; Cabocla JANDIRA e outros. Ainda dentro da Hierarquia Sagrada, logo abaixo, temos os PROTETORES. Dentre eles citarei: Cabocla LUA NOVA; Cabocla ROSA BRANCA; Cabocla DA PRAIS; Cabocla JACY; Cabocla CaboclaDA CONCHA DOURADA; Caboclo 7 CONCHAS e outros.
NUNCA DEVEMOS ESQUECER QUE: Yemanjá é sensível às atenções ou bondades que se dispensam espontaneamente a seus filhos, e também aprecia e recompensa aqueles que são respeitoso e lhe demonstram consideração. Em todos os momentos graves, os Orixás pedem conselhos a Yemanjá, a Deusa progenitora, muito sábia e dona do mais precioso dos princípios vitais.
Iá nlá, Iyá Oyibó, Iyá erú, Iyá, mi lánu…

Fontes:
O arcano dos sete orixás – (OMBHANDHUM)
Yemanjá e Oxum de Lydia Cabrera
UUCAB – União Umbandista dos Cultos Afro Brasileiro
Folha Umbandista e Revista dos Orixás.



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Yemanjá as curiosidades e ferramentas dos sete caminhos




Yemanjá é um dos Orixás mais conhecidos e ao mesmo tempo, o que possui o maior número de informações desencontradas e algumas vezes, até mesmo controversas. Pesquisei em vários sites, li diversos livros, até revistas e impressos, e me impressionei como a cultura africana toma diversos aspectos diante da visão humana, e como perdemos algumas raízes ao adaptar os cultos e rituais. Tentei encontrar algumas informações novas.
O termo sagrado Yemanjá primitivamente era “YemanyArth”, sendo posteriormente fonetizado como Yemanjá. Recentemente, outros povos, inclusive os africanos ocidentais, fonetizaram este termo sagrado como YEOMOEJÁ, que no Brasil, trouxemos para Yemonja ou Yemoja. No rito Jeje é Abe, representada pela Estrela Guia; no rito Angola é Dandalunda ou Quissimbe.
Podemos dizer muitas coisas a respeito deste Orixá, mas tudo se resumiria em dizer: Orixá Mãe!. Yemanjá é conhecidíssima, respeitada e amada. É reverenciada por outros nomes tais como: Mãe d´água, Janaína, Iara, Sereia, Princesa do Mar, Marbô, Inaê, Mucunã, Rainha do Mar, Rainha das Águas, entre tantos outros.
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É uma divindade muito popular no Brasil e em Cuba. Seu AXÉ é assentado sobre pedras marinhas e conchas, guardadas em alguidar enfeitados com ileke (colares) e lenços de suas cores. Podem ainda ser colocadas numa porcelana azul. Sete são as pedras que servem de base ao assentamento de Yemanjá. Cada pedra é um “fundamento”, a morada de um Orixá, e é acompanhada por outras em número correspondente à marca ou cifra que simboliza a divindade.
Os atributos (“ferramentas”) de Yemanjá são elaborados em prata, aço, latão ou chumbo, e são os seguintes: SOL (oru), LUA CHEIA (ochú), UMA ÂNCORA (dakoduro), UM SALVA-VIDAS (yika), UMA CANOA (okokeré) OU UM BARCO (oko), SETE RAMOS (alami), SETE AROS DE PRATA (bopa), UMA CHAVE (chileku) e UMA ESTRELA (irawo).
São ADORNOS EMBLEMÁTICOS desta Deusa, miniaturas de: Patos, peixes, redes, estrelas, cavalos marinhos, conchas, e tudo quanto as entranhas do mar criam.
Do seu ENXOVAL constam “marugas – acherá ou chaichá (espécie de maracá), sinetas (agogô), lenços, leques (são redondos e bordados com búzios e contas) e iruquerés (tipo espanta-moscas, conhecidos como “rabos”) enfeitados com contas azuis e brancas.
Yemanjá têm seus animais e pratos preferidos, mas todos os seus filhos devem conhecer aqueles de que todos os Orixás mais gostam e constituem seu “cardápio ritual”, pois estão obrigados a fazer oferendas a todos eles. “Um Santo não consente que, quando se dá de comer a ele, os demais não comam e, por cortesia, o Orixá principal da pessoa a quem se oferece uma comida é o último a quem se sacrifica e o último que come”. A Ela fazem-se oferendas de carneiro, pato e pratos preparados à base de milho branco, azeite, sal e cebola.
O sábado é o dia da semana que lhe é consagrado, juntamente com outras divindades femininas. Seus adeptos usam colares de contas de vidro transparentes e vestem-se, de preferência, de azul-claro e branco.
Diz-se na Bahia que há sete Yemanjás, mas em Cuba, Lydia Cabrera, dá sete nomes igualmente, especificando bem que apenas uma Iemanjá existe, à qual se chega por sete caminhos – “não existe mais do que uma única Yemanjá, uma só, com sete caminhos” – avantares.
São sete as “qualidades” (caminhos) de Yemanjá:
1. Yemanjá AWOYÓ:
A primogênita. A mais velha das Yemanjás e dos mais ricos trajes; usa sete saias para guerrear e defender seus filhos. Ela vive distante no mar e repousa na lagoa; come carneiro e, quando sai a passeio, usa as jóias de Olokum e coroa-se com Oxumarê, o arco-íris.
2. Yemanjá OKETÉ (OGUTÉ, OKUTÍ ou KUBINI)
É a guardiã de Olokum. A do azul pálido (claro), está nos arrecifes da costa (porteira de Olokum). Encontra-se tanto no mar, no rio, na laguna, quanto na mata. Yemanjá, nesta qualidade, é mulher do deus da guerra e dos ferros, OGUM. Come (recebe sacrifícios) em sua companhia e os aceita tanto no mar quanto no matagal. Quando guerreia leva pendentes da cintura o facão e as demais ferramentas de Ogum. Ela trabalha muito, é severa, rancorosa e violenta. É uma temível amazona.
3. Yemanjá MAYALEO ou MAYELEWO:
Mora nos bosques, em um pequeno poço ou manancial, que sua presença torna inesgotável. Nesse caminho, assemelha-se à sua irmã Oxum Ikolé, porque é feiticeira. Tem estreitas ligações com Ogum. Tímida e reservada, incomoda-se quando se toca o rosto de sua iaô e retira-se da festa.
4. Yemanjá AYABÁ ou ACHABÁ
Nesta qualidade, Yemanjá é perigosíssima, sábia e muito voluntariosa. Usa no tornozelo uma corrente de prata. Seu olhar é irresistível e seu ar é altaneiro. Foi mulher de Orunmilá, e Ifá sempre acata sua palavra. Para ouvir seus fiéis costuma ficar de costas. Suas amarrações jamais podem ser desatadas.
5. Yemanjá KONLÉ ou KONLÁ:
A da espuma. Está na ressaca da maré; enreda e envolta em um mato de algas e limo. Por ser navegante, vive nas hélices dos barcos.
6. Yemanjá AKUARA:
A das duas águas – Yemanjá na confluência de um rio. Ali encontra-se com sua irmã Oxum. Mora na água doce, gosta de dançar, é alegre e muito correta; Não pratica malefícios. Cuida dos doentes, prepara remédios, amarra abicus.
7. Yemanjá ASESU:
É a mensageira de Olokum, a da água turva, suja. Muito séria e trabalhadora.; vai no esgoto, nas latrinas e cloacas. Recebe suas oferendas na companhia dos mortos. É muito lenta em atender seus fiéis, pois conta meticulosamente as penas do pato a ela sacrificado, e caso se engane na conta, começa de novo e essa operação se prolonga indefinidamente.
A Linha de Yemanjá, também chamada de linha do POVO DO MAR ou POVO D’ÁGUA, se apresentam na Umbanda na forma de caboclas; gostam de trabalhar com água do mar ou água com sal grosso, Perfumes e espelhos (elementos que também servem para uma oferenda para as entidades no nível de protetoras e não no nível de guias e orixás). Fazem uso da mecânica de incorporação emitindo sons que são verdadeiros mantras que são confundidos por lamentos devido a associação do canto das sereias. Nada impede que médiuns homens trabalhem com essas entidades pois todos tem o equilíbrio dentro de si.
O Orixá Ancestral é representado no planeta Terra (no plano físico e astral) pelos 7 “Orixás Menores”. Na Vibração de Yemanjá são: Cabocla YARA; Cabocla ESTRELA DO MAR; Cabocla DO MAR; Cabocla INDAYÁ; Cabocla INHASSÃ; Cabocla NANÃ-BURUCUN; Cabocla OXUM. Abaixo dessas Entidades, temos os GUIAS de Yemanjá: Caboclo DO MAR; Cabocla CINDA; Cabocla 7 LUAS; Cabocla JUÇANÃ; Cabocla JANDIRA e outros. Ainda dentro da Hierarquia Sagrada, logo abaixo, temos os PROTETORES. Dentre eles citarei: Cabocla LUA NOVA; Cabocla ROSA BRANCA; Cabocla DA PRAIS; Cabocla JACY; Cabocla CaboclaDA CONCHA DOURADA; Caboclo 7 CONCHAS e outros.
NUNCA DEVEMOS ESQUECER QUE: Yemanjá é sensível às atenções ou bondades que se dispensam espontaneamente a seus filhos, e também aprecia e recompensa aqueles que são respeitoso e lhe demonstram consideração. Em todos os momentos graves, os Orixás pedem conselhos a Yemanjá, a Deusa progenitora, muito sábia e dona do mais precioso dos princípios vitais.
Iá nlá, Iyá Oyibó, Iyá erú, Iyá, mi lánu…

Fontes:
O arcano dos sete orixás – (OMBHANDHUM)
Yemanjá e Oxum de Lydia Cabrera
UUCAB – União Umbandista dos Cultos Afro Brasileiro
Folha Umbandista e Revista dos Orixás.



Paz Amor e Harmonia
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Yemanjá as curiosidades e ferramentas dos sete caminhos




Yemanjá é um dos Orixás mais conhecidos e ao mesmo tempo, o que possui o maior número de informações desencontradas e algumas vezes, até mesmo controversas. Pesquisei em vários sites, li diversos livros, até revistas e impressos, e me impressionei como a cultura africana toma diversos aspectos diante da visão humana, e como perdemos algumas raízes ao adaptar os cultos e rituais. Tentei encontrar algumas informações novas.
O termo sagrado Yemanjá primitivamente era “YemanyArth”, sendo posteriormente fonetizado como Yemanjá. Recentemente, outros povos, inclusive os africanos ocidentais, fonetizaram este termo sagrado como YEOMOEJÁ, que no Brasil, trouxemos para Yemonja ou Yemoja. No rito Jeje é Abe, representada pela Estrela Guia; no rito Angola é Dandalunda ou Quissimbe.
Podemos dizer muitas coisas a respeito deste Orixá, mas tudo se resumiria em dizer: Orixá Mãe!. Yemanjá é conhecidíssima, respeitada e amada. É reverenciada por outros nomes tais como: Mãe d´água, Janaína, Iara, Sereia, Princesa do Mar, Marbô, Inaê, Mucunã, Rainha do Mar, Rainha das Águas, entre tantos outros.
Leia mais em Mais Informações


É uma divindade muito popular no Brasil e em Cuba. Seu AXÉ é assentado sobre pedras marinhas e conchas, guardadas em alguidar enfeitados com ileke (colares) e lenços de suas cores. Podem ainda ser colocadas numa porcelana azul. Sete são as pedras que servem de base ao assentamento de Yemanjá. Cada pedra é um “fundamento”, a morada de um Orixá, e é acompanhada por outras em número correspondente à marca ou cifra que simboliza a divindade.
Os atributos (“ferramentas”) de Yemanjá são elaborados em prata, aço, latão ou chumbo, e são os seguintes: SOL (oru), LUA CHEIA (ochú), UMA ÂNCORA (dakoduro), UM SALVA-VIDAS (yika), UMA CANOA (okokeré) OU UM BARCO (oko), SETE RAMOS (alami), SETE AROS DE PRATA (bopa), UMA CHAVE (chileku) e UMA ESTRELA (irawo).
São ADORNOS EMBLEMÁTICOS desta Deusa, miniaturas de: Patos, peixes, redes, estrelas, cavalos marinhos, conchas, e tudo quanto as entranhas do mar criam.
Do seu ENXOVAL constam “marugas – acherá ou chaichá (espécie de maracá), sinetas (agogô), lenços, leques (são redondos e bordados com búzios e contas) e iruquerés (tipo espanta-moscas, conhecidos como “rabos”) enfeitados com contas azuis e brancas.
Yemanjá têm seus animais e pratos preferidos, mas todos os seus filhos devem conhecer aqueles de que todos os Orixás mais gostam e constituem seu “cardápio ritual”, pois estão obrigados a fazer oferendas a todos eles. “Um Santo não consente que, quando se dá de comer a ele, os demais não comam e, por cortesia, o Orixá principal da pessoa a quem se oferece uma comida é o último a quem se sacrifica e o último que come”. A Ela fazem-se oferendas de carneiro, pato e pratos preparados à base de milho branco, azeite, sal e cebola.
O sábado é o dia da semana que lhe é consagrado, juntamente com outras divindades femininas. Seus adeptos usam colares de contas de vidro transparentes e vestem-se, de preferência, de azul-claro e branco.
Diz-se na Bahia que há sete Yemanjás, mas em Cuba, Lydia Cabrera, dá sete nomes igualmente, especificando bem que apenas uma Iemanjá existe, à qual se chega por sete caminhos – “não existe mais do que uma única Yemanjá, uma só, com sete caminhos” – avantares.
São sete as “qualidades” (caminhos) de Yemanjá:
1. Yemanjá AWOYÓ:
A primogênita. A mais velha das Yemanjás e dos mais ricos trajes; usa sete saias para guerrear e defender seus filhos. Ela vive distante no mar e repousa na lagoa; come carneiro e, quando sai a passeio, usa as jóias de Olokum e coroa-se com Oxumarê, o arco-íris.
2. Yemanjá OKETÉ (OGUTÉ, OKUTÍ ou KUBINI)
É a guardiã de Olokum. A do azul pálido (claro), está nos arrecifes da costa (porteira de Olokum). Encontra-se tanto no mar, no rio, na laguna, quanto na mata. Yemanjá, nesta qualidade, é mulher do deus da guerra e dos ferros, OGUM. Come (recebe sacrifícios) em sua companhia e os aceita tanto no mar quanto no matagal. Quando guerreia leva pendentes da cintura o facão e as demais ferramentas de Ogum. Ela trabalha muito, é severa, rancorosa e violenta. É uma temível amazona.
3. Yemanjá MAYALEO ou MAYELEWO:
Mora nos bosques, em um pequeno poço ou manancial, que sua presença torna inesgotável. Nesse caminho, assemelha-se à sua irmã Oxum Ikolé, porque é feiticeira. Tem estreitas ligações com Ogum. Tímida e reservada, incomoda-se quando se toca o rosto de sua iaô e retira-se da festa.
4. Yemanjá AYABÁ ou ACHABÁ
Nesta qualidade, Yemanjá é perigosíssima, sábia e muito voluntariosa. Usa no tornozelo uma corrente de prata. Seu olhar é irresistível e seu ar é altaneiro. Foi mulher de Orunmilá, e Ifá sempre acata sua palavra. Para ouvir seus fiéis costuma ficar de costas. Suas amarrações jamais podem ser desatadas.
5. Yemanjá KONLÉ ou KONLÁ:
A da espuma. Está na ressaca da maré; enreda e envolta em um mato de algas e limo. Por ser navegante, vive nas hélices dos barcos.
6. Yemanjá AKUARA:
A das duas águas – Yemanjá na confluência de um rio. Ali encontra-se com sua irmã Oxum. Mora na água doce, gosta de dançar, é alegre e muito correta; Não pratica malefícios. Cuida dos doentes, prepara remédios, amarra abicus.
7. Yemanjá ASESU:
É a mensageira de Olokum, a da água turva, suja. Muito séria e trabalhadora.; vai no esgoto, nas latrinas e cloacas. Recebe suas oferendas na companhia dos mortos. É muito lenta em atender seus fiéis, pois conta meticulosamente as penas do pato a ela sacrificado, e caso se engane na conta, começa de novo e essa operação se prolonga indefinidamente.
A Linha de Yemanjá, também chamada de linha do POVO DO MAR ou POVO D’ÁGUA, se apresentam na Umbanda na forma de caboclas; gostam de trabalhar com água do mar ou água com sal grosso, Perfumes e espelhos (elementos que também servem para uma oferenda para as entidades no nível de protetoras e não no nível de guias e orixás). Fazem uso da mecânica de incorporação emitindo sons que são verdadeiros mantras que são confundidos por lamentos devido a associação do canto das sereias. Nada impede que médiuns homens trabalhem com essas entidades pois todos tem o equilíbrio dentro de si.
O Orixá Ancestral é representado no planeta Terra (no plano físico e astral) pelos 7 “Orixás Menores”. Na Vibração de Yemanjá são: Cabocla YARA; Cabocla ESTRELA DO MAR; Cabocla DO MAR; Cabocla INDAYÁ; Cabocla INHASSÃ; Cabocla NANÃ-BURUCUN; Cabocla OXUM. Abaixo dessas Entidades, temos os GUIAS de Yemanjá: Caboclo DO MAR; Cabocla CINDA; Cabocla 7 LUAS; Cabocla JUÇANÃ; Cabocla JANDIRA e outros. Ainda dentro da Hierarquia Sagrada, logo abaixo, temos os PROTETORES. Dentre eles citarei: Cabocla LUA NOVA; Cabocla ROSA BRANCA; Cabocla DA PRAIS; Cabocla JACY; Cabocla CaboclaDA CONCHA DOURADA; Caboclo 7 CONCHAS e outros.
NUNCA DEVEMOS ESQUECER QUE: Yemanjá é sensível às atenções ou bondades que se dispensam espontaneamente a seus filhos, e também aprecia e recompensa aqueles que são respeitoso e lhe demonstram consideração. Em todos os momentos graves, os Orixás pedem conselhos a Yemanjá, a Deusa progenitora, muito sábia e dona do mais precioso dos princípios vitais.
Iá nlá, Iyá Oyibó, Iyá erú, Iyá, mi lánu…

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O arcano dos sete orixás – (OMBHANDHUM)
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