Terça-feira, 6 de Setembro de 2011
Egrégora provém do grego “egrégoroi” e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade. Todos os agrupamentos humanos possuem suas egrégoras características: todas as empresas, clubes, religiões, famílias, partidos, etc.
Egrégora Umbandista: A corrente que sustenta a Umbanda
ESPIRITO + PERISPIRITO = CORPO ASTRAL
CORPO ASTRAL = ASTROSOMA
Se você é pai no santo ou médium freqüentador de algum terreiro, já deve ter pelo menos ouvido alguém dizer:
-"Olha a corrente, gente! Vamos concentrar"!
Você sabe realmente o que isso quer dizer? Muita gente (até as que falam) não sabe! O que é essa tal de "corrente"?
Será uma corrente de ferro ou de fibras que se forma no invisível? Será uma corrente que vai prender os espíritos? Será? Será?
Na verdade, quando um dirigente (quando bem preparado) chama a atenção para a "corrente" é porque ele sentiu uma queda ou diminuição na energia ambiente (EGRÉGORA) que deve ser mantida pelos médiuns em um potencial elevado, de forma a manter os trabalhos em nível adequado, até mesmo por uma questão de auto-preservação.
Essa questão da "corrente" ou egrégora é tão importante que vamos nos aprofundar um pouco mais no assunto para que você possa perceber, se orientar e orientar a outros.
Vou tomar como exemplo uma gira de Umbanda, mas advirto que você pode adaptar minhas explicações para entender práticas espirituais, inclusive das Igrejas Evangélicas que fazem curas, etc.
Vamos considerar um grupo de 10 pessoas e partir do princípio de que TODAS ESTÃO UNIDAS POR UM MESMO IDEAL. Isso é à base de tudo!
Criada a egrégora como já vimos antes (pela união dos pensamentos direcionados aos mesmos fins), cada vez mais energias de mesma sintonia são atraídas para o ambiente. Essas energias somadas atuam imediatamente nas pessoas que ali estão, e em alguns casos, se for bem forte já começam a operar alguns "milagres", desde que as pessoas estejam em estado de recepção (concentradas no ritual e ansiando por receberem um bem). As entidades afins (aí eu já estou falando de seres espirituais) penetram e até são atraídas para o interior. Entidades inferiores tendem a ser barradas por uma força invisível (a energia) que a princípio é incompatível com suas vibrações (isso se tudo estiver "correndo bem").
Se uma entidade inferior for atraída para dentro da egrégora, ela fica de certa forma subjugada pela força desta e desse modo se consegue lhes dar um melhor encaminhamento para outros planos espirituais.
As entidades afins usam parte dessa energia para auxiliar os que ali estão na medida de suas possibilidades.
A técnica usada nos terreiros de Umbanda e Candomblé para formar a egrégora inicial (quando os grupos são bem dirigidos) está baseada nos rituais de "abertura". Já nas Igrejas Evangélicas e outras, consiste basicamente nas pregações, que fazem com que os adeptos se concentrem ou dirijam seus pensamentos de acordo com a "pregação".
Se você for um estudioso e não carregar preconceitos, notará que nessas "pregações" há sempre um direcionamento do raciocínio dos ouvintes de forma a fazê-los pensar positivamente e acreditarem firmemente na possibilidade de alcançarem os bens que foram procurar. Nesse momento, embora nem saibam às vezes, estão gerando a egrégora.
Fazer com que a assistência participe ativamente, pensando positivamente, deve ser parte obrigatória de TODAS as giras de Umbanda. Essa, no entanto é uma prática esquecida e o que vemos em muitos terreiros é uma assistência quase que sempre alheia, só participando em alguns momentos, de preferência quando vêm de encontro ao que lhes interessa.
Dessa egrégora, como já disse, são retiradas as energias para a realização dos trabalhos, o que vale dizer que se essa energia não for forte o suficiente, o mínimo que pode acontecer é acontecer nada.
Por outro lado, se a corrente ou egrégora das "giras" não for suficiente, várias complicações podem acontecer com o passar do tempo, sendo que, o(a) dirigente, por ser o centro maior das atenções e para quem convergem as maiores quantidades de energia ali geradas e mesmo as trazidas pelos assistentes, é quem sofre, por assim dizer, as maiores conseqüências dos trabalhos realizados sem a devida segurança.
Complicações que podem ocorrer ainda dentro da sessão:
1) Médium dirigente e/ou médiuns auxiliares não conectados positivamente com suas entidades de guarda o que pode provocar de imediato incorporações insatisfatórias, e insegurança - ANIMISMO.
2) Perturbações por intromissão de entidades do Baixo Astral que encontram entrada fácil nesses casos.
3) Problemas com médiuns e/ou assistência com relação até mesmo à integridade física, pois não é raro em sessões dessa natureza, haverem manifestações turbulentas de entidades descontroladas e médiuns idem.
4) Cansaço físico de dirigente e médiuns ao final dos trabalhos pela perda energética sofrida. O normal é que quando se encerram os trabalhos, todos os médiuns se sintam em perfeitas condições físicas e, não se tratando de trabalhos de descarga e de¬sobses¬são, é normal até que saiam sentindo-se melhor do que quando chegaram, justamente porque conseguiram atrair uma grande quantidade de energia positiva da qual, todos poderão desfrutar.
Observação:
Existem mais situações que podem acontecer, mas vamos ficando por aqui pois só as citadas já darão como conseqüências as que vêm após.
1) Enfraquecimento crescente dos contatos entidade/médium.
2) Corpo mediúnico cada vez mais inseguro.
3) Dificuldades crescentes para a realização de trabalhos.
4) Problemas começam a surgir na vida material de todos.
5) Discórdias entre o grupo; começam a gerar desentendimentos maiores.
6) Formam-se grupos dentro do grupo dividindo a energia ao invés de somá-la.
7) Doenças e dificuldades começam a aparecer.
8) Como os contatos espírito/médium já não são tão positivos, torna-se difícil ou impossível a solução de problemas que antes eram nada (aí, não raramente começam a se consultar em outros lugares).
9) Para sintetizar: Todos serão altamente prejudicados por seus próprios atos e desunião e, como ocorre normalmente, ao final ELEGERÃO SEMPRE UM CULPADO - ou o dirigente ou a própria Umbanda (no nosso caso).
Ainda sobre a egrégora de terreiros de Umbanda, é preciso que se explique que ela, além de ser formada e nutrida com a energia gerada em cada reunião, também é favorecida pelas "firmezas" ou "assentamentos" que devem ser tratados, reforçados e respeitados.
Mais uma explicação.
Assentamento, como muitos podem crer, não é prática exclusiva das religiões Afras. Até mesmo elas "importaram" essa prática de Seitas e Religiões muito mais antigas.
Se os assentamentos estiverem bem "sintonizados" com as energias e entidades para os quais foram dirigidos, sabendo o/a dirigente acioná-los, eles serão de grande importância (caso contrário serão meros ocupantes de lugar), pois poderão trazer para o ambiente essas energias e entidades que beneficiarão sobremaneira a realização de trabalhos positivos.
Energia positiva atrai energia positiva (o oposto também vale).
Pensamentos (que geram energia) positivos atraem energias e fatos positivos (ou negativos...).
Medo, insegurança e discórdias quebram a rotina da criação e da ação de energias positivas.
Fé (certeza, convicção) provoca sempre a criação de energia e, quanto maior for maior será a ação dessa energia.
Egrégoras são energias que podem ser geradas e fortalecidas a cada dia. Se elas serão positivas ou negativas, dependerá de quem as criará.
Egrégoras (se positivas) são de utilidade total em qualquer reunião para trabalhos mediúnicos. Quanto mais fortes, maior o auxílio que podem prestar.
Egrégoras formam-se até mesmo em sua casa, seu ambiente de trabalho, etc. Só que nesses casos, como não costuma haver um direcionamento das energias que a formaram (a não ser em poucos casos), elas correm o risco de serem negativas.
Grupos desunidos, por mais forte que queira parecer o dirigente, estarão sempre a um passo da derrota em função de não conseguirem gerar o ambiente propício para a presença de Verdadeiros Espíritos Guias.
A disciplina e a união em torno de objetivos comuns são partes sólidas da base que construirá o verdadeiro Templo - aquele onde comparecerão sempre os Verdadeiros Amigos Espirituais.
A idéia coletiva dessas pessoas é o resultado do nascimento no astral de um astrosoma, conhecido como egrégora. Este astrosoma, ou egrégora, protegerá e estimulará o plano material da coletividade, analisando os recursos físicos de seus membros para que possam vir a serem usados e serem úteis na realização da idéia mãe.
A egrégora incita seus membros a trabalhar e a contribuir de todas as formas possíveis, no sentido de aumentar o número de adeptos da idéia mãe, ou ainda substituir os membros que se afastam, ou são afastados.
Imagine uma egrégora benigna em confronto direto com outra maligna.
Exemplo:
Trabalhos de magia positiva em confronto com magia negativa.
Umbanda X Quimbanda
As coletividades inimigas no plano astral lutam igualmente no plano material. Se no plano material os inimigos de uma egrégora destroem os corpos físicos de seus membros, o astrosoma das vítimas reforçará a egrégora no astral, como exemplo a perseguição dos cristãos por Judeus e pagãos, que terminou com o triunfo da egrégora cristã, uma vez que Jesus edificou sua igreja em Roma, sede do mundo pagão no início da era cristã. O astrosoma dos cristãos martirizados uniu-se no astral reforçando a egrégora, fortalecendo-a triunfalmente.
As egrégoras são a lei dos semelhantes em sua plenitude, podem ser benignas e construtivas ou malignas e destrutivas.
As egrégoras são poderosíssimas na realização de idéias, se as idéias forem inspiradas por trevosos que encontrem acesso a mentes inteligentes propensas ao mal, os resultados serão funestos, como exemplo a egrégora nazista que exterminou milhões de pessoas neste século.
A manutenção de pensamentos sadios em egrégoras beneficentes, como é o caso da Umbanda ou outras religiões é primordial, fortalecendo desta forma a idéia mãe. Os adeptos das egrégoras benignas devem ser firmes em seus pensamentos e atitudes, evitando desta forma, ser afastados ou substituídos no caso divergência com a idéia mãe, o que fatalmente ocorrerá se determinado adepto desviar-se da diretriz.
A lei de correspondência vibratória é plena na formação de egrégoras fazendo valer a lei "semelhante atrai semelhante".
Algumas egrégoras com fundo religioso, porém fanáticas, podem destruir pessoas ou até nações inteiras se forem levadas ao fanatismo, como exemplo as nações muçulmanas que destroem e matam adeptos de egrégoras contrárias à sua idéia, levados ao extremo por uma diretriz maligna cravada no mundo muçulmano na época de seu nascimento.
O adepto umbandista deve ser forte e persistente na prática do bem, uma vez convicto do que é e do que pratica.
Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum
http://espadadeogum.blogspot.comRECOMENDE AQUI ESTE ARTIGO NO BOTÃO +1
Egrégora provém do grego “egrégoroi” e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade. Todos os agrupamentos humanos possuem suas egrégoras características: todas as empresas, clubes, religiões, famílias, partidos, etc. O significado da egrégoraUmbandista
Egrégora: A corrente que sustenta a Umbanda
ESPIRITO + PERISPIRITO = CORPO ASTRAL
CORPO ASTRAL = ASTROSOMA
Se você é pai no santo ou médium freqüentador de algum terreiro, já deve ter pelo menos ouvido alguém dizer:
-"Olha a corrente, gente! Vamos concentrar"!
Você sabe realmente o que isso quer dizer? Muita gente (até as que falam) não sabe! O que é essa tal de "corrente"?
Será uma corrente de ferro ou de fibras que se forma no invisível? Será uma corrente que vai prender os espíritos? Será? Será?
Na verdade, quando um dirigente (quando bem preparado) chama a atenção para a "corrente" é porque ele sentiu uma queda ou diminuição na energia ambiente (EGRÉGORA) que deve ser mantida pelos médiuns em um potencial elevado, de forma a manter os trabalhos em nível adequado, até mesmo por uma questão de auto-preservação.
Essa questão da "corrente" ou egrégora é tão importante que vamos nos aprofundar um pouco mais no assunto para que você possa perceber, se orientar e orientar a outros.
Vou tomar como exemplo uma gira de Umbanda, mas advirto que você pode adaptar minhas explicações para entender práticas espirituais, inclusive das Igrejas Evangélicas que fazem curas, etc.
Vamos considerar um grupo de 10 pessoas e partir do princípio de que TODAS ESTÃO UNIDAS POR UM MESMO IDEAL. Isso é à base de tudo!
Criada a egrégora como já vimos antes (pela união dos pensamentos direcionados aos mesmos fins), cada vez mais energias de mesma sintonia são atraídas para o ambiente. Essas energias somadas atuam imediatamente nas pessoas que ali estão, e em alguns casos, se for bem forte já começam a operar alguns "milagres", desde que as pessoas estejam em estado de recepção (concentradas no ritual e ansiando por receberem um bem). As entidades afins (aí eu já estou falando de seres espirituais) penetram e até são atraídas para o interior. Entidades inferiores tendem a ser barradas por uma força invisível (a energia) que a princípio é incompatível com suas vibrações (isso se tudo estiver "correndo bem").
Se uma entidade inferior for atraída para dentro da egrégora, ela fica de certa forma subjugada pela força desta e desse modo se consegue lhes dar um melhor encaminhamento para outros planos espirituais.
As entidades afins usam parte dessa energia para auxiliar os que ali estão na medida de suas possibilidades.
A técnica usada nos terreiros de Umbanda e Candomblé para formar a egrégora inicial (quando os grupos são bem dirigidos) está baseada nos rituais de "abertura". Já nas Igrejas Evangélicas e outras, consiste basicamente nas pregações, que fazem com que os adeptos se concentrem ou dirijam seus pensamentos de acordo com a "pregação".
Se você for um estudioso e não carregar preconceitos, notará que nessas "pregações" há sempre um direcionamento do raciocínio dos ouvintes de forma a fazê-los pensar positivamente e acreditarem firmemente na possibilidade de alcançarem os bens que foram procurar. Nesse momento, embora nem saibam às vezes, estão gerando a egrégora.
Fazer com que a assistência participe ativamente, pensando positivamente, deve ser parte obrigatória de TODAS as giras de Umbanda. Essa, no entanto é uma prática esquecida e o que vemos em muitos terreiros é uma assistência quase que sempre alheia, só participando em alguns momentos, de preferência quando vêm de encontro ao que lhes interessa.
Dessa egrégora, como já disse, são retiradas as energias para a realização dos trabalhos, o que vale dizer que se essa energia não for forte o suficiente, o mínimo que pode acontecer é acontecer nada.
Por outro lado, se a corrente ou egrégora das "giras" não for suficiente, várias complicações podem acontecer com o passar do tempo, sendo que, o(a) dirigente, por ser o centro maior das atenções e para quem convergem as maiores quantidades de energia ali geradas e mesmo as trazidas pelos assistentes, é quem sofre, por assim dizer, as maiores conseqüências dos trabalhos realizados sem a devida segurança.
Complicações que podem ocorrer ainda dentro da sessão:
1) Médium dirigente e/ou médiuns auxiliares não conectados positivamente com suas entidades de guarda o que pode provocar de imediato incorporações insatisfatórias, e insegurança - ANIMISMO.
2) Perturbações por intromissão de entidades do Baixo Astral que encontram entrada fácil nesses casos.
3) Problemas com médiuns e/ou assistência com relação até mesmo à integridade física, pois não é raro em sessões dessa natureza, haverem manifestações turbulentas de entidades descontroladas e médiuns idem.
4) Cansaço físico de dirigente e médiuns ao final dos trabalhos pela perda energética sofrida. O normal é que quando se encerram os trabalhos, todos os médiuns se sintam em perfeitas condições físicas e, não se tratando de trabalhos de descarga e de¬sobses¬são, é normal até que saiam sentindo-se melhor do que quando chegaram, justamente porque conseguiram atrair uma grande quantidade de energia positiva da qual, todos poderão desfrutar.
Observação:
Existem mais situações que podem acontecer, mas vamos ficando por aqui pois só as citadas já darão como conseqüências as que vêm após.
1) Enfraquecimento crescente dos contatos entidade/médium.
2) Corpo mediúnico cada vez mais inseguro.
3) Dificuldades crescentes para a realização de trabalhos.
4) Problemas começam a surgir na vida material de todos.
5) Discórdias entre o grupo; começam a gerar desentendimentos maiores.
6) Formam-se grupos dentro do grupo dividindo a energia ao invés de somá-la.
7) Doenças e dificuldades começam a aparecer.
8) Como os contatos espírito/médium já não são tão positivos, torna-se difícil ou impossível a solução de problemas que antes eram nada (aí, não raramente começam a se consultar em outros lugares).
9) Para sintetizar: Todos serão altamente prejudicados por seus próprios atos e desunião e, como ocorre normalmente, ao final ELEGERÃO SEMPRE UM CULPADO - ou o dirigente ou a própria Umbanda (no nosso caso).
Ainda sobre a egrégora de terreiros de Umbanda, é preciso que se explique que ela, além de ser formada e nutrida com a energia gerada em cada reunião, também é favorecida pelas "firmezas" ou "assentamentos" que devem ser tratados, reforçados e respeitados.
Mais uma explicação.
Assentamento, como muitos podem crer, não é prática exclusiva das religiões Afras. Até mesmo elas "importaram" essa prática de Seitas e Religiões muito mais antigas.
Se os assentamentos estiverem bem "sintonizados" com as energias e entidades para os quais foram dirigidos, sabendo o/a dirigente acioná-los, eles serão de grande importância (caso contrário serão meros ocupantes de lugar), pois poderão trazer para o ambiente essas energias e entidades que beneficiarão sobremaneira a realização de trabalhos positivos.
Energia positiva atrai energia positiva (o oposto também vale).
Pensamentos (que geram energia) positivos atraem energias e fatos positivos (ou negativos...).
Medo, insegurança e discórdias quebram a rotina da criação e da ação de energias positivas.
Fé (certeza, convicção) provoca sempre a criação de energia e, quanto maior for maior será a ação dessa energia.
Egrégoras são energias que podem ser geradas e fortalecidas a cada dia. Se elas serão positivas ou negativas, dependerá de quem as criará.
Egrégoras (se positivas) são de utilidade total em qualquer reunião para trabalhos mediúnicos. Quanto mais fortes, maior o auxílio que podem prestar.
Egrégoras formam-se até mesmo em sua casa, seu ambiente de trabalho, etc. Só que nesses casos, como não costuma haver um direcionamento das energias que a formaram (a não ser em poucos casos), elas correm o risco de serem negativas.
Grupos desunidos, por mais forte que queira parecer o dirigente, estarão sempre a um passo da derrota em função de não conseguirem gerar o ambiente propício para a presença de Verdadeiros Espíritos Guias.
A disciplina e a união em torno de objetivos comuns são partes sólidas da base que construirá o verdadeiro Templo - aquele onde comparecerão sempre os Verdadeiros Amigos Espirituais.
A idéia coletiva dessas pessoas é o resultado do nascimento no astral de um astrosoma, conhecido como egrégora. Este astrosoma, ou egrégora, protegerá e estimulará o plano material da coletividade, analisando os recursos físicos de seus membros para que possam vir a serem usados e serem úteis na realização da idéia mãe.
A egrégora incita seus membros a trabalhar e a contribuir de todas as formas possíveis, no sentido de aumentar o número de adeptos da idéia mãe, ou ainda substituir os membros que se afastam, ou são afastados.
Imagine uma egrégora benigna em confronto direto com outra maligna.
Exemplo:
Trabalhos de magia positiva em confronto com magia negativa.
Umbanda X Quimbanda
As coletividades inimigas no plano astral lutam igualmente no plano material. Se no plano material os inimigos de uma egrégora destroem os corpos físicos de seus membros, o astrosoma das vítimas reforçará a egrégora no astral, como exemplo a perseguição dos cristãos por Judeus e pagãos, que terminou com o triunfo da egrégora cristã, uma vez que Jesus edificou sua igreja em Roma, sede do mundo pagão no início da era cristã. O astrosoma dos cristãos martirizados uniu-se no astral reforçando a egrégora, fortalecendo-a triunfalmente.
As egrégoras são a lei dos semelhantes em sua plenitude, podem ser benignas e construtivas ou malignas e destrutivas.
As egrégoras são poderosíssimas na realização de idéias, se as idéias forem inspiradas por trevosos que encontrem acesso a mentes inteligentes propensas ao mal, os resultados serão funestos, como exemplo a egrégora nazista que exterminou milhões de pessoas neste século.
A manutenção de pensamentos sadios em egrégoras beneficentes, como é o caso da Umbanda ou outras religiões é primordial, fortalecendo desta forma a idéia mãe. Os adeptos das egrégoras benignas devem ser firmes em seus pensamentos e atitudes, evitando desta forma, ser afastados ou substituídos no caso divergência com a idéia mãe, o que fatalmente ocorrerá se determinado adepto desviar-se da diretriz.
A lei de correspondência vibratória é plena na formação de egrégoras fazendo valer a lei "semelhante atrai semelhante".
Algumas egrégoras com fundo religioso, porém fanáticas, podem destruir pessoas ou até nações inteiras se forem levadas ao fanatismo, como exemplo as nações muçulmanas que destroem e matam adeptos de egrégoras contrárias à sua idéia, levados ao extremo por uma diretriz maligna cravada no mundo muçulmano na época de seu nascimento.
O adepto umbandista deve ser forte e persistente na prática do bem, uma vez convicto do que é e do que pratica.
Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum
http://espadadeogum.blogspot.comRECOMENDE AQUI ESTE ARTIGO NO BOTÃO +1
Egrégora provém do grego “egrégoroi” e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade. Todos os agrupamentos humanos possuem suas egrégoras características: todas as empresas, clubes, religiões, famílias, partidos, etc. O significado da egrégoraUmbandista
Egrégora: A corrente que sustenta a Umbanda
ESPIRITO + PERISPIRITO = CORPO ASTRAL
CORPO ASTRAL = ASTROSOMA
Se você é pai no santo ou médium freqüentador de algum terreiro, já deve ter pelo menos ouvido alguém dizer:
-"Olha a corrente, gente! Vamos concentrar"!
Você sabe realmente o que isso quer dizer? Muita gente (até as que falam) não sabe! O que é essa tal de "corrente"?
Será uma corrente de ferro ou de fibras que se forma no invisível? Será uma corrente que vai prender os espíritos? Será? Será?
Na verdade, quando um dirigente (quando bem preparado) chama a atenção para a "corrente" é porque ele sentiu uma queda ou diminuição na energia ambiente (EGRÉGORA) que deve ser mantida pelos médiuns em um potencial elevado, de forma a manter os trabalhos em nível adequado, até mesmo por uma questão de auto-preservação.
Essa questão da "corrente" ou egrégora é tão importante que vamos nos aprofundar um pouco mais no assunto para que você possa perceber, se orientar e orientar a outros.
Vou tomar como exemplo uma gira de Umbanda, mas advirto que você pode adaptar minhas explicações para entender práticas espirituais, inclusive das Igrejas Evangélicas que fazem curas, etc.
Vamos considerar um grupo de 10 pessoas e partir do princípio de que TODAS ESTÃO UNIDAS POR UM MESMO IDEAL. Isso é à base de tudo!
Criada a egrégora como já vimos antes (pela união dos pensamentos direcionados aos mesmos fins), cada vez mais energias de mesma sintonia são atraídas para o ambiente. Essas energias somadas atuam imediatamente nas pessoas que ali estão, e em alguns casos, se for bem forte já começam a operar alguns "milagres", desde que as pessoas estejam em estado de recepção (concentradas no ritual e ansiando por receberem um bem). As entidades afins (aí eu já estou falando de seres espirituais) penetram e até são atraídas para o interior. Entidades inferiores tendem a ser barradas por uma força invisível (a energia) que a princípio é incompatível com suas vibrações (isso se tudo estiver "correndo bem").
Se uma entidade inferior for atraída para dentro da egrégora, ela fica de certa forma subjugada pela força desta e desse modo se consegue lhes dar um melhor encaminhamento para outros planos espirituais.
As entidades afins usam parte dessa energia para auxiliar os que ali estão na medida de suas possibilidades.
A técnica usada nos terreiros de Umbanda e Candomblé para formar a egrégora inicial (quando os grupos são bem dirigidos) está baseada nos rituais de "abertura". Já nas Igrejas Evangélicas e outras, consiste basicamente nas pregações, que fazem com que os adeptos se concentrem ou dirijam seus pensamentos de acordo com a "pregação".
Se você for um estudioso e não carregar preconceitos, notará que nessas "pregações" há sempre um direcionamento do raciocínio dos ouvintes de forma a fazê-los pensar positivamente e acreditarem firmemente na possibilidade de alcançarem os bens que foram procurar. Nesse momento, embora nem saibam às vezes, estão gerando a egrégora.
Fazer com que a assistência participe ativamente, pensando positivamente, deve ser parte obrigatória de TODAS as giras de Umbanda. Essa, no entanto é uma prática esquecida e o que vemos em muitos terreiros é uma assistência quase que sempre alheia, só participando em alguns momentos, de preferência quando vêm de encontro ao que lhes interessa.
Dessa egrégora, como já disse, são retiradas as energias para a realização dos trabalhos, o que vale dizer que se essa energia não for forte o suficiente, o mínimo que pode acontecer é acontecer nada.
Por outro lado, se a corrente ou egrégora das "giras" não for suficiente, várias complicações podem acontecer com o passar do tempo, sendo que, o(a) dirigente, por ser o centro maior das atenções e para quem convergem as maiores quantidades de energia ali geradas e mesmo as trazidas pelos assistentes, é quem sofre, por assim dizer, as maiores conseqüências dos trabalhos realizados sem a devida segurança.
Complicações que podem ocorrer ainda dentro da sessão:
1) Médium dirigente e/ou médiuns auxiliares não conectados positivamente com suas entidades de guarda o que pode provocar de imediato incorporações insatisfatórias, e insegurança - ANIMISMO.
2) Perturbações por intromissão de entidades do Baixo Astral que encontram entrada fácil nesses casos.
3) Problemas com médiuns e/ou assistência com relação até mesmo à integridade física, pois não é raro em sessões dessa natureza, haverem manifestações turbulentas de entidades descontroladas e médiuns idem.
4) Cansaço físico de dirigente e médiuns ao final dos trabalhos pela perda energética sofrida. O normal é que quando se encerram os trabalhos, todos os médiuns se sintam em perfeitas condições físicas e, não se tratando de trabalhos de descarga e de¬sobses¬são, é normal até que saiam sentindo-se melhor do que quando chegaram, justamente porque conseguiram atrair uma grande quantidade de energia positiva da qual, todos poderão desfrutar.
Observação:
Existem mais situações que podem acontecer, mas vamos ficando por aqui pois só as citadas já darão como conseqüências as que vêm após.
1) Enfraquecimento crescente dos contatos entidade/médium.
2) Corpo mediúnico cada vez mais inseguro.
3) Dificuldades crescentes para a realização de trabalhos.
4) Problemas começam a surgir na vida material de todos.
5) Discórdias entre o grupo; começam a gerar desentendimentos maiores.
6) Formam-se grupos dentro do grupo dividindo a energia ao invés de somá-la.
7) Doenças e dificuldades começam a aparecer.
8) Como os contatos espírito/médium já não são tão positivos, torna-se difícil ou impossível a solução de problemas que antes eram nada (aí, não raramente começam a se consultar em outros lugares).
9) Para sintetizar: Todos serão altamente prejudicados por seus próprios atos e desunião e, como ocorre normalmente, ao final ELEGERÃO SEMPRE UM CULPADO - ou o dirigente ou a própria Umbanda (no nosso caso).
Ainda sobre a egrégora de terreiros de Umbanda, é preciso que se explique que ela, além de ser formada e nutrida com a energia gerada em cada reunião, também é favorecida pelas "firmezas" ou "assentamentos" que devem ser tratados, reforçados e respeitados.
Mais uma explicação.
Assentamento, como muitos podem crer, não é prática exclusiva das religiões Afras. Até mesmo elas "importaram" essa prática de Seitas e Religiões muito mais antigas.
Se os assentamentos estiverem bem "sintonizados" com as energias e entidades para os quais foram dirigidos, sabendo o/a dirigente acioná-los, eles serão de grande importância (caso contrário serão meros ocupantes de lugar), pois poderão trazer para o ambiente essas energias e entidades que beneficiarão sobremaneira a realização de trabalhos positivos.
Energia positiva atrai energia positiva (o oposto também vale).
Pensamentos (que geram energia) positivos atraem energias e fatos positivos (ou negativos...).
Medo, insegurança e discórdias quebram a rotina da criação e da ação de energias positivas.
Fé (certeza, convicção) provoca sempre a criação de energia e, quanto maior for maior será a ação dessa energia.
Egrégoras são energias que podem ser geradas e fortalecidas a cada dia. Se elas serão positivas ou negativas, dependerá de quem as criará.
Egrégoras (se positivas) são de utilidade total em qualquer reunião para trabalhos mediúnicos. Quanto mais fortes, maior o auxílio que podem prestar.
Egrégoras formam-se até mesmo em sua casa, seu ambiente de trabalho, etc. Só que nesses casos, como não costuma haver um direcionamento das energias que a formaram (a não ser em poucos casos), elas correm o risco de serem negativas.
Grupos desunidos, por mais forte que queira parecer o dirigente, estarão sempre a um passo da derrota em função de não conseguirem gerar o ambiente propício para a presença de Verdadeiros Espíritos Guias.
A disciplina e a união em torno de objetivos comuns são partes sólidas da base que construirá o verdadeiro Templo - aquele onde comparecerão sempre os Verdadeiros Amigos Espirituais.
A idéia coletiva dessas pessoas é o resultado do nascimento no astral de um astrosoma, conhecido como egrégora. Este astrosoma, ou egrégora, protegerá e estimulará o plano material da coletividade, analisando os recursos físicos de seus membros para que possam vir a serem usados e serem úteis na realização da idéia mãe.
A egrégora incita seus membros a trabalhar e a contribuir de todas as formas possíveis, no sentido de aumentar o número de adeptos da idéia mãe, ou ainda substituir os membros que se afastam, ou são afastados.
Imagine uma egrégora benigna em confronto direto com outra maligna.
Exemplo:
Trabalhos de magia positiva em confronto com magia negativa.
Umbanda X Quimbanda
As coletividades inimigas no plano astral lutam igualmente no plano material. Se no plano material os inimigos de uma egrégora destroem os corpos físicos de seus membros, o astrosoma das vítimas reforçará a egrégora no astral, como exemplo a perseguição dos cristãos por Judeus e pagãos, que terminou com o triunfo da egrégora cristã, uma vez que Jesus edificou sua igreja em Roma, sede do mundo pagão no início da era cristã. O astrosoma dos cristãos martirizados uniu-se no astral reforçando a egrégora, fortalecendo-a triunfalmente.
As egrégoras são a lei dos semelhantes em sua plenitude, podem ser benignas e construtivas ou malignas e destrutivas.
As egrégoras são poderosíssimas na realização de idéias, se as idéias forem inspiradas por trevosos que encontrem acesso a mentes inteligentes propensas ao mal, os resultados serão funestos, como exemplo a egrégora nazista que exterminou milhões de pessoas neste século.
A manutenção de pensamentos sadios em egrégoras beneficentes, como é o caso da Umbanda ou outras religiões é primordial, fortalecendo desta forma a idéia mãe. Os adeptos das egrégoras benignas devem ser firmes em seus pensamentos e atitudes, evitando desta forma, ser afastados ou substituídos no caso divergência com a idéia mãe, o que fatalmente ocorrerá se determinado adepto desviar-se da diretriz.
A lei de correspondência vibratória é plena na formação de egrégoras fazendo valer a lei "semelhante atrai semelhante".
Algumas egrégoras com fundo religioso, porém fanáticas, podem destruir pessoas ou até nações inteiras se forem levadas ao fanatismo, como exemplo as nações muçulmanas que destroem e matam adeptos de egrégoras contrárias à sua idéia, levados ao extremo por uma diretriz maligna cravada no mundo muçulmano na época de seu nascimento.
O adepto umbandista deve ser forte e persistente na prática do bem, uma vez convicto do que é e do que pratica.
Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum
http://espadadeogum.blogspot.comRECOMENDE AQUI ESTE ARTIGO NO BOTÃO +1
Egrégora provém do grego “egrégoroi” e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade. Todos os agrupamentos humanos possuem suas egrégoras características: todas as empresas, clubes, religiões, famílias, partidos, etc. O significado da egrégoraUmbandista
Egrégora: A corrente que sustenta a Umbanda
ESPIRITO + PERISPIRITO = CORPO ASTRAL
CORPO ASTRAL = ASTROSOMA
Se você é pai no santo ou médium freqüentador de algum terreiro, já deve ter pelo menos ouvido alguém dizer:
-"Olha a corrente, gente! Vamos concentrar"!
Você sabe realmente o que isso quer dizer? Muita gente (até as que falam) não sabe! O que é essa tal de "corrente"?
Será uma corrente de ferro ou de fibras que se forma no invisível? Será uma corrente que vai prender os espíritos? Será? Será?
Na verdade, quando um dirigente (quando bem preparado) chama a atenção para a "corrente" é porque ele sentiu uma queda ou diminuição na energia ambiente (EGRÉGORA) que deve ser mantida pelos médiuns em um potencial elevado, de forma a manter os trabalhos em nível adequado, até mesmo por uma questão de auto-preservação.
Essa questão da "corrente" ou egrégora é tão importante que vamos nos aprofundar um pouco mais no assunto para que você possa perceber, se orientar e orientar a outros.
Vou tomar como exemplo uma gira de Umbanda, mas advirto que você pode adaptar minhas explicações para entender práticas espirituais, inclusive das Igrejas Evangélicas que fazem curas, etc.
Vamos considerar um grupo de 10 pessoas e partir do princípio de que TODAS ESTÃO UNIDAS POR UM MESMO IDEAL. Isso é à base de tudo!
Criada a egrégora como já vimos antes (pela união dos pensamentos direcionados aos mesmos fins), cada vez mais energias de mesma sintonia são atraídas para o ambiente. Essas energias somadas atuam imediatamente nas pessoas que ali estão, e em alguns casos, se for bem forte já começam a operar alguns "milagres", desde que as pessoas estejam em estado de recepção (concentradas no ritual e ansiando por receberem um bem). As entidades afins (aí eu já estou falando de seres espirituais) penetram e até são atraídas para o interior. Entidades inferiores tendem a ser barradas por uma força invisível (a energia) que a princípio é incompatível com suas vibrações (isso se tudo estiver "correndo bem").
Se uma entidade inferior for atraída para dentro da egrégora, ela fica de certa forma subjugada pela força desta e desse modo se consegue lhes dar um melhor encaminhamento para outros planos espirituais.
As entidades afins usam parte dessa energia para auxiliar os que ali estão na medida de suas possibilidades.
A técnica usada nos terreiros de Umbanda e Candomblé para formar a egrégora inicial (quando os grupos são bem dirigidos) está baseada nos rituais de "abertura". Já nas Igrejas Evangélicas e outras, consiste basicamente nas pregações, que fazem com que os adeptos se concentrem ou dirijam seus pensamentos de acordo com a "pregação".
Se você for um estudioso e não carregar preconceitos, notará que nessas "pregações" há sempre um direcionamento do raciocínio dos ouvintes de forma a fazê-los pensar positivamente e acreditarem firmemente na possibilidade de alcançarem os bens que foram procurar. Nesse momento, embora nem saibam às vezes, estão gerando a egrégora.
Fazer com que a assistência participe ativamente, pensando positivamente, deve ser parte obrigatória de TODAS as giras de Umbanda. Essa, no entanto é uma prática esquecida e o que vemos em muitos terreiros é uma assistência quase que sempre alheia, só participando em alguns momentos, de preferência quando vêm de encontro ao que lhes interessa.
Dessa egrégora, como já disse, são retiradas as energias para a realização dos trabalhos, o que vale dizer que se essa energia não for forte o suficiente, o mínimo que pode acontecer é acontecer nada.
Por outro lado, se a corrente ou egrégora das "giras" não for suficiente, várias complicações podem acontecer com o passar do tempo, sendo que, o(a) dirigente, por ser o centro maior das atenções e para quem convergem as maiores quantidades de energia ali geradas e mesmo as trazidas pelos assistentes, é quem sofre, por assim dizer, as maiores conseqüências dos trabalhos realizados sem a devida segurança.
Complicações que podem ocorrer ainda dentro da sessão:
1) Médium dirigente e/ou médiuns auxiliares não conectados positivamente com suas entidades de guarda o que pode provocar de imediato incorporações insatisfatórias, e insegurança - ANIMISMO.
2) Perturbações por intromissão de entidades do Baixo Astral que encontram entrada fácil nesses casos.
3) Problemas com médiuns e/ou assistência com relação até mesmo à integridade física, pois não é raro em sessões dessa natureza, haverem manifestações turbulentas de entidades descontroladas e médiuns idem.
4) Cansaço físico de dirigente e médiuns ao final dos trabalhos pela perda energética sofrida. O normal é que quando se encerram os trabalhos, todos os médiuns se sintam em perfeitas condições físicas e, não se tratando de trabalhos de descarga e de¬sobses¬são, é normal até que saiam sentindo-se melhor do que quando chegaram, justamente porque conseguiram atrair uma grande quantidade de energia positiva da qual, todos poderão desfrutar.
Observação:
Existem mais situações que podem acontecer, mas vamos ficando por aqui pois só as citadas já darão como conseqüências as que vêm após.
1) Enfraquecimento crescente dos contatos entidade/médium.
2) Corpo mediúnico cada vez mais inseguro.
3) Dificuldades crescentes para a realização de trabalhos.
4) Problemas começam a surgir na vida material de todos.
5) Discórdias entre o grupo; começam a gerar desentendimentos maiores.
6) Formam-se grupos dentro do grupo dividindo a energia ao invés de somá-la.
7) Doenças e dificuldades começam a aparecer.
8) Como os contatos espírito/médium já não são tão positivos, torna-se difícil ou impossível a solução de problemas que antes eram nada (aí, não raramente começam a se consultar em outros lugares).
9) Para sintetizar: Todos serão altamente prejudicados por seus próprios atos e desunião e, como ocorre normalmente, ao final ELEGERÃO SEMPRE UM CULPADO - ou o dirigente ou a própria Umbanda (no nosso caso).
Ainda sobre a egrégora de terreiros de Umbanda, é preciso que se explique que ela, além de ser formada e nutrida com a energia gerada em cada reunião, também é favorecida pelas "firmezas" ou "assentamentos" que devem ser tratados, reforçados e respeitados.
Mais uma explicação.
Assentamento, como muitos podem crer, não é prática exclusiva das religiões Afras. Até mesmo elas "importaram" essa prática de Seitas e Religiões muito mais antigas.
Se os assentamentos estiverem bem "sintonizados" com as energias e entidades para os quais foram dirigidos, sabendo o/a dirigente acioná-los, eles serão de grande importância (caso contrário serão meros ocupantes de lugar), pois poderão trazer para o ambiente essas energias e entidades que beneficiarão sobremaneira a realização de trabalhos positivos.
Energia positiva atrai energia positiva (o oposto também vale).
Pensamentos (que geram energia) positivos atraem energias e fatos positivos (ou negativos...).
Medo, insegurança e discórdias quebram a rotina da criação e da ação de energias positivas.
Fé (certeza, convicção) provoca sempre a criação de energia e, quanto maior for maior será a ação dessa energia.
Egrégoras são energias que podem ser geradas e fortalecidas a cada dia. Se elas serão positivas ou negativas, dependerá de quem as criará.
Egrégoras (se positivas) são de utilidade total em qualquer reunião para trabalhos mediúnicos. Quanto mais fortes, maior o auxílio que podem prestar.
Egrégoras formam-se até mesmo em sua casa, seu ambiente de trabalho, etc. Só que nesses casos, como não costuma haver um direcionamento das energias que a formaram (a não ser em poucos casos), elas correm o risco de serem negativas.
Grupos desunidos, por mais forte que queira parecer o dirigente, estarão sempre a um passo da derrota em função de não conseguirem gerar o ambiente propício para a presença de Verdadeiros Espíritos Guias.
A disciplina e a união em torno de objetivos comuns são partes sólidas da base que construirá o verdadeiro Templo - aquele onde comparecerão sempre os Verdadeiros Amigos Espirituais.
A idéia coletiva dessas pessoas é o resultado do nascimento no astral de um astrosoma, conhecido como egrégora. Este astrosoma, ou egrégora, protegerá e estimulará o plano material da coletividade, analisando os recursos físicos de seus membros para que possam vir a serem usados e serem úteis na realização da idéia mãe.
A egrégora incita seus membros a trabalhar e a contribuir de todas as formas possíveis, no sentido de aumentar o número de adeptos da idéia mãe, ou ainda substituir os membros que se afastam, ou são afastados.
Imagine uma egrégora benigna em confronto direto com outra maligna.
Exemplo:
Trabalhos de magia positiva em confronto com magia negativa.
Umbanda X Quimbanda
As coletividades inimigas no plano astral lutam igualmente no plano material. Se no plano material os inimigos de uma egrégora destroem os corpos físicos de seus membros, o astrosoma das vítimas reforçará a egrégora no astral, como exemplo a perseguição dos cristãos por Judeus e pagãos, que terminou com o triunfo da egrégora cristã, uma vez que Jesus edificou sua igreja em Roma, sede do mundo pagão no início da era cristã. O astrosoma dos cristãos martirizados uniu-se no astral reforçando a egrégora, fortalecendo-a triunfalmente.
As egrégoras são a lei dos semelhantes em sua plenitude, podem ser benignas e construtivas ou malignas e destrutivas.
As egrégoras são poderosíssimas na realização de idéias, se as idéias forem inspiradas por trevosos que encontrem acesso a mentes inteligentes propensas ao mal, os resultados serão funestos, como exemplo a egrégora nazista que exterminou milhões de pessoas neste século.
A manutenção de pensamentos sadios em egrégoras beneficentes, como é o caso da Umbanda ou outras religiões é primordial, fortalecendo desta forma a idéia mãe. Os adeptos das egrégoras benignas devem ser firmes em seus pensamentos e atitudes, evitando desta forma, ser afastados ou substituídos no caso divergência com a idéia mãe, o que fatalmente ocorrerá se determinado adepto desviar-se da diretriz.
A lei de correspondência vibratória é plena na formação de egrégoras fazendo valer a lei "semelhante atrai semelhante".
Algumas egrégoras com fundo religioso, porém fanáticas, podem destruir pessoas ou até nações inteiras se forem levadas ao fanatismo, como exemplo as nações muçulmanas que destroem e matam adeptos de egrégoras contrárias à sua idéia, levados ao extremo por uma diretriz maligna cravada no mundo muçulmano na época de seu nascimento.
O adepto umbandista deve ser forte e persistente na prática do bem, uma vez convicto do que é e do que pratica.
Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum
http://espadadeogum.blogspot.comRECOMENDE AQUI ESTE ARTIGO NO BOTÃO +1
Egrégora provém do grego “egrégoroi” e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade. Todos os agrupamentos humanos possuem suas egrégoras características: todas as empresas, clubes, religiões, famílias, partidos, etc. O significado da egrégoraUmbandista
Egrégora: A corrente que sustenta a Umbanda
ESPIRITO + PERISPIRITO = CORPO ASTRAL
CORPO ASTRAL = ASTROSOMA
Se você é pai no santo ou médium freqüentador de algum terreiro, já deve ter pelo menos ouvido alguém dizer:
-"Olha a corrente, gente! Vamos concentrar"!
Você sabe realmente o que isso quer dizer? Muita gente (até as que falam) não sabe! O que é essa tal de "corrente"?
Será uma corrente de ferro ou de fibras que se forma no invisível? Será uma corrente que vai prender os espíritos? Será? Será?
Na verdade, quando um dirigente (quando bem preparado) chama a atenção para a "corrente" é porque ele sentiu uma queda ou diminuição na energia ambiente (EGRÉGORA) que deve ser mantida pelos médiuns em um potencial elevado, de forma a manter os trabalhos em nível adequado, até mesmo por uma questão de auto-preservação.
Essa questão da "corrente" ou egrégora é tão importante que vamos nos aprofundar um pouco mais no assunto para que você possa perceber, se orientar e orientar a outros.
Vou tomar como exemplo uma gira de Umbanda, mas advirto que você pode adaptar minhas explicações para entender práticas espirituais, inclusive das Igrejas Evangélicas que fazem curas, etc.
Vamos considerar um grupo de 10 pessoas e partir do princípio de que TODAS ESTÃO UNIDAS POR UM MESMO IDEAL. Isso é à base de tudo!
Criada a egrégora como já vimos antes (pela união dos pensamentos direcionados aos mesmos fins), cada vez mais energias de mesma sintonia são atraídas para o ambiente. Essas energias somadas atuam imediatamente nas pessoas que ali estão, e em alguns casos, se for bem forte já começam a operar alguns "milagres", desde que as pessoas estejam em estado de recepção (concentradas no ritual e ansiando por receberem um bem). As entidades afins (aí eu já estou falando de seres espirituais) penetram e até são atraídas para o interior. Entidades inferiores tendem a ser barradas por uma força invisível (a energia) que a princípio é incompatível com suas vibrações (isso se tudo estiver "correndo bem").
Se uma entidade inferior for atraída para dentro da egrégora, ela fica de certa forma subjugada pela força desta e desse modo se consegue lhes dar um melhor encaminhamento para outros planos espirituais.
As entidades afins usam parte dessa energia para auxiliar os que ali estão na medida de suas possibilidades.
A técnica usada nos terreiros de Umbanda e Candomblé para formar a egrégora inicial (quando os grupos são bem dirigidos) está baseada nos rituais de "abertura". Já nas Igrejas Evangélicas e outras, consiste basicamente nas pregações, que fazem com que os adeptos se concentrem ou dirijam seus pensamentos de acordo com a "pregação".
Se você for um estudioso e não carregar preconceitos, notará que nessas "pregações" há sempre um direcionamento do raciocínio dos ouvintes de forma a fazê-los pensar positivamente e acreditarem firmemente na possibilidade de alcançarem os bens que foram procurar. Nesse momento, embora nem saibam às vezes, estão gerando a egrégora.
Fazer com que a assistência participe ativamente, pensando positivamente, deve ser parte obrigatória de TODAS as giras de Umbanda. Essa, no entanto é uma prática esquecida e o que vemos em muitos terreiros é uma assistência quase que sempre alheia, só participando em alguns momentos, de preferência quando vêm de encontro ao que lhes interessa.
Dessa egrégora, como já disse, são retiradas as energias para a realização dos trabalhos, o que vale dizer que se essa energia não for forte o suficiente, o mínimo que pode acontecer é acontecer nada.
Por outro lado, se a corrente ou egrégora das "giras" não for suficiente, várias complicações podem acontecer com o passar do tempo, sendo que, o(a) dirigente, por ser o centro maior das atenções e para quem convergem as maiores quantidades de energia ali geradas e mesmo as trazidas pelos assistentes, é quem sofre, por assim dizer, as maiores conseqüências dos trabalhos realizados sem a devida segurança.
Complicações que podem ocorrer ainda dentro da sessão:
1) Médium dirigente e/ou médiuns auxiliares não conectados positivamente com suas entidades de guarda o que pode provocar de imediato incorporações insatisfatórias, e insegurança - ANIMISMO.
2) Perturbações por intromissão de entidades do Baixo Astral que encontram entrada fácil nesses casos.
3) Problemas com médiuns e/ou assistência com relação até mesmo à integridade física, pois não é raro em sessões dessa natureza, haverem manifestações turbulentas de entidades descontroladas e médiuns idem.
4) Cansaço físico de dirigente e médiuns ao final dos trabalhos pela perda energética sofrida. O normal é que quando se encerram os trabalhos, todos os médiuns se sintam em perfeitas condições físicas e, não se tratando de trabalhos de descarga e de¬sobses¬são, é normal até que saiam sentindo-se melhor do que quando chegaram, justamente porque conseguiram atrair uma grande quantidade de energia positiva da qual, todos poderão desfrutar.
Observação:
Existem mais situações que podem acontecer, mas vamos ficando por aqui pois só as citadas já darão como conseqüências as que vêm após.
1) Enfraquecimento crescente dos contatos entidade/médium.
2) Corpo mediúnico cada vez mais inseguro.
3) Dificuldades crescentes para a realização de trabalhos.
4) Problemas começam a surgir na vida material de todos.
5) Discórdias entre o grupo; começam a gerar desentendimentos maiores.
6) Formam-se grupos dentro do grupo dividindo a energia ao invés de somá-la.
7) Doenças e dificuldades começam a aparecer.
8) Como os contatos espírito/médium já não são tão positivos, torna-se difícil ou impossível a solução de problemas que antes eram nada (aí, não raramente começam a se consultar em outros lugares).
9) Para sintetizar: Todos serão altamente prejudicados por seus próprios atos e desunião e, como ocorre normalmente, ao final ELEGERÃO SEMPRE UM CULPADO - ou o dirigente ou a própria Umbanda (no nosso caso).
Ainda sobre a egrégora de terreiros de Umbanda, é preciso que se explique que ela, além de ser formada e nutrida com a energia gerada em cada reunião, também é favorecida pelas "firmezas" ou "assentamentos" que devem ser tratados, reforçados e respeitados.
Mais uma explicação.
Assentamento, como muitos podem crer, não é prática exclusiva das religiões Afras. Até mesmo elas "importaram" essa prática de Seitas e Religiões muito mais antigas.
Se os assentamentos estiverem bem "sintonizados" com as energias e entidades para os quais foram dirigidos, sabendo o/a dirigente acioná-los, eles serão de grande importância (caso contrário serão meros ocupantes de lugar), pois poderão trazer para o ambiente essas energias e entidades que beneficiarão sobremaneira a realização de trabalhos positivos.
Energia positiva atrai energia positiva (o oposto também vale).
Pensamentos (que geram energia) positivos atraem energias e fatos positivos (ou negativos...).
Medo, insegurança e discórdias quebram a rotina da criação e da ação de energias positivas.
Fé (certeza, convicção) provoca sempre a criação de energia e, quanto maior for maior será a ação dessa energia.
Egrégoras são energias que podem ser geradas e fortalecidas a cada dia. Se elas serão positivas ou negativas, dependerá de quem as criará.
Egrégoras (se positivas) são de utilidade total em qualquer reunião para trabalhos mediúnicos. Quanto mais fortes, maior o auxílio que podem prestar.
Egrégoras formam-se até mesmo em sua casa, seu ambiente de trabalho, etc. Só que nesses casos, como não costuma haver um direcionamento das energias que a formaram (a não ser em poucos casos), elas correm o risco de serem negativas.
Grupos desunidos, por mais forte que queira parecer o dirigente, estarão sempre a um passo da derrota em função de não conseguirem gerar o ambiente propício para a presença de Verdadeiros Espíritos Guias.
A disciplina e a união em torno de objetivos comuns são partes sólidas da base que construirá o verdadeiro Templo - aquele onde comparecerão sempre os Verdadeiros Amigos Espirituais.
A idéia coletiva dessas pessoas é o resultado do nascimento no astral de um astrosoma, conhecido como egrégora. Este astrosoma, ou egrégora, protegerá e estimulará o plano material da coletividade, analisando os recursos físicos de seus membros para que possam vir a serem usados e serem úteis na realização da idéia mãe.
A egrégora incita seus membros a trabalhar e a contribuir de todas as formas possíveis, no sentido de aumentar o número de adeptos da idéia mãe, ou ainda substituir os membros que se afastam, ou são afastados.
Imagine uma egrégora benigna em confronto direto com outra maligna.
Exemplo:
Trabalhos de magia positiva em confronto com magia negativa.
Umbanda X Quimbanda
As coletividades inimigas no plano astral lutam igualmente no plano material. Se no plano material os inimigos de uma egrégora destroem os corpos físicos de seus membros, o astrosoma das vítimas reforçará a egrégora no astral, como exemplo a perseguição dos cristãos por Judeus e pagãos, que terminou com o triunfo da egrégora cristã, uma vez que Jesus edificou sua igreja em Roma, sede do mundo pagão no início da era cristã. O astrosoma dos cristãos martirizados uniu-se no astral reforçando a egrégora, fortalecendo-a triunfalmente.
As egrégoras são a lei dos semelhantes em sua plenitude, podem ser benignas e construtivas ou malignas e destrutivas.
As egrégoras são poderosíssimas na realização de idéias, se as idéias forem inspiradas por trevosos que encontrem acesso a mentes inteligentes propensas ao mal, os resultados serão funestos, como exemplo a egrégora nazista que exterminou milhões de pessoas neste século.
A manutenção de pensamentos sadios em egrégoras beneficentes, como é o caso da Umbanda ou outras religiões é primordial, fortalecendo desta forma a idéia mãe. Os adeptos das egrégoras benignas devem ser firmes em seus pensamentos e atitudes, evitando desta forma, ser afastados ou substituídos no caso divergência com a idéia mãe, o que fatalmente ocorrerá se determinado adepto desviar-se da diretriz.
A lei de correspondência vibratória é plena na formação de egrégoras fazendo valer a lei "semelhante atrai semelhante".
Algumas egrégoras com fundo religioso, porém fanáticas, podem destruir pessoas ou até nações inteiras se forem levadas ao fanatismo, como exemplo as nações muçulmanas que destroem e matam adeptos de egrégoras contrárias à sua idéia, levados ao extremo por uma diretriz maligna cravada no mundo muçulmano na época de seu nascimento.
O adepto umbandista deve ser forte e persistente na prática do bem, uma vez convicto do que é e do que pratica.
Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum
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Terça-feira, 2 de Agosto de 2011
Esta matéria é um estudo que talvez possa esclarecer a existência de Gruas Mediúnicos; Existiria uma escala de graus mediúnicos, no tocante ao poder ou capacidade dos médiuns? Poderíamos, como na Psicologia Experimental, medir a intensidade das percepções mediúnicas nos médiuns e determinar o limiar das sensações? Vários sistemas foram criados para esse fim e alguns são adotados no meio espírita por dirigentes sistemáticos. A leitura da aura é uma técnica de avaliação das condições espirituais das pessoas através da vidência. Mas é ponto pacífico no Espiritismo que a vidência não oferece nenhuma condição de segurança para servir de instrumento de pesquisa. Quanto a aura trata-se de uma irradiação perispirimal, extrapolação de eflúvios de energias que, segundo as pesquisas atuais da efluviografia, através das câmaras kirlian de fotografias, em campos imantados por alta freqüência elétrica, revelam constantes variações.
Essas variações correspondem aos vários estados emocionais da criatura, que podem alterar-se de uma maneira ou de outra pela simples tentativa de observá-las. Não há, até o momento, nenhum meio científico de se verificar objetivamente os graus de percepção mediúnica ou o grau de espiritualidade de uma pessoa. Além disso, o vidente que examina a aura de alguém sofre as mesmas variações provenientes da instabilidade psica e emocionais. Na Psicologia experimental avalia-se o grau das sensações e percepções no plano material concreto. Mas a mediunidade escapa inteiramente ao campo sensorial. Suas relações não são com a epiderme, mas com o espírito, o que vale dizer com as condições subjetivas do indivíduo. Essas tentativas de avaliação e classificação mediúnicas não passam de pretensões sem fundamento.
A mediunidade não depende de fatores orgânicos e não pode ser avaliada materialmente. Não está condicionada a peso nem medida. Determinar-lhe o grau sem esses dados é impossível. Espiritualmente não existe meios para sua avaliação. Ela escapa a todo critério quantitativo, pois não se constitui de quantidades de energia, mas de qualidade espiritual. No entanto, o método qualitativo não se aplica a ela, pois não há um fator espiritual único e permanente em suas manifestações. Estas são extremamente variáveis, pois dependem dos espíritos comunicantes. A diversidade de condições desses espíritos só poderia ser avaliada após verificações exaustivas e submetidas a cálculos diferenciais minuciosos. Mas acontece ainda que essa variabilidade não indica nada quanto ao grau da evolução do méédium.
Nenhum especialista criou ainda um sistema fundado em fatores seguros para qualquer avaliação. Tudo quanto se tem feito nesse campo é puramente hipotético. Por outro lado, há problema das condições circunstanciais do observador, em casos de vidência. O vidente joga sempre com probabilidades improváveis. Ele mesmo não pode ter certeza do que vê, pois numerosas formas de interferência podem perturbar a sua visão, como a sua maneira de encarar o ato mediúnico e a própria mediunidade, a sua posição individual no tocante aos critérios arbitrários de avaliação, as suas idiossincrasias e os seus desejos e esperanças com relação ao médium avaliado. Há outros vários fatores psicológicos e afetivos que podem também interferir no caso.
Insistimos nesses pormenores para que o leitor tenha uma idéia a respeito das dificuldades dessas tentativas que vêm sendo levadas a sério. Imagine-se ainda as questões de vaidade, de competição que fatalmente surgirão desses Processos imaginários e sem nenhuma utilidade. Os critérios psicológicos de avaliação da personalidade não podem também ser aplicados a este caso, pois na mediunidade as personalidades são multipias e inconstantes, havendo ainda o problema das personalidades anímicas, projeções de situações anteriores do médium em encarnações passadas. Onde a competência, é de quem, em nosso meio espírita, para superar todas essas dificuldades? E como entregar-se o caso a um especialista em avaliações que não conhece a doutrina nem dispõe de experiências mediúnicas?
Só poderíamos estabelecer uma escala de graus da mediunidade pelo critério objetivo da produtividade qualitativa. Os médiuns de graus mais elevados seriam os que apresentassem produção qualitativa superior, com maior proveito para o desenvolvimento do Espiritismo e maior influência no movimento doutrinário e, atingindo, ao mesmo tempo, maior interesse do público leigo. Mas então estaríamos também considerando um tipo de manifestação mediúnica como superior aos demais. Esse é o critério natural estabelecido pelo consenso do meio espírita. Essa avaliação natural dispensa medidas formais e judicativas, sempre sujeitas a enganos, erros e injustiças. Embora ocorram nele ou possam ocorrer injustiças, não se trata de um julgamento formal e pretensamente técnico.
O critério possível já foi estabelecido naturalmente, sem criar os graves problemas de excitação da vaidade dos médiuns e promoção de rivalidades no campo mediúnico. Mas como poderíamos atender, num critério formal, às numerosas áreas de serviço das manifestações mediúnicas, muitas das quais, importantíssimas, escapam ao conhecimento da maioria, ficando restritas a pequenos grupos? A alegação de que um critério de mensuração dos graus mediúnicos facilitaria o trabalho dos grupos e centros e o aproveitamento maior dos médiuns mais aptos ou flexíveis é também inútil e desnecessário. Os médiuns, como ensinou o Apóstoolo Paulo, têm suas missões específicas, seus campos próprios de trabalho.
Todos contribuem igualmente, cada qual no seu setor, para realização dos objetivos do Espiritismo, que são a elevação moral e espiritual da Humanidade, para que a Terra possa entrar no concerto dos mundos superiores. Nos centros e grupos, os médiuns tomam naturalmente os seus lugares e uns suprem, discretamente, as deficiências dos outros, segundo o critério dos guias espirituais. Essas qualificações pretensiosas de médiuns em maiores e menores, melhores e piores, a cargo de instituições supostamente dirigentes do movimento espírita, é uma invasão indébita da área que não nos pertence.
Já tivemos a oportunidade de saber o que ocorreu num centro de grande atividade, quando alguém teve a idéia pretensamente estimuladora de consultar os mensuradores de mediunidade sobre as condições dos médiuns do centro. Logo que chegaram os resultados falíveis das pesquisas das auras, surgiram desgostos e rivalidades. Ninguém perguntou pela validade desse veredicto implacável, nem se lembrou de também examinar, pelos dados comuns e informações naturais do meio espírita, qual o grau de conhecimento doutrinário, de moralidade e de fidelidade à doutrina que caracterizava os possíveis avaliadores. Pois também existe esse problema: quem, e com que autoridade moral e espiritual, está em condições de julgar o valor dos outros, e quem dispõe de autoridade espiritual para escolher os que vão fazer o julgamento?
Autoria de Herculano Pires
Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum
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Esta matéria é um estudo que talvez possa esclarecer a existência de Gruas Mediúnicos; Existiria uma escala de graus mediúnicos, no tocante ao poder ou capacidade dos médiuns? Poderíamos, como na Psicologia Experimental, medir a intensidade das percepções mediúnicas nos médiuns e determinar o limiar das sensações? Vários sistemas foram criados para esse fim e alguns são adotados no meio espírita por dirigentes sistemáticos. A leitura da aura é uma técnica de avaliação das condições espirituais das pessoas através da vidência. Mas é ponto pacífico no Espiritismo que a vidência não oferece nenhuma condição de segurança para servir de instrumento de pesquisa. Quanto a aura trata-se de uma irradiação perispirimal, extrapolação de eflúvios de energias que, segundo as pesquisas atuais da efluviografia, através das câmaras kirlian de fotografias, em campos imantados por alta freqüência elétrica, revelam constantes variações.
Essas variações correspondem aos vários estados emocionais da criatura, que podem alterar-se de uma maneira ou de outra pela simples tentativa de observá-las. Não há, até o momento, nenhum meio científico de se verificar objetivamente os graus de percepção mediúnica ou o grau de espiritualidade de uma pessoa. Além disso, o vidente que examina a aura de alguém sofre as mesmas variações provenientes da instabilidade psica e emocionais. Na Psicologia experimental avalia-se o grau das sensações e percepções no plano material concreto. Mas a mediunidade escapa inteiramente ao campo sensorial. Suas relações não são com a epiderme, mas com o espírito, o que vale dizer com as condições subjetivas do indivíduo. Essas tentativas de avaliação e classificação mediúnicas não passam de pretensões sem fundamento.
A mediunidade não depende de fatores orgânicos e não pode ser avaliada materialmente. Não está condicionada a peso nem medida. Determinar-lhe o grau sem esses dados é impossível. Espiritualmente não existe meios para sua avaliação. Ela escapa a todo critério quantitativo, pois não se constitui de quantidades de energia, mas de qualidade espiritual. No entanto, o método qualitativo não se aplica a ela, pois não há um fator espiritual único e permanente em suas manifestações. Estas são extremamente variáveis, pois dependem dos espíritos comunicantes. A diversidade de condições desses espíritos só poderia ser avaliada após verificações exaustivas e submetidas a cálculos diferenciais minuciosos. Mas acontece ainda que essa variabilidade não indica nada quanto ao grau da evolução do méédium.
Nenhum especialista criou ainda um sistema fundado em fatores seguros para qualquer avaliação. Tudo quanto se tem feito nesse campo é puramente hipotético. Por outro lado, há problema das condições circunstanciais do observador, em casos de vidência. O vidente joga sempre com probabilidades improváveis. Ele mesmo não pode ter certeza do que vê, pois numerosas formas de interferência podem perturbar a sua visão, como a sua maneira de encarar o ato mediúnico e a própria mediunidade, a sua posição individual no tocante aos critérios arbitrários de avaliação, as suas idiossincrasias e os seus desejos e esperanças com relação ao médium avaliado. Há outros vários fatores psicológicos e afetivos que podem também interferir no caso.
Insistimos nesses pormenores para que o leitor tenha uma idéia a respeito das dificuldades dessas tentativas que vêm sendo levadas a sério. Imagine-se ainda as questões de vaidade, de competição que fatalmente surgirão desses Processos imaginários e sem nenhuma utilidade. Os critérios psicológicos de avaliação da personalidade não podem também ser aplicados a este caso, pois na mediunidade as personalidades são multipias e inconstantes, havendo ainda o problema das personalidades anímicas, projeções de situações anteriores do médium em encarnações passadas. Onde a competência, é de quem, em nosso meio espírita, para superar todas essas dificuldades? E como entregar-se o caso a um especialista em avaliações que não conhece a doutrina nem dispõe de experiências mediúnicas?
Só poderíamos estabelecer uma escala de graus da mediunidade pelo critério objetivo da produtividade qualitativa. Os médiuns de graus mais elevados seriam os que apresentassem produção qualitativa superior, com maior proveito para o desenvolvimento do Espiritismo e maior influência no movimento doutrinário e, atingindo, ao mesmo tempo, maior interesse do público leigo. Mas então estaríamos também considerando um tipo de manifestação mediúnica como superior aos demais. Esse é o critério natural estabelecido pelo consenso do meio espírita. Essa avaliação natural dispensa medidas formais e judicativas, sempre sujeitas a enganos, erros e injustiças. Embora ocorram nele ou possam ocorrer injustiças, não se trata de um julgamento formal e pretensamente técnico.
O critério possível já foi estabelecido naturalmente, sem criar os graves problemas de excitação da vaidade dos médiuns e promoção de rivalidades no campo mediúnico. Mas como poderíamos atender, num critério formal, às numerosas áreas de serviço das manifestações mediúnicas, muitas das quais, importantíssimas, escapam ao conhecimento da maioria, ficando restritas a pequenos grupos? A alegação de que um critério de mensuração dos graus mediúnicos facilitaria o trabalho dos grupos e centros e o aproveitamento maior dos médiuns mais aptos ou flexíveis é também inútil e desnecessário. Os médiuns, como ensinou o Apóstoolo Paulo, têm suas missões específicas, seus campos próprios de trabalho.
Todos contribuem igualmente, cada qual no seu setor, para realização dos objetivos do Espiritismo, que são a elevação moral e espiritual da Humanidade, para que a Terra possa entrar no concerto dos mundos superiores. Nos centros e grupos, os médiuns tomam naturalmente os seus lugares e uns suprem, discretamente, as deficiências dos outros, segundo o critério dos guias espirituais. Essas qualificações pretensiosas de médiuns em maiores e menores, melhores e piores, a cargo de instituições supostamente dirigentes do movimento espírita, é uma invasão indébita da área que não nos pertence.
Já tivemos a oportunidade de saber o que ocorreu num centro de grande atividade, quando alguém teve a idéia pretensamente estimuladora de consultar os mensuradores de mediunidade sobre as condições dos médiuns do centro. Logo que chegaram os resultados falíveis das pesquisas das auras, surgiram desgostos e rivalidades. Ninguém perguntou pela validade desse veredicto implacável, nem se lembrou de também examinar, pelos dados comuns e informações naturais do meio espírita, qual o grau de conhecimento doutrinário, de moralidade e de fidelidade à doutrina que caracterizava os possíveis avaliadores. Pois também existe esse problema: quem, e com que autoridade moral e espiritual, está em condições de julgar o valor dos outros, e quem dispõe de autoridade espiritual para escolher os que vão fazer o julgamento?
Autoria de Herculano Pires
Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum
http://espadadeogum.blogspot.comRECOMENDE AQUI ESTE ARTIGO NO BOTÃO +1
Esta matéria é um estudo que talvez possa esclarecer a existência de Gruas Mediúnicos; Existiria uma escala de graus mediúnicos, no tocante ao poder ou capacidade dos médiuns? Poderíamos, como na Psicologia Experimental, medir a intensidade das percepções mediúnicas nos médiuns e determinar o limiar das sensações? Vários sistemas foram criados para esse fim e alguns são adotados no meio espírita por dirigentes sistemáticos. A leitura da aura é uma técnica de avaliação das condições espirituais das pessoas através da vidência. Mas é ponto pacífico no Espiritismo que a vidência não oferece nenhuma condição de segurança para servir de instrumento de pesquisa. Quanto a aura trata-se de uma irradiação perispirimal, extrapolação de eflúvios de energias que, segundo as pesquisas atuais da efluviografia, através das câmaras kirlian de fotografias, em campos imantados por alta freqüência elétrica, revelam constantes variações.
Essas variações correspondem aos vários estados emocionais da criatura, que podem alterar-se de uma maneira ou de outra pela simples tentativa de observá-las. Não há, até o momento, nenhum meio científico de se verificar objetivamente os graus de percepção mediúnica ou o grau de espiritualidade de uma pessoa. Além disso, o vidente que examina a aura de alguém sofre as mesmas variações provenientes da instabilidade psica e emocionais. Na Psicologia experimental avalia-se o grau das sensações e percepções no plano material concreto. Mas a mediunidade escapa inteiramente ao campo sensorial. Suas relações não são com a epiderme, mas com o espírito, o que vale dizer com as condições subjetivas do indivíduo. Essas tentativas de avaliação e classificação mediúnicas não passam de pretensões sem fundamento.
A mediunidade não depende de fatores orgânicos e não pode ser avaliada materialmente. Não está condicionada a peso nem medida. Determinar-lhe o grau sem esses dados é impossível. Espiritualmente não existe meios para sua avaliação. Ela escapa a todo critério quantitativo, pois não se constitui de quantidades de energia, mas de qualidade espiritual. No entanto, o método qualitativo não se aplica a ela, pois não há um fator espiritual único e permanente em suas manifestações. Estas são extremamente variáveis, pois dependem dos espíritos comunicantes. A diversidade de condições desses espíritos só poderia ser avaliada após verificações exaustivas e submetidas a cálculos diferenciais minuciosos. Mas acontece ainda que essa variabilidade não indica nada quanto ao grau da evolução do méédium.
Nenhum especialista criou ainda um sistema fundado em fatores seguros para qualquer avaliação. Tudo quanto se tem feito nesse campo é puramente hipotético. Por outro lado, há problema das condições circunstanciais do observador, em casos de vidência. O vidente joga sempre com probabilidades improváveis. Ele mesmo não pode ter certeza do que vê, pois numerosas formas de interferência podem perturbar a sua visão, como a sua maneira de encarar o ato mediúnico e a própria mediunidade, a sua posição individual no tocante aos critérios arbitrários de avaliação, as suas idiossincrasias e os seus desejos e esperanças com relação ao médium avaliado. Há outros vários fatores psicológicos e afetivos que podem também interferir no caso.
Insistimos nesses pormenores para que o leitor tenha uma idéia a respeito das dificuldades dessas tentativas que vêm sendo levadas a sério. Imagine-se ainda as questões de vaidade, de competição que fatalmente surgirão desses Processos imaginários e sem nenhuma utilidade. Os critérios psicológicos de avaliação da personalidade não podem também ser aplicados a este caso, pois na mediunidade as personalidades são multipias e inconstantes, havendo ainda o problema das personalidades anímicas, projeções de situações anteriores do médium em encarnações passadas. Onde a competência, é de quem, em nosso meio espírita, para superar todas essas dificuldades? E como entregar-se o caso a um especialista em avaliações que não conhece a doutrina nem dispõe de experiências mediúnicas?
Só poderíamos estabelecer uma escala de graus da mediunidade pelo critério objetivo da produtividade qualitativa. Os médiuns de graus mais elevados seriam os que apresentassem produção qualitativa superior, com maior proveito para o desenvolvimento do Espiritismo e maior influência no movimento doutrinário e, atingindo, ao mesmo tempo, maior interesse do público leigo. Mas então estaríamos também considerando um tipo de manifestação mediúnica como superior aos demais. Esse é o critério natural estabelecido pelo consenso do meio espírita. Essa avaliação natural dispensa medidas formais e judicativas, sempre sujeitas a enganos, erros e injustiças. Embora ocorram nele ou possam ocorrer injustiças, não se trata de um julgamento formal e pretensamente técnico.
O critério possível já foi estabelecido naturalmente, sem criar os graves problemas de excitação da vaidade dos médiuns e promoção de rivalidades no campo mediúnico. Mas como poderíamos atender, num critério formal, às numerosas áreas de serviço das manifestações mediúnicas, muitas das quais, importantíssimas, escapam ao conhecimento da maioria, ficando restritas a pequenos grupos? A alegação de que um critério de mensuração dos graus mediúnicos facilitaria o trabalho dos grupos e centros e o aproveitamento maior dos médiuns mais aptos ou flexíveis é também inútil e desnecessário. Os médiuns, como ensinou o Apóstoolo Paulo, têm suas missões específicas, seus campos próprios de trabalho.
Todos contribuem igualmente, cada qual no seu setor, para realização dos objetivos do Espiritismo, que são a elevação moral e espiritual da Humanidade, para que a Terra possa entrar no concerto dos mundos superiores. Nos centros e grupos, os médiuns tomam naturalmente os seus lugares e uns suprem, discretamente, as deficiências dos outros, segundo o critério dos guias espirituais. Essas qualificações pretensiosas de médiuns em maiores e menores, melhores e piores, a cargo de instituições supostamente dirigentes do movimento espírita, é uma invasão indébita da área que não nos pertence.
Já tivemos a oportunidade de saber o que ocorreu num centro de grande atividade, quando alguém teve a idéia pretensamente estimuladora de consultar os mensuradores de mediunidade sobre as condições dos médiuns do centro. Logo que chegaram os resultados falíveis das pesquisas das auras, surgiram desgostos e rivalidades. Ninguém perguntou pela validade desse veredicto implacável, nem se lembrou de também examinar, pelos dados comuns e informações naturais do meio espírita, qual o grau de conhecimento doutrinário, de moralidade e de fidelidade à doutrina que caracterizava os possíveis avaliadores. Pois também existe esse problema: quem, e com que autoridade moral e espiritual, está em condições de julgar o valor dos outros, e quem dispõe de autoridade espiritual para escolher os que vão fazer o julgamento?
Autoria de Herculano Pires
Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum
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Esta matéria é um estudo que talvez possa esclarecer a existência de Gruas Mediúnicos; Existiria uma escala de graus mediúnicos, no tocante ao poder ou capacidade dos médiuns? Poderíamos, como na Psicologia Experimental, medir a intensidade das percepções mediúnicas nos médiuns e determinar o limiar das sensações? Vários sistemas foram criados para esse fim e alguns são adotados no meio espírita por dirigentes sistemáticos. A leitura da aura é uma técnica de avaliação das condições espirituais das pessoas através da vidência. Mas é ponto pacífico no Espiritismo que a vidência não oferece nenhuma condição de segurança para servir de instrumento de pesquisa. Quanto a aura trata-se de uma irradiação perispirimal, extrapolação de eflúvios de energias que, segundo as pesquisas atuais da efluviografia, através das câmaras kirlian de fotografias, em campos imantados por alta freqüência elétrica, revelam constantes variações.
Essas variações correspondem aos vários estados emocionais da criatura, que podem alterar-se de uma maneira ou de outra pela simples tentativa de observá-las. Não há, até o momento, nenhum meio científico de se verificar objetivamente os graus de percepção mediúnica ou o grau de espiritualidade de uma pessoa. Além disso, o vidente que examina a aura de alguém sofre as mesmas variações provenientes da instabilidade psica e emocionais. Na Psicologia experimental avalia-se o grau das sensações e percepções no plano material concreto. Mas a mediunidade escapa inteiramente ao campo sensorial. Suas relações não são com a epiderme, mas com o espírito, o que vale dizer com as condições subjetivas do indivíduo. Essas tentativas de avaliação e classificação mediúnicas não passam de pretensões sem fundamento.
A mediunidade não depende de fatores orgânicos e não pode ser avaliada materialmente. Não está condicionada a peso nem medida. Determinar-lhe o grau sem esses dados é impossível. Espiritualmente não existe meios para sua avaliação. Ela escapa a todo critério quantitativo, pois não se constitui de quantidades de energia, mas de qualidade espiritual. No entanto, o método qualitativo não se aplica a ela, pois não há um fator espiritual único e permanente em suas manifestações. Estas são extremamente variáveis, pois dependem dos espíritos comunicantes. A diversidade de condições desses espíritos só poderia ser avaliada após verificações exaustivas e submetidas a cálculos diferenciais minuciosos. Mas acontece ainda que essa variabilidade não indica nada quanto ao grau da evolução do méédium.
Nenhum especialista criou ainda um sistema fundado em fatores seguros para qualquer avaliação. Tudo quanto se tem feito nesse campo é puramente hipotético. Por outro lado, há problema das condições circunstanciais do observador, em casos de vidência. O vidente joga sempre com probabilidades improváveis. Ele mesmo não pode ter certeza do que vê, pois numerosas formas de interferência podem perturbar a sua visão, como a sua maneira de encarar o ato mediúnico e a própria mediunidade, a sua posição individual no tocante aos critérios arbitrários de avaliação, as suas idiossincrasias e os seus desejos e esperanças com relação ao médium avaliado. Há outros vários fatores psicológicos e afetivos que podem também interferir no caso.
Insistimos nesses pormenores para que o leitor tenha uma idéia a respeito das dificuldades dessas tentativas que vêm sendo levadas a sério. Imagine-se ainda as questões de vaidade, de competição que fatalmente surgirão desses Processos imaginários e sem nenhuma utilidade. Os critérios psicológicos de avaliação da personalidade não podem também ser aplicados a este caso, pois na mediunidade as personalidades são multipias e inconstantes, havendo ainda o problema das personalidades anímicas, projeções de situações anteriores do médium em encarnações passadas. Onde a competência, é de quem, em nosso meio espírita, para superar todas essas dificuldades? E como entregar-se o caso a um especialista em avaliações que não conhece a doutrina nem dispõe de experiências mediúnicas?
Só poderíamos estabelecer uma escala de graus da mediunidade pelo critério objetivo da produtividade qualitativa. Os médiuns de graus mais elevados seriam os que apresentassem produção qualitativa superior, com maior proveito para o desenvolvimento do Espiritismo e maior influência no movimento doutrinário e, atingindo, ao mesmo tempo, maior interesse do público leigo. Mas então estaríamos também considerando um tipo de manifestação mediúnica como superior aos demais. Esse é o critério natural estabelecido pelo consenso do meio espírita. Essa avaliação natural dispensa medidas formais e judicativas, sempre sujeitas a enganos, erros e injustiças. Embora ocorram nele ou possam ocorrer injustiças, não se trata de um julgamento formal e pretensamente técnico.
O critério possível já foi estabelecido naturalmente, sem criar os graves problemas de excitação da vaidade dos médiuns e promoção de rivalidades no campo mediúnico. Mas como poderíamos atender, num critério formal, às numerosas áreas de serviço das manifestações mediúnicas, muitas das quais, importantíssimas, escapam ao conhecimento da maioria, ficando restritas a pequenos grupos? A alegação de que um critério de mensuração dos graus mediúnicos facilitaria o trabalho dos grupos e centros e o aproveitamento maior dos médiuns mais aptos ou flexíveis é também inútil e desnecessário. Os médiuns, como ensinou o Apóstoolo Paulo, têm suas missões específicas, seus campos próprios de trabalho.
Todos contribuem igualmente, cada qual no seu setor, para realização dos objetivos do Espiritismo, que são a elevação moral e espiritual da Humanidade, para que a Terra possa entrar no concerto dos mundos superiores. Nos centros e grupos, os médiuns tomam naturalmente os seus lugares e uns suprem, discretamente, as deficiências dos outros, segundo o critério dos guias espirituais. Essas qualificações pretensiosas de médiuns em maiores e menores, melhores e piores, a cargo de instituições supostamente dirigentes do movimento espírita, é uma invasão indébita da área que não nos pertence.
Já tivemos a oportunidade de saber o que ocorreu num centro de grande atividade, quando alguém teve a idéia pretensamente estimuladora de consultar os mensuradores de mediunidade sobre as condições dos médiuns do centro. Logo que chegaram os resultados falíveis das pesquisas das auras, surgiram desgostos e rivalidades. Ninguém perguntou pela validade desse veredicto implacável, nem se lembrou de também examinar, pelos dados comuns e informações naturais do meio espírita, qual o grau de conhecimento doutrinário, de moralidade e de fidelidade à doutrina que caracterizava os possíveis avaliadores. Pois também existe esse problema: quem, e com que autoridade moral e espiritual, está em condições de julgar o valor dos outros, e quem dispõe de autoridade espiritual para escolher os que vão fazer o julgamento?
Autoria de Herculano Pires
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Sábado, 5 de Março de 2011
Os mudras são os gestos simbólicos que são associados aos buddhas. Esses gestos são muito utilizados na iconografia hindu e buddhista.Mudra, uma palavra com muitos significados, é caracterizada como gesto, posicionamento místico das mãos, como selo ou também como símbolo. Estas posturas simbólicas dos dedos ou do corpo podem representar plasticamente determinados estados ou processos da consciências. Mas as posturas determinadas podem também, ao contrário, levar aos estados de consciência que simbolizam. Parece que os mudras originaram-se na dança indiana, que é considerada expressão da mais elevado religiosidade. [...] O significado espiritual dos mudras encontra sua expressão perfeita na arte indiana. Os gestos das divindades representadas na arte hinduísta e buddhista e os atributos que os acompanham simbolizam suas funções ou aludem a determinados acontecimentos mitológicos. [...] No decorrer dos séculos, os buddhas e bodhisattvas representados iconograficamente com seus gestos simbólicos e atributos propiciaram o estado de espírito próprio da meditação e criaram uma profunda atmosfera de crença.
(Ingrid Ramm-Bonwitt, Mudras)
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No buddhismo Vajrayana, os mudras possuem uma função especial: fazer oferendas ou criar uma conexão do praticante com o buddha que é invocado pela repetição dos mantras. Estes são os mais conhecidos: | Dhyana-mudra O gesto da meditação; mão direita sobre a esquerda, com as pontas dos polegares se tocando. Associado à meditação do buddha Shakyamuni sob a figueira de bodhi. Também é o gesto do dhyani-buddha Amitabha. |
|
| Bhumi-sparsha-mudra O gesto de tocar a terra; as pontas dos dedos da mão direita tocam o chão. Associado à firmeza inabalável do buddha Shakyamuni que, logo após atingir a iluminação, invocou a terra como testemunha de sua iluminação. Também é o gesto do dhyani-buddha Akshobhya. Vipashyin, o primeiro buddha, que atingiu a iluminação sob uma árvorepatali, é representado fazendo este gesto com as duas mãos. |
|
| Abhaya-mudra O gesto da proteção ou destemor; a mão direita fica erguida e com os dedos levantados. Associado à benevolência do buddha Shakyamuni, que domou um elefante selvagem com este gesto. Também é o gesto do dhyani-buddha Amoghasiddhi. |
|
| Varada-mudra O gesto da misericórdia ou realização dos desejos; a mão fica direita voltada para frente com os dedos abaixados. Associado à generosidade e compaixão do buddha Shakyamuni e ao dhyani-buddha Ratnasambhava. Krakuchandra, o quarto buddha, que atingiu a iluminação sob uma árvore sirisa, é representado fazendo este gesto com a mão direita e segundo uma ponta de seu manto com a mão esquerda. |
|
| Vitarka-mudra O gesto da explicação; as pontas dos dedos polegar e indicador da mão direita ficam se tocando. Em uma variante, a mão direita faz o Abhaya-mudra e a mão faz o Varada-mudra. Associado às explicações do buddha Shakyamuni e ao dhyani-buddha Vairochana. Shikin, o segundo buddha, que atingiu a iluminação sob um lótus branco, aparece fazendo este gesto com a mão direita; com a esquerda no colo, ele toca os dedos polegar e médio. Kanakamuni, o quinto buddha, que atingiu a ilumonação sob uma árvore udumbara, é representado fazendo este gesto com a mão direta; sua mão esquerda repousa sobre o colo, fazendo o avakasha-mudra, o gesto do ócio. |
|
| Dharma-chakra-mudra O gesto da roda do Dharma; ambas as mãos fazendo o gesto anterior. Este gesto é associado ao ensinamento de buddha Shakyamuni, ao futuro buddha Maitreya e, às vezes, é utilizado em representações do dhyani-buddha Vairochana. Este gesto também é usado para representar o terceiro buddha, Vishvabhu, que atingiu a iluminação sob uma árvore sala. |
|
| Buddha-shramana-mudra O gesto da renúncia de Buddha, da eliminação do apego. Semelhante ao abhaya-mudra, mas a mão direita fica sobre o joelho ao invés de erguida. Kashyapa, o sexto buddha, que atingiu a iluminação sobre uma árvore banyan, é representado fazendo este gesto. |
|
| Tarjani-mudra O gesto da eliminação de negatividades. |
|
| Buthadamara-mudra O gesto da proteção. |
|
| Namaskara-mudra O gesto da oração. |
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Emidio de Ogum
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