Domingo, 18 de Abril de 2010

Bori iniciação à religião


Da fusão da palavra bó, que em ioruba significa oferenda, com ori, que quer dizer cabeça, surge o termo bori, que literalmente traduzido significa “ Oferenda à Cabeça”. Do ponto de vista da interpretação do ritual, pode – se afirmar que o bori é uma iniciação à religião, na realidade, a grande iniciação, sem a qual nenhum noviço pode passar pelos rituais de raspagem, ou seja, pela iniciação ao sacerdócio. Sendo assim, quem deu bori é ( Iésè órìsà ).
            Cada pessoa, antes de nascer escolhe o seu ori, o seu princípio individual, a sua cabeça. Ele revela que cada ser humano é único, tendo escolhido suas próprias potencialidades. Odu é o caminho pelo qual se chega à plena realização de orí, portanto não se pode cobiçar as conquistas do outro. Cada um, como ensina Orunmilá – Ifá, deve ser grande em seu próprio caminho, pois, embora se escolha o ori antes de nascer na Terra, os caminhos vão sendo traçados ao longo da vida.

            Exu, por exemplo, nos mostra a encruzilhada, ou seja, revela que temos vários caminhos a escolher. Ponderar e escolher a trajetória mais adequada é tarefa que cabe a cada ori, por isso o equilíbrio e a clareza são fundamentais na hora da decisão e é por meio do bori que tudo é adquirido.
            Os mais antigos souberam que Ajalá é o orixáfunfun responsável pela criação de ori. Dessa forma, ensinaram – nos que Oxalá sempre deve ser evocado na cerimônia de bori. Yemanja é a mãe da individualidade e por essa razão está diretamente relacionada a orí, sendo imprescindível a sua participação no ritual.

            A própria cabeça é síntese de caminhos entrecruzados. A individualidade e a iniciação (que são únicas e acabem, muitas vezes, se configurando como sinônimos) começam no ori, que ao mesmo tempo apota para as quatro direções.

OJUORI – A TESTA
ICOCO ORI – A NUCA
OPA OTUM – O LADO DIREITO
OPA OSSI – O LADO ESQUERDO


Da mesma forma, a Terra também é dividida em quatro pontos: norte, sul, leste e oeste; o centro é a referencia, logo toda pessoa deve se colocar como o centro do mundo, tendo à sua volta os pontos cardeais: os caminhos a escolher e seguir. A cabeça é uma síntese do mundo, com todas as possibilidades e contradições.
            Na África, ori é considerado um deus, alias, o primeiro que deve ser cultuado, mas é também, junto com o sopro da vida (emi) e o organismo (ese), um conceito fundamental para compreender os ritos relacionados a vida, como axexê (asesé). Nota – se a importância desses elementos, sobretudo o ori, pelos oriquis com que são evocados: 
O bori prepara a cabeça para que o orixá possa manifestar – se plenamente. Há um provérbio nagô que diz: Orí buru kó si orisá. É o bori que torna a cabeça ruim não tem orixá. É o bori que torna a cabeça boa. Entre as oferendas que são feitas ao ori algumas merecem menção especial. É o caso da galinha – d’angola, chamada nos candomblés de etum ou konkém, que é o maior símbolo de individuação e representa a própria iniciação. A etun é adoxu (adosú), ou seja, é feita nos mistérios do orixá. Ela já nasce com exu, por isso relaciona – se com começo e fim, com a vida e a morte, por isso está no bori e no axexê.

             O peixe representa as potencialidades, pois a imensidão do oceano é a sua casa e a liberdade o seu próprio caminho. As comidas brancas, principalmente os grãos, evocam fertilidade e fartura. Flores, que aguardam a germinação, e frutas, os produtos da flor germinação, simbolizam fartura e riqueza.

            O pombo branco é o maior símbolo do poder criador, portanto não pode faltar. A noz cola, isto é, o obi é sempre o primeiro alimento oferecido a ori; é a boa semente que se planta e espera – se que dê bons frutos.
            Todos os elementos que constituem a oferenda à cabeça exprimem desejos comuns a todas as pessoas: paz, tranqüilidade, saúde, prosperidade, riqueza, boa sorte, amor, longevidade, mas cabe ao ori de cada um eleger prioridades e, uma vez cultuado como se deve, proporciona-las aos seus filhos.

            NUNCA SE ESQUEÇA: ORIXÁ COMEÇA COM ORI.



Sarava a todos Irmãos
Emidio de Ogum
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Bori iniciação à religião


Da fusão da palavra bó, que em ioruba significa oferenda, com ori, que quer dizer cabeça, surge o termo bori, que literalmente traduzido significa “ Oferenda à Cabeça”. Do ponto de vista da interpretação do ritual, pode – se afirmar que o bori é uma iniciação à religião, na realidade, a grande iniciação, sem a qual nenhum noviço pode passar pelos rituais de raspagem, ou seja, pela iniciação ao sacerdócio. Sendo assim, quem deu bori é ( Iésè órìsà ).
            Cada pessoa, antes de nascer escolhe o seu ori, o seu princípio individual, a sua cabeça. Ele revela que cada ser humano é único, tendo escolhido suas próprias potencialidades. Odu é o caminho pelo qual se chega à plena realização de orí, portanto não se pode cobiçar as conquistas do outro. Cada um, como ensina Orunmilá – Ifá, deve ser grande em seu próprio caminho, pois, embora se escolha o ori antes de nascer na Terra, os caminhos vão sendo traçados ao longo da vida.

            Exu, por exemplo, nos mostra a encruzilhada, ou seja, revela que temos vários caminhos a escolher. Ponderar e escolher a trajetória mais adequada é tarefa que cabe a cada ori, por isso o equilíbrio e a clareza são fundamentais na hora da decisão e é por meio do bori que tudo é adquirido.
            Os mais antigos souberam que Ajalá é o orixáfunfun responsável pela criação de ori. Dessa forma, ensinaram – nos que Oxalá sempre deve ser evocado na cerimônia de bori. Yemanja é a mãe da individualidade e por essa razão está diretamente relacionada a orí, sendo imprescindível a sua participação no ritual.

            A própria cabeça é síntese de caminhos entrecruzados. A individualidade e a iniciação (que são únicas e acabem, muitas vezes, se configurando como sinônimos) começam no ori, que ao mesmo tempo apota para as quatro direções.

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Da mesma forma, a Terra também é dividida em quatro pontos: norte, sul, leste e oeste; o centro é a referencia, logo toda pessoa deve se colocar como o centro do mundo, tendo à sua volta os pontos cardeais: os caminhos a escolher e seguir. A cabeça é uma síntese do mundo, com todas as possibilidades e contradições.
            Na África, ori é considerado um deus, alias, o primeiro que deve ser cultuado, mas é também, junto com o sopro da vida (emi) e o organismo (ese), um conceito fundamental para compreender os ritos relacionados a vida, como axexê (asesé). Nota – se a importância desses elementos, sobretudo o ori, pelos oriquis com que são evocados: 
O bori prepara a cabeça para que o orixá possa manifestar – se plenamente. Há um provérbio nagô que diz: Orí buru kó si orisá. É o bori que torna a cabeça ruim não tem orixá. É o bori que torna a cabeça boa. Entre as oferendas que são feitas ao ori algumas merecem menção especial. É o caso da galinha – d’angola, chamada nos candomblés de etum ou konkém, que é o maior símbolo de individuação e representa a própria iniciação. A etun é adoxu (adosú), ou seja, é feita nos mistérios do orixá. Ela já nasce com exu, por isso relaciona – se com começo e fim, com a vida e a morte, por isso está no bori e no axexê.

             O peixe representa as potencialidades, pois a imensidão do oceano é a sua casa e a liberdade o seu próprio caminho. As comidas brancas, principalmente os grãos, evocam fertilidade e fartura. Flores, que aguardam a germinação, e frutas, os produtos da flor germinação, simbolizam fartura e riqueza.

            O pombo branco é o maior símbolo do poder criador, portanto não pode faltar. A noz cola, isto é, o obi é sempre o primeiro alimento oferecido a ori; é a boa semente que se planta e espera – se que dê bons frutos.
            Todos os elementos que constituem a oferenda à cabeça exprimem desejos comuns a todas as pessoas: paz, tranqüilidade, saúde, prosperidade, riqueza, boa sorte, amor, longevidade, mas cabe ao ori de cada um eleger prioridades e, uma vez cultuado como se deve, proporciona-las aos seus filhos.

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Terça-feira, 2 de Fevereiro de 2010

Assentamentos da Umbanda

Amigos a postagem de hoje é muito ampla pois a bebida alcoólica é muito utilizada em vários templos e para várias finalidade, hoje quero falar do uso da bebida alcoólica nos assentamentos.
Primeiramente assentamento é um agrado feito aos Orixás ou entidades para determinado fim, alguns terreiros chamam de obrigação ou oferenda. Qualquer assentamento deve respeitar aquilo que a entidade ou o Orixá usa ou gosta,isto é, ferramentas que o Orixá utilizará para determinado fim.
Para o pleno sucesso do assentamento devemos manipular os quatro elementos principais: Água, Fogo, Terra e Ar. Por exemplo:
Num assentamento para o Caboclo X assentamos normalmente frutas, o sumo da fruta já é a Água contida no assentamento, o fogo pode ser as velas, o ar pode ser usado um incenso e a terra é onde foi assentada a oferenda, não podemos esquecer que na maioria dos assentamentos aos Caboclos utilizamos o vinho. Mas para que serve o vinho?
Conhecemos os quatro elementos, mas existe um outro elemento que chama-se éter, o éter aqui falado nada mais é que o agente movimentador, o manipulador da mesa assentada pode ser ele a fé ou o amor, ou até na magia negra o ódio. A bebida alcoólica serve como ponte de ligação do éter é ela que faz a movimentação da mesa, note que difícilmente se tem um assentamento sem a bebida alcoólica ouso até dizer que seria impossível um assentamento não ter o uso da bebida, salvo o caso das almas onde a bebida ofertada na maioria das casas é a água e das crianças que é o guaraná. segue abaixo algumas bebidas utilizadas frequentemente nos assentamentos e suas ligações.

Água-> utilizada para as almas e para Oxalá
Vinho Tinto Seco-> Caboclos e Oxossí
Vinho Tinto Suave-> Pretos-Velhos* e Xangô
Cerveja Clara->Boiadeiros* e Ogum
Vinho Licoroso-> Obaluaye
Licor-> Mamãe Oxum
Champagne Branca-> Iemanjá
Guaraná-> São Cosme e Damião e Crianças
Pinga (marafo) -> Baianos*
Batidas-> Baianos*
Água de coco-> Baianos*, alguns Caboclos e algumas crianças.
Conhaque-> Marinheiros*
Run-> Marinheiros*
Wisky-> Exus*
Champagne Rosê (vermelha)-> Pomba-Gira*
Café-> Pretos-Velhos*

* Dependendo da linha da entidade varia.


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Assentamentos da Umbanda

Amigos a postagem de hoje é muito ampla pois a bebida alcoólica é muito utilizada em vários templos e para várias finalidade, hoje quero falar do uso da bebida alcoólica nos assentamentos.
Primeiramente assentamento é um agrado feito aos Orixás ou entidades para determinado fim, alguns terreiros chamam de obrigação ou oferenda. Qualquer assentamento deve respeitar aquilo que a entidade ou o Orixá usa ou gosta,isto é, ferramentas que o Orixá utilizará para determinado fim.
Para o pleno sucesso do assentamento devemos manipular os quatro elementos principais: Água, Fogo, Terra e Ar. Por exemplo:
Num assentamento para o Caboclo X assentamos normalmente frutas, o sumo da fruta já é a Água contida no assentamento, o fogo pode ser as velas, o ar pode ser usado um incenso e a terra é onde foi assentada a oferenda, não podemos esquecer que na maioria dos assentamentos aos Caboclos utilizamos o vinho. Mas para que serve o vinho?
Conhecemos os quatro elementos, mas existe um outro elemento que chama-se éter, o éter aqui falado nada mais é que o agente movimentador, o manipulador da mesa assentada pode ser ele a fé ou o amor, ou até na magia negra o ódio. A bebida alcoólica serve como ponte de ligação do éter é ela que faz a movimentação da mesa, note que difícilmente se tem um assentamento sem a bebida alcoólica ouso até dizer que seria impossível um assentamento não ter o uso da bebida, salvo o caso das almas onde a bebida ofertada na maioria das casas é a água e das crianças que é o guaraná. segue abaixo algumas bebidas utilizadas frequentemente nos assentamentos e suas ligações.

Água-> utilizada para as almas e para Oxalá
Vinho Tinto Seco-> Caboclos e Oxossí
Vinho Tinto Suave-> Pretos-Velhos* e Xangô
Cerveja Clara->Boiadeiros* e Ogum
Vinho Licoroso-> Obaluaye
Licor-> Mamãe Oxum
Champagne Branca-> Iemanjá
Guaraná-> São Cosme e Damião e Crianças
Pinga (marafo) -> Baianos*
Batidas-> Baianos*
Água de coco-> Baianos*, alguns Caboclos e algumas crianças.
Conhaque-> Marinheiros*
Run-> Marinheiros*
Wisky-> Exus*
Champagne Rosê (vermelha)-> Pomba-Gira*
Café-> Pretos-Velhos*

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Amigos a postagem de hoje é muito ampla pois a bebida alcoólica é muito utilizada em vários templos e para várias finalidade, hoje quero falar do uso da bebida alcoólica nos assentamentos.
Primeiramente assentamento é um agrado feito aos Orixás ou entidades para determinado fim, alguns terreiros chamam de obrigação ou oferenda. Qualquer assentamento deve respeitar aquilo que a entidade ou o Orixá usa ou gosta,isto é, ferramentas que o Orixá utilizará para determinado fim.
Para o pleno sucesso do assentamento devemos manipular os quatro elementos principais: Água, Fogo, Terra e Ar. Por exemplo:
Num assentamento para o Caboclo X assentamos normalmente frutas, o sumo da fruta já é a Água contida no assentamento, o fogo pode ser as velas, o ar pode ser usado um incenso e a terra é onde foi assentada a oferenda, não podemos esquecer que na maioria dos assentamentos aos Caboclos utilizamos o vinho. Mas para que serve o vinho?
Conhecemos os quatro elementos, mas existe um outro elemento que chama-se éter, o éter aqui falado nada mais é que o agente movimentador, o manipulador da mesa assentada pode ser ele a fé ou o amor, ou até na magia negra o ódio. A bebida alcoólica serve como ponte de ligação do éter é ela que faz a movimentação da mesa, note que difícilmente se tem um assentamento sem a bebida alcoólica ouso até dizer que seria impossível um assentamento não ter o uso da bebida, salvo o caso das almas onde a bebida ofertada na maioria das casas é a água e das crianças que é o guaraná. segue abaixo algumas bebidas utilizadas frequentemente nos assentamentos e suas ligações.

Água-> utilizada para as almas e para Oxalá
Vinho Tinto Seco-> Caboclos e Oxossí
Vinho Tinto Suave-> Pretos-Velhos* e Xangô
Cerveja Clara->Boiadeiros* e Ogum
Vinho Licoroso-> Obaluaye
Licor-> Mamãe Oxum
Champagne Branca-> Iemanjá
Guaraná-> São Cosme e Damião e Crianças
Pinga (marafo) -> Baianos*
Batidas-> Baianos*
Água de coco-> Baianos*, alguns Caboclos e algumas crianças.
Conhaque-> Marinheiros*
Run-> Marinheiros*
Wisky-> Exus*
Champagne Rosê (vermelha)-> Pomba-Gira*
Café-> Pretos-Velhos*

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Para o pleno sucesso do assentamento devemos manipular os quatro elementos principais: Água, Fogo, Terra e Ar. Por exemplo:
Num assentamento para o Caboclo X assentamos normalmente frutas, o sumo da fruta já é a Água contida no assentamento, o fogo pode ser as velas, o ar pode ser usado um incenso e a terra é onde foi assentada a oferenda, não podemos esquecer que na maioria dos assentamentos aos Caboclos utilizamos o vinho. Mas para que serve o vinho?
Conhecemos os quatro elementos, mas existe um outro elemento que chama-se éter, o éter aqui falado nada mais é que o agente movimentador, o manipulador da mesa assentada pode ser ele a fé ou o amor, ou até na magia negra o ódio. A bebida alcoólica serve como ponte de ligação do éter é ela que faz a movimentação da mesa, note que difícilmente se tem um assentamento sem a bebida alcoólica ouso até dizer que seria impossível um assentamento não ter o uso da bebida, salvo o caso das almas onde a bebida ofertada na maioria das casas é a água e das crianças que é o guaraná. segue abaixo algumas bebidas utilizadas frequentemente nos assentamentos e suas ligações.

Água-> utilizada para as almas e para Oxalá
Vinho Tinto Seco-> Caboclos e Oxossí
Vinho Tinto Suave-> Pretos-Velhos* e Xangô
Cerveja Clara->Boiadeiros* e Ogum
Vinho Licoroso-> Obaluaye
Licor-> Mamãe Oxum
Champagne Branca-> Iemanjá
Guaraná-> São Cosme e Damião e Crianças
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Água de coco-> Baianos*, alguns Caboclos e algumas crianças.
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Para o pleno sucesso do assentamento devemos manipular os quatro elementos principais: Água, Fogo, Terra e Ar. Por exemplo:
Num assentamento para o Caboclo X assentamos normalmente frutas, o sumo da fruta já é a Água contida no assentamento, o fogo pode ser as velas, o ar pode ser usado um incenso e a terra é onde foi assentada a oferenda, não podemos esquecer que na maioria dos assentamentos aos Caboclos utilizamos o vinho. Mas para que serve o vinho?
Conhecemos os quatro elementos, mas existe um outro elemento que chama-se éter, o éter aqui falado nada mais é que o agente movimentador, o manipulador da mesa assentada pode ser ele a fé ou o amor, ou até na magia negra o ódio. A bebida alcoólica serve como ponte de ligação do éter é ela que faz a movimentação da mesa, note que difícilmente se tem um assentamento sem a bebida alcoólica ouso até dizer que seria impossível um assentamento não ter o uso da bebida, salvo o caso das almas onde a bebida ofertada na maioria das casas é a água e das crianças que é o guaraná. segue abaixo algumas bebidas utilizadas frequentemente nos assentamentos e suas ligações.

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Vinho Tinto Seco-> Caboclos e Oxossí
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Num assentamento para o Caboclo X assentamos normalmente frutas, o sumo da fruta já é a Água contida no assentamento, o fogo pode ser as velas, o ar pode ser usado um incenso e a terra é onde foi assentada a oferenda, não podemos esquecer que na maioria dos assentamentos aos Caboclos utilizamos o vinho. Mas para que serve o vinho?
Conhecemos os quatro elementos, mas existe um outro elemento que chama-se éter, o éter aqui falado nada mais é que o agente movimentador, o manipulador da mesa assentada pode ser ele a fé ou o amor, ou até na magia negra o ódio. A bebida alcoólica serve como ponte de ligação do éter é ela que faz a movimentação da mesa, note que difícilmente se tem um assentamento sem a bebida alcoólica ouso até dizer que seria impossível um assentamento não ter o uso da bebida, salvo o caso das almas onde a bebida ofertada na maioria das casas é a água e das crianças que é o guaraná. segue abaixo algumas bebidas utilizadas frequentemente nos assentamentos e suas ligações.

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Vinho Tinto Seco-> Caboclos e Oxossí
Vinho Tinto Suave-> Pretos-Velhos* e Xangô
Cerveja Clara->Boiadeiros* e Ogum
Vinho Licoroso-> Obaluaye
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