Kardecismo e Umbanda estão muito próximas, são forças espirituais com algumas diferenças somente na forma de trabalho, os médiuns retem a mesma condição receptora nas duas formas de atuação, os médiuns Kardecistas trabalham com espíritos de uma forma codificada e doutrinada por Kardec, não diferente dos Umbandistas, que trabalham de forma codificada por Zélio, a Umbanda codificada entre os cultos afros, detém a forma fluídica dos elementos e da natureza em forma energética, manipulando cabalisticamente toda criação do universo em solução de problemas espirituais, o Kardecismo utilizada as energias captadas pelos espíritos de luz, deixando assim para eles toda manipulação das energias, sendo utilizadas principalmente de forma fluídica a vela e a água como fonte captadora e expurgadora de energias positivas e negativas.
Os cultos africanos são simplesmente uma forma alternada de chegar as manifestações de seres desencarnados, a familiaridade de cada espírito está contida na forma e plasma da sua invocação, na Umbanda ou Kardecismo podem haver manifestação de todos espíritos, ou seja Preto Velho, Caboclos, etc, ou mesmo um espirito desencarnado de uma pessoa que conviveu em nosso tempo, muitas vezes os médiuns denominam os nomes, mas com certeza um Preto Velho ou Caboclo já operou em mesa branca, ou vice e versa ofertando o nome de algum médico, as energias plasmadas são os espíritos, não detém de forma alguma vontades ou virtudes.
Falando em virtude, a maior delas é entender que todas as formas de cultos são regidas por Deus, e ele sempre estará presente quando for invocado o amor e a caridade em primeiro lugar.
Texto do Pai Emidio de Ogum
Texto do Terreiro do Pai Maneco:
Tem sido muito grande a migração para a Umbanda de médiuns da linha tradicional do espiritismo codificado por Allan Kardec. Os que praticavam o kardecismo e hoje estão dentro da Umbanda levam uma grande vantagem no entendimento da religião porque é o espiritismo que lida com entidades comuns, que nós na Umbanda chamamos Eguns, e nesta religião é que se estuda com mais clareza a manifestação dessas entidades em nosso mundo material. Acho um erro grave e que deve ter destaque para quem ensina a Umbanda é que essa gama de espíritos tem vários estados de entendimento espiritual.
Os obsessores não são quiumbas ou trevosos como entende a Umbanda. Um desencarne pode deixar até espíritos de algum conhecimento espiritual em estado de confusão e que muitas vezes até mesmo não sabem que desencarnaram e continuam vivendo sua vida comum o que traz aos familiares um grande mal estar. É difícil avaliar e até mesmo enumerar a quantidade de transtornos causados por esses espíritos aos encarnados. Não são espíritos perversos e não querem fazer o mal, mas o fazem por absoluta falta de entendimento. Com esses espíritos é que a linha kardecista está mais ligada. Ao contrário, a Umbanda lida mais com espíritos em avançado estado de energia negativa, e têm consciência do que estão fazendo. Isso sem contar com os espíritos trevosos, que são os que estão à serviço da maldade e fazem parte do lado escuro do mundo espiritual. São espertos e planejam a forma como vão fazer o mal.
Por isso os médiuns devem saber com que tipo estão lidando, para não incorrerem no erro de, ao invés de salvar uma entidade dando-lhe luz e esclarecimentos, tratá-los como espíritos inimigos. São situações delicadas e importante para uma pratica de uma Umbanda segura e generosa. Muitos estranham que recomendo aos iniciantes na Umbanda a lerem os livros espíritas linha kardecista, porque além dos fatos que relatei a mediunidade é mais estudada sob a luz cientifica. Chamo a atenção de todos para um detalhe muito importante: os médiuns da linha kardecista têm um conhecimento grande, mas limitado porque não conhecem a Umbanda. Os umbandistas que conhecerem a linha kardecista e também a Umbanda são muito mais preparados.
Os espíritos que desencarnam e continuam com seus vícios aproximam-se dos encarnados usando-os como médiuns. A lei do semelhante funciona muito bem nesses casos. Uma pessoa que é médium e desconhece essa sua capacidade, envolve-se com bebidas alcoólicas, drogas, e outras situações não condizentes com o equilíbrio e a moral, atraem espíritos semelhantes, e ambos vivem juntos marchando para o caminho da perdição e do pecado. Com uma diferença: o espírito sabe o que está fazendo e o médium não sabe que está sendo usado.
Texto do Site do Terreiro do Pai Maneco, com algumas alterações.
Saudamos todos irmãos de fé desta linda casa.
Que a Divina Luz esteja entre nós Emidio de Ogumhttp://espadadeogum.blogspot.com RECOMENDE AQUI ESTE ARTIGO NO BOTÃO +1
JANEIRO FESTA DE OXÓSSI.
Dia 20 de janeiro é o dia festivo de Oxóssi e toda falange dos Caboclos, abrindo o ano, este Orixá, traz todos os pedidos e efetua a guarda no ano que se inicia, abrindo os portais dos elementos, ou seja iniciamos com o elemento ar, também este Orixá é o padroeiro do Rio de Janeiro, ao qual seu sincretismo esta em São Sebastião.
São Sebastião é sincretizado com a figura de Oxossi na Umbanda. Oxossi é o caçador por excelência, mas sua busca visa o conhecimento. Logo, é o cientista e o doutrinador, que traz o alimento da fé e o saber aos espíritos fragilizados tanto nos aspectos da fé quanto do saber religioso.
Segundo a mitologia africana, Oxossi largou toda a sua tribo e foi viver sozinho na mata, se alimentando de tudo aquilo que a natureza lhe dava em estado bruto. Para sobreviver, ele teria que caçar sua própria comida. Por isso em algumas regiões da África ele é conhecido como “Odé” (termo Iorubá que quer dizer “caçador”). Oxossi representa o homem impondo sua marca sobre o mundo selvagem, nele intervindo para sobreviver, mas sem alterá-lo.
Okê, Caboclo – Na Umbanda, a figura de Oxossi também está muito ligada aos Caboclos. Originalmente a palavra Caboclo significa mestiço de Branco com Índio. Mas na percepção umbandista, refere-se aos povos que em épocas remotas habitaram diversas partes do planeta, como civilizações aparentemente primitivas, mas na realidade de grande sabedoria. Todos os Caboclos são falangeiros de Oxossi, porém em nossa concepção, compreendemos que eles possuem vibrações originais variantes, podendo se apresentar também sob a irradiação de Ogum, Xangô, Iemanjá ou Oxum.
Ainda na linha de Caboclos, identificamos os Boiadeiros, uma manifestação de espíritos daqueles que foram muito acostumados à terra de chão, à vida selvagem do homem do campo. Um Boiadeiro traz consigo as lições de um tempo onde o respeito aos mais velhos e à natureza, à família e aos animais, enfim, a boa educação e bons costumes falavam mais alto e faziam muito mais diferença do que nos dias de hoje.
Falar em Oxossi, Caboclos ou Boiadeiros na Umbanda, é fazer menção a todos eles que, com denominações diversas, atuam em nossos terreiros com humildade, como muito bem recomenda a espiritualidade.
Suas velas são as verdes e as brancas.
Seu elemento é o Ar.
Sua cor é o verde.
Seu habitat é as matas e florestas
Entregas com flores, frutas são bem vindas.
Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum http://espadadeogum.blogspot.com RECOMENDE AQUI ESTE ARTIGO NO BOTÃO +1