Zé Pilintra e Malandros dentro da Umbanda.
A Umbanda, religião brasileira, é um misto de Cristianismo, Espiritismo, Catolicismo, culto aos orixás e Catimbó. A Umbanda tem seu edifício solidificado nas bases principais do evangelho cristão, e sua maior lei é Amar a Deus sobre todas as coisas e o amar ao próximo como a si mesmo. A Umbanda é uma religião, espírita - magista, trabalhando com os espíritos desencarnados, de diversas faixas vibratórias, a Umbanda, tem seu catecismo em simbologias enigmáticas (Pontos riscados, cantados, velas coloridas, etc.) A Umbanda de Zé Pelintra é voltada para a prática da caridade (fora da caridade não há salvação), tanto espiritual quanto material (Ajuda entre irmãos), propagando que o respeito ao ser humano, é a base fundamental para o progresso de qualquer sociedade. Zé Pelintra também prega a TOLERÂNCIA RELIGIOSA, sem a qual o homem viverá constantemente em guerras. Para Zé Pelintra, todas as religiões são boas, e o princípio delas é fazer o homem se tornar espiritualizado, se aproximando cada vez mais dos valores reais, que são Deus e as obras espirituais. Na humildade que lhe é peculiar, Zé Pelintra, afirma que todos são sempre aprendizes, mesmo que estejam em graus evolutórios superiores, pois quem sabe mais, deve ensinar a quem ainda não apreendeu e compreender aquele que não consegui saber. Zé Pelintra, espírito da Umbanda e mestre catimbozeiro, faz suas orações pelo povo do mundo, independente de suas religiões. Prega que cada um colhe aquilo que planta, e que o plantio é livre, mas a colheita é obrigatória. Zé Pelintra faz da Umbanda, o local de encontro para todos os necessitados, procurando solução para o problema das pessoas que lhe procuram Ajudando e auxiliando os demais espíritos. Zé Pelintra é o médico dos pobres e advogado dos injustiçados, é devoto de Santo Antonio, e protetor dos comerciantes, principalmente Bares, Lanchonetes, Restaurantes e Boates, e sempre recorre a Jesus, fonte inesgotável de amor e vida. Na giraem que Zé Pelintra participa são invocados os caboclos, pretos velhos, baianos, marinheiros e exus. Em cada linha, a segurança e a esperança de uma conquista certa e segura. Viva Deus, Viva Jesus, Viva Nossa Senhora da Aparecida, Viva o Senhor do Bonfim, Viva os Anjos, Viva os espíritos do bem, Viva nossos caboclo, Viva nossos pretos velhos, Viva Zé Pelintra, Viva sempre nossa UMBANDA. A gira de Zé Pelintra é muito alegre e com excelente vibração, e também disciplina é o que não falta. Sempre Zé pelintra procura trabalhar com seus camaradas, e às vezes, por ser muito festeiro, gosta de uma roda de amigos para conversar, e ensinar o que traz do astral. Zé Pelintra atende a todos sem distinção, seja pobre ou rico, branco ou negro, idoso ou jovem. Seu Zé Pelintra tem várias estórias da sua vida, desde a Lapa do Rio de Janeiro até o Recife.
Todavia, a principal história que seu Zé Pelintra quer escrever, é a da CARIDADE, e que ela seja praticada e que passemos os bons exemplos, de Pai para filho, de amigo para amigo, de parente para parente, a fim de que possa existir uma corrente inesgotável de Amor ao Próximo. Zé Pelintra prega o amparo aos idosos e às crianças desamparadas por esse mundo de Deus. Se você, ajudar com pelo menos um sorriso, a um desamparado, estarás, não importa sua religião ou credo, fazendo com que Deus também Sorria e que o Amor Fraterno triunfe sobre o egoísmo. ZÉ PELINTRA pede que os filhos de fé achem uma creche ou um asilo e ajudem no que puder as pessoas e crianças jogadas ao descaso. Não devemos esquecer que a Fé sem as obras boas é morta. Entidades de luz, carismáticas, chegam aos terreiros de umbanda, com seu samba no pé, seu cigarro na boca, chapéu de panamá de lado com toda a ginga de um malandro.
Não é originário da umbanda, têm como sua origem, os rituais do catimbó, provenientes do Nordeste brasileiro, onde até hoje é cultuado a imagem do malandro Zé Pelintra, chefe da linha dos malandros.
Zé Pelintra nasceu no nordeste, mais provavelmente em Recife e veio para o Rio de Janeiro, onde se malandriou na Lapa e um certo dia foi assassinado a navalhadas em uma briga de bar. Assim, Zé Pelintra formou uma bela Falange de malandros de luz, que vêm ajudar aqueles que necessitam, os malandros são entidades amigas e de muito respeito, sendo assim não aceitamos que pessoas que não respeitam as entidades e a umbanda, digam que estão incorporados com seu Zé ou qualquer outro malandro e que eles fumam maconha ou tóxicos; entidades usam cigarros e charutos, pois a fumaça funciona como defumador astral.
Os malandros vêm na linha de Exu, mas malandros não são Exus!
Eles ficam bravos quando são confundidos ou comparados com Exú, pois malandros são entidades da rua, assim Exú que com ogum são donos da rua, as emprestam para que os malandros possam malandriar.
Ao contrário dos Exus que estão nas encruzilhadas, encontramos os malandros em bares, subidas de morros, festas e muito mais.
Salve seu Zé Pelintra!
Salve os Malandros!
Salve a Malandragem!
Sua Bebida: Cerveja branca bem gelada
Seu Habitat: Subida de Morros
Sua cor: Vermelho e Branco ou Preto e Branco
Sua comida: Farofa de carne de sol, ou carne seca em pedaços bem frita com cebolas refogadas, Omelete de Mariscos, Moqueca de Peixe, Frango Assado, Arroz de Coco, Camarão a Baiana, Ponche de Ovos, Feijão de Corda, Carne seca com Abobora, Carne de Sol com Macaxeira, Carne de Sol Assada, Feijão Tropeiro, Queijo Curado, Queijo Minas, Queijo Prato, Azeitonas, Salaminho, Linguiça Calabresa Acebolada, (todos feitos petiscos), ainda temos suas sobremesas que podem ser lhe ofertados como: Compotas de Manga e Figos, Geléias de Goiabas, etc...
Zé. Pelintra é um espírito desencarnado há muitas décadas, que teve a missão do plano espiritual de trabalhar para a prática da caridade e para o progresso da humanidade. Seu Zé desenvolve seus trabalhos espirituais dentro da ritualística umbandista e também no Catimbó Nordestino, onde surge Na Umbanda, Zé Pelintra, incorpora nas giras de Malandros, firmando seu ponto e seu reinado como chefe dessa falange. Mais tarde, passou a integrar também a linha dos baianos, sobretudo em São Paulo, em continuidade às suas manifestações no Catimbó do Nordeste Brasileiro. Em ambas as versões, a entidade é pertencente à Linha das Almas. Seu Zé Pelintra, e sua falange, assim como outros guias que trabalham no Catimbó, trabalham também na Umbanda. Em alguns lugares, sobre tudo São Paulo, manifesta-se também na linha dos Baiano. No Rio de Janeiro é, por vezes, cultuado erradamente como Exu, (mais não é Exu ele se enquadra na linha de Exu, pois foi a única linha que deu oportunidade para essa falange atuar), pois faz parte da linha dos Malandro. No Catimbó ele é Mestre, e por ser uma entidade diferente das que são cultuadas na Umbanda, ele não incorpora numa gira específica. Sua participação mais ativa seria na de Baianos, Exu e, em raros casos, Preto-Velhos. Apesar de ser um espírito "boêmio", "malandro" e brincalhão, este ente de luz, trabalha com seriedade.
É conhecido como o advogado dos pobres. A figura é de um homem negro vestido com terno de linho branco e chapéu de igual cor